Ava Albuquerque, fazia parte de um esquadrão militar que escoltava médicos da organização dos médicos sem fronteiras por seis meses na África, aos vinte anos. Ao retornar à sua cidade resolveu se formar em medicina e algumas de suas especializações...
Depois do show desci do palco com a ajudar do Bruno e rimos ao me chamar de baixinha, mais é claro ele tem 1,95, qualquer pessoa fica baixinha perto dele. Fui para o centro da pista de dançando com o pessoal até chegar um moreno gato segurando em minha cintura e começamos a dançar mais grudados até que ele me puxou para um beijo quente. Parei o beijo com um selinho me afastando falando que iria no banheiro mas voltei para a área vip. O beijo foi bom mas não queria mais do que isso essa noite.
- E aí, meninas? - Falei me sentando no sofá que sentem quando cheguei na primeira vez.
- Quem era o moreno gostoso? - Gisele pergunta com um sorriso malicioso junto das outras, tirando a Rafa.
- Não sei o nome mas o beijo foi muy caliente. - Falei rindo com elas me acompanhando. Ficamos conversando e bebendo até tarde, quando levantei para me despedir do pessoal eu vi a Rafaella totalmente louca jogada em um sofá atrás de nós e o melhor foi que ninguém sentiu falta. Fiquei procurando esquentadinho para levar sua namorada embora até que o vi conversando com o Everton. - Nanico e esquentadinho, suas mulheres então loucas. - Disse chegando perto deles.
- A Marília não sabe beber. - Ele falou indo até ela e a balançando para acorda-la.
- Me dá sua chave que vou levar vocês para casa. - Falei esticando a mão para ele que franziu a testa.
- Você bebeu também. - Falou manhoso igual a uma criancinha cruzando os braços.
- Está parecendo um bebê manhoso, me dá. - Falei mas ele deu de ombros então fui me aproximando passando a mão pela sua cintura indo até seu bolso pegando a chave e quando olhei para cima percebi o quão perto eu estava. E pela primeira vez vi seus olhos castanhos escuros de tão perto mas não tão escuros ao ponto de conseguir enxergar suas pupilas dilatadas por causa da bebida alcoólica. - Ah...é....vamos menininho. - Disse saindo dos meus pensamentos me distanciando o puxando para o sofá onde estava a namorada loucona.
- Não....,fica mais perto de mim. - Disse choramingando e eu reviro os olhos desviando o olhar para o meu arredor procurando alguém que poderia me ajudar a chegar no carro desse bebê chorão.
- Bruno! - Grito avisto o segurança no andar de baixo e o vejo vir até mim.
- Oi, Deusa. - Chegou sorrido olhando a situação que eu me encontrava com a loucona e o bebê.
- Pode me ajudar? - Pergunto fazendo careta.
- Claro. - Falou pegando a Rafaella e seguimos para o estacionamento indo para sua Porsche 911 prata, destravo o carro com a chave e rapidamente Bruno coloca a Rafa no banco de trás e eu o Gabi no do passageiro.
- Obrigada, Bruno. - Falo rindo e dou um abraço rápido nele. - Qualquer dia aparece lá em casa com a Maria e a Victoria, estou com saudade delas. - Disse sorrindo abrindo a porta do motorista. Nos despedimos e dei partida. Era quatro da manhã e eu estava um caco, Rafa desmaiada no banco de trás e o Gabi deitado no banco com cara de bobo.
- Você vai no....jogo quarta? - Perguntou embolado com curiosidade deitado no banco virado para mim.
- Vou, tenho que vê vocês jogam mesmo. - Falei séria segurando o riso o provocando.
- Somos fodas, vamos fazer uma penca de filhos. - Falou e franzi olhando para ele. - Vamos fazer uma penca de gols, isso que eu disse. - Disse sonolento e logo apagando no banco.
- Mais é um bebêzão mesmo, em. - Falei rindo entrando no condomínio e parando na frente sua casa.
Saio do carro para puxar a Rafaella a colocando do meu lado colocando seu braço ao redor do meu pescoço. - Acho que ela foi drogada, não é possível que alguém beba tanto assim. - Abro a porta, a coloco no sofá de qualquer jeito. - Não sei porque mas estou com um ranço dessa garota. - Volto para o carro pego minha bolsa e o Gabi que não acordou durante o trajeto até seu quarto, o coloco na cama, pego um papel e uma caneta na minha bolsa e escrevo um bilhete deixando em cima da mesinha de cabeceira. Escrevo uma vez mas acho que ficou muito...não sei ao certo, eu diria que pareceu que eu dei em cima dele então...Depois de reescrever, isso foi o menos bobo da minha criatividade não adquirida no momento.
Bom dia, bebêzão. Deve estar com ressaca, então tome esse remédio. Ass: Ava.
Pego minha bolsa e vou a pé para casa já que moramos perto.
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Chegando em casa tiro meu salto assim que fechei a porta e sigo subindo as escadas para o meu quarto indo direto para o closet para guardar meu salto e logo em seguida para o banheiro.
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Voltei depois de um banho renovador e quentinho, cheguei perto da cama desarrumando o cobertor alinhado e pulando na cama me cobrindo rapidamente assim como caí no sono.
Ando por um corredor bem iluminado, com as paredes brancas e o chão com um carpete cinza. Continuo andando até a porta no final do corredor, abro a porta dando de cara com uma cama de casal com um homem moreno deitado de bruços com o corpo todo tatuado com duas crianças abraçadas em si. Volto a andar pelo quarto indo até a cama e inconscientemente deito de bruços nas costas do homem para acorda-lo de propósito. O mesmo se viro de barriga para cima com cuidado para não acordar as crianças e consequentemente revelando sua identidade. Era ele. Gabriel Barbosa. Eu estava sentada em seu abdômen quando ele me puxou para um beijo.
- Eu te amo, loira. - Ele fala fazendo carinho no meu rosto.
- Eu te amo, moreno. - Falo olhando seus lindos olhos castanhos brilhantes.
- Mamãe!! - As crianças gritaram assim que acordaram e começaram a pular na cama fazendo nossas risadas gostosas fossem ecoadas no quarto.
Sentei rapidamente na cama ofegante com meus cabelos colados em meu rosto molhado. Gêmeos? Meus filhos? Casada com o Gabriel? Tudo estava em total confusão na minha cabeça. Não sei o que isso significa e nem o que é...
CONTINUA....
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