Capítulo 13💞

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INDICO OUVIR A MÚSICA NO APP, RESSO. 

Destino... Às vezes ele é injusto ou justo, depende do ponto de      vista. Ele ocasionalmente pode tirar algo valioso no momento     mais importante, para sempre ou apenas por um tempo para  que perceba o que você não pode, hipótese alguma, perder...   

10:30        

    O dia amanheceu ensolarado e tranquilo em Brasília, com a maioria dos torcedores flamenguistas ansiosos para assistir o jogo. Diferente do Rio de Janeiro, que está com um tempo chuvoso logo de manhã, que serviu apenas para Ava ficar com mais preguiça de sair do quarto de descanso do hospital, depois de passar a madrugada salvando a vida de um bebê, seria óbvio o esgotamento. 

    Os internos que assistiram de camarote a cirurgia, ficaram em êxtase, doidos para serem os próximos internos à ficarem um dia com ela. Eles sabiam que ela era a melhor médica do país eleita por três anos seguidos, sabiam que com ela eles chegariam longe em suas carreira recém começadas. Ela os ensinava, cada dia um grupo de quatro internos diferentes e o restante ficavam com os residente, que também eram super aptos e qualificados para um hospital de cinco estrelas.

     Há uma distância considerável do hospital, estava um caminhão de carga, aqueles que possui mais de 30 metros de comprimento, o motorista estava à espera de uma informação, que para ele não era tão importante mas assim que recebeu uma certa quantia, acabou se tornando. Demorou apenas meia hora para ele receber uma mensagem, que dizia que a médica tinha acabado de sair do hospital em seu Jeep. O motorista deu partida, indo para o próximo cruzamento.

     Ava ficavam ansiosa na medida que escutava o narrador do jogo de seu futuro namorado, a narrativa ficava acelerada, o atacante estava pronto para marcar seu gol no final do primeiro tempo. Quando o semáforo foi aberto, ela pôde seguir em frente à caminho de sua casa mas foi impedida pelo o caminhão em alta velocidade, que veio à colidir contra a lateral de seu carro o fazendo girar para o outro lado da pista. 

  O trânsito parou com o Jeep e o caminhão prenderam o tráfego de veículos

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  O trânsito parou com o Jeep e o caminhão prenderam o tráfego de veículos. O motorista saiu do seu caminhão intacto, comparado ao carro da loira, fingindo desespero, tentando chegar até os destroços do carro da loira. Já se escutava as sirenes, o helicóptero de alguma emissora de TV mostrando, o acidente tão desejado por Rafaella. 

  O carro estava com um grande risco de explodir, a gasolina estava vazando

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  O carro estava com um grande risco de explodir, a gasolina estava vazando. A Ava estava desnorteada, estava com a visão turva, sua audição falhada, algo tinha a perfurado no abdômen, ela não respirava o suficiente para o oxigênio chegar ao cérebro e sabia que logo iria perder a consciência, segundos depois foi exatamente o que aconteceu. 

    Ela sabia que estava mal. Sabia que poderia perde-lo, que havia a possibilidade de nunca viver o amor que tanto sonhara nas últimas semanas, na qual almejava a todo momento. Bombeiros e ambulâncias, chegaram começando seus procedimentos necessários para que a vítima sobreviva nesse meio tempo.

    Nessa altura, o jogo estava acabando com uma grande vitória de 3x0 para o Flamengo. Gabriel não tinha voltado para o jogo no segundo tempo, ele sentia que tinha algo errado, não estava concentrado o suficiente para continuar jogando, tinha algo inverídico.  Os profissionais conseguiram tira-la depois de seis minutos dos apertos do carro a colocando na maca.

- Paciente feminina, cerca de 30 anos. Paciente vindo do centro com história de colisão carro e caminhão há cerva de 1 hora. Refere perda rápida de consciência no momento do trauma. No momento queixa-se de desconforto respiratório, dor em membro superior esquerdo, com dificuldade para mobilização e escoriações pelo corpo. Recentemente inconsciente. - O moreno de olhos verdes falou logo depois de verificar a paciente.

-  Vias Aéreas pérvias, queixa de dor cervical, inclusive à mobilização ativa e passiva, com necessidade de colar cervical. - A ruiva, a mais nova dos profissionais fala ao escutar Ava gemer de dor ao ser tocada, ainda sem consciência.

 - Respiração comprometida. Apresentou dor à palpação e durante a inspiração curta. Murmúrio vesicular presente em ambos os hemitóraces. - O capitão dos bombeiros fala inserindo a máscara de oxigênio e puxando a maca para dentro da ambulância, ajudando os paramédicos.

- Prevenção de hipotermia com cobertor. Escoriações e dor à mobilização de membro superior esquerdo. Escoriações em dorso. - O paramédico informa suas ações, quando a porta foi fechada e a ambulância deu partida em direção ao Hospital Albuquerque. 

- Solicitado exames complementares, mais avaliação com neurocirurgia, com ortopedia e analgesia. - A paramédica afirma e logo respirando aliviada pela sua antiga residente estar estável.    

- Tudo bem, Vi? - O paramédico perguntou preocupado ao ver sua parceira de turno deixar um suspiro de preocupação escapar.

- Estou, Ricardo. Ela é Ava Albuquerque, me formei no hospital dela. Ela me ajudou tanto, na época ela notou primeiro que eu que não me sentia bem em uma sala de cirurgia mas ela me ajudou a continuar na área da saúde, a fazer o que amo. A profissional que sou hoje, eu devo a ela. - Viviane sorri ao lembrar de sua carreira para a residência, lembrava da paciência da loira de ensinar seus internos a cada dia.

- Vai ligar para alguém da família dela? -  Ricardo pergunta verificando o soro.

- Vou. - Viviane pega a bolça da mais velha, pegando seu celular e selecionando o número de emergência.

11:55 MARÍLIA 

 - Augusto! Não corre! - Desde que Guto aprendeu a andar, ele não para mais. - Vem, meu amor, vamos tomar um banho quentinho. - Falei para ele o pegando no colo, subindo a escada para seu quartinho. - Daqui a pouco a titia chega para conta a fofoca do ano, do esperado encontro do século. - O mesmo gargalha como se tivesse entendido algo e  beijo seu pescoço. - Gostoso. - Dei banho dele e voltamos para a sala enquanto dava de mama para o pequeno, até o silêncio ser quebrado pelo o toque do meu celular. - Alô. 

-  Boa tarde, aqui é a paramédica do Hospital Albuquerque, infelizmente,  Ava deu entrada em estado grave. - A menina falou nervosa e eu? Caí sentada no sofá perdendo o fôlego e logo vejo Maria vir em minha direção.

- Aconteceu algo? - Ela perguntou, eu não conseguia falar e passei o celular para ela. Maria foi conversar com a paramédica e fiquei paralisada, não sabia se corria para o hospital, se ligava para o Everton, eu não sei.

- Marília, vamos, levanta. - Maria vem toda apavorada tirando o Guto dos meus braços e me acordando do transe. - Acorda, Mari. Vai para o hospital agora. - Ela falou puxando o meu braço me acordando de vez.

- Eu vou, cadê a chave? - Falei levantando rápido e peguei a chave na mesa de centro quando achei. Saí de casa tentando não sofrer um acidente. 

CONTINUA...

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UM AMOR  VERDADEIRO- FLAMENGOWhere stories live. Discover now