Ava Albuquerque, fazia parte de um esquadrão militar que escoltava médicos da organização dos médicos sem fronteiras por seis meses na África, aos vinte anos. Ao retornar à sua cidade resolveu se formar em medicina e algumas de suas especializações...
Nesse momento, Gabriel se encontrara beijando uma ruiva no elevador do prédio do apartamento da mesma. Ele estava seguindo um conselho de seu primo, Fábio, o mesmo disse que ele devia ficar com alguém, se divertir, pois já havia notado que o jogador ficava apenas do lado da mulher dos seus sonhos, acabou o convencendo a sair.
O som das portas do elevador abrindo os fizeram se separarem, a mulher saiu o puxando pela mão até a porta de apartamento. Ao entrarem a ruiva toma a iniciativa, o beijando contra a parede, os beijos rolaram até o sofá onde ela sentou no colo do tatuado e começou a se movimentar.
GABRIEL
Eu não estava bem, parecia que eu estava traindo a Ava e realmente estava. Eu estava mentindo para mim e para ela, eu não devia ter escutado o Fábio, devia estar ao lado da minha loira. Acordei dos meus pensamentos quando ouvi um gemido dela no meu colo e o mais impressionante era que eu não estava excitado, então parei.
- Desculpa....é...ruiva. - Falei me soltando dela me levantando do sofá. - Tenho que ir.
- Como assim?! - Esbravejou se levantando. - Você me trouxe até aqui para nada?
- Pelo menos você está em casa. - Falei virando as costas indo para a saída. - Não vai rolar.
Entrei no elevador escutando a mulher se descabelando dentro de seu apartamento. - Mulher maluca. - Fui para casa correndo para tomar banho e voltar para o hospital. Alguns meses atrás conheci meus futuros sogros, graças à Deus a doação de sangue foi um sucesso. Ava já tinha retirado os gessos, já não tinha mais hematomas pelo corpo, não respirava sob aparelhos, só faltava ela acordar e voltar para mim. Entrei no quarto indo direto deitar ao lado dela.
- Volta para mim, minha loira. - Falei com a voz embargada, seguro sua mão a acariciando e com a outra passeando pelo seu rosto. - Não aguento mais passar esse tempo todo apenas sonhando com você e não realiza-los ao seu lado. Só quero você, te quero muito, Ava. - Deitei minha cabeça em sua barriga deixando lágrimas caírem. - Eu te amo.
AVA
- Gente, está na hora! - Gritei chamando o pessoal, atrás da mesa azul e rosa junto do Gabriel.
- Aposto que é a nossa menininha. - Meu marido falou abraçado- me atrás acariciando minha barriga gigante.
- Eu tenho certeza que é o nosso Luke. - Falo em tom provocativa, debochando dele.
- Quer apostar? - Fala me virando de frente para ele apertando minha cintura.
- Quero mas o que? - O olhei com um sorriso sugestivo.
- Você tem que acordar para descobrir...
Abro os olhos acompanhados por uma respiração ofegante. Ao olhar o redor reconhecendo o lugar, desço meu olhar para minha barriga onde tinha um moreno tatuado, meu moreno. Levei minha mão com um pouco de dificuldade até seu cabelo, meu corpo estava pesado por ficar muito tempo parada mas não sei quanto tempo exatamente.
- Meu....moreno. - Falei com a voz fraquinha com a garganta seca.
- Loira? - Falou ainda deitado sem me olhar, talvez estivesse esperando uma confirmação.
- Oi. - Sussurrei sorrindo o vendo levantar e começar a distribuir beijos pelo meu rosto. - Eu...também sonho... com... você. Eu te amo.
- Eu te amo mais. A polícia está investigando seu acidente. - Falou vidrado em meus olhos na medida que fazia carinho na minha bochecha e passava o polegar pelos meus lábios.
- Foi a... Rafaella... - Revelei.
- Como?! - Perguntou incrédulo.
- Escutei ela... vir me ameaçar.... mesmo em coma. - Me remexi na cama soltando um gemido de dor, meu corpo estava totalmente dolorido.
- Não se mexer muito, amor. Vou ligar para a polícia e... - O interrompi quando se afastou me mim.
- Não, fica... comigo. Faz... isso depois. - Falei manhosa segurando seu pulso. O mesmo deitou atrás de mim me abraçando. - Me atualize, fiquei... sabendo... que meus pais estão... na área.
- Pois é... - Falou rindo e começou a me falar sobre tudo.
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CONTINUA...
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