Ava Albuquerque, fazia parte de um esquadrão militar que escoltava médicos da organização dos médicos sem fronteiras por seis meses na África, aos vinte anos. Ao retornar à sua cidade resolveu se formar em medicina e algumas de suas especializações...
- É sério, eu perdi ele no hospital. - Falei em meio de risos acompanhada dele. - Mas mudando totalmente de assunto, você sempre quis ser jogador? - O vejo com os olhos brilhando e olhando nos meus.
- Toda criança sonha em ser jogador de futebol, eu não era diferente. Meu pai me ajudou muito no início, me colocou para jogar no clube dos Santos e quando fiz vinte fui para a Europa mas como viu, não deu tão certo. - Falou cabisbaixo dando um gole no vinho, me aproximei pegando seu queixo e dei um beijo demorado.
- Sinto que você terá mais conquistas no Flamengo do que teria na Europa, não era o momento mas ele vai chegar. - Falei acariciando sua barba o vendo sorri.
- E você, loira? Nunca falou do passado e muito menos quando decidiu ser militar e médica. - Falou e deu uma última mordida na pizza e logo me puxando para sentar entre suas pernas enquanto olhávamos o mar.
- Bom.... Tenho duas irmãs mais velhas que me odeiam, minha mãe e meu pai. Ele tem uma empresa em São Paulo, ele queria que eu fizesse Direito e Administração assim que eu fizesse dezoito. E eu já tinha em mente em ser militar, ele tinha um pé atrás em colocar minha irmãs no comando, até eu teria medo. - Soltei um riso nasal. - Elas sabiam que ele confiava mais em mim para comandar, então tiveram a grande ideia de me sabotar mesmo sabendo que eu não iria para a empresa. Minha irmã ''namorava'' na época. - Faço aspas com os dedos sentindo ele fazer carinho em meus braços. - Ela acabou ficando grávida, pelo menos eu acho que estava, ela se jogou da escada quando cheguei perto dela, no mesmo momento meus pais entraram pela porta me vendo no topo da escada e minha irmã lá em baixo. Logo eu fui a culpada do acidente, fui expulsa de casa e ganhei um tapa no rosto de brinde. - Falei me virando para ficar de frente para ele, ainda em seu colo.
- Sinto muito, minha loira. - Falou com as mãos no meu rosto a acariciando e fechei os olhos apreciando o carinho. - Você é uma mulher forte, a mais forte que eu conheço. Você conseguiu o seu sucesso sem eles. - Disse e me puxou para colar nosso lábios. - Que magia você tem, loira...
Passamos o resto da tarde juntos, nos divertimos, conversamos sobre tudo, ele era incrível. Estava sendo maravilhoso conhecer o Gabriel, ele era charmoso, manhoso, tão lindo, gostoso e com aquelas tatuagens ele ficava ainda mais irresistível. Dava para vê o quanto ele amava sua família, seus olhos brilhavam quando falava sobre eles, resumindo, ele era um homem incrivelmente perfeito.
Já estávamos chegando em casa, escutando músicas que nós dois gostamos, conversando, recebendo carinho com sua mão em minha coxa na medida que eu dirigia e ria de suas histórias. O deixei em sua casa e quando nos despedimos com um beijo, me senti vazia, com um gosto de quero mais, fui para casa já sentindo saudade. Fui direto para o chuveiro e minutos depois que saí do box, tive uma ideia maluca. Eu queria ir até ele e beija-lo, mas eu iria parecer desesperada de mais. Desci pronta para pegar o carro e ir até ele, quando escutei a campainha.
- Eu já estava indo invadir sua casa. - Falei rápido ao notar que nossa distancia se diminuía e ele logo colou nossos lábios. -Me... Melhor irmos pra um lu... gar mais apropriado não acha? - O moreno parou de beijar meu pescoço e me encarou.
-Também acho. - Falou com sua voz estava embargada e sexy. - Não quero que a plateia veja o que vou fazer com você! - Disse com um sorriso malicioso e olhei por cima de seu ombro o vizinho ainda nos olhava. Maluco.
Arrepiei tudo quando ele disse isso. Peguei em sua mão e o levei para um corredor todo escuro com apenas a luz do meu abajur acesa dando ao lugar um ar sexy. Quando eu entrei no quarto não deu nem tempo de olhar o lugar e ele já me empurrou na parede e voltou a me beijar com muito desejo. Desceu sua mão da minha cintura explorando cada canto do meu corpo me deu um apertão na bunda e desceu para barra do minha camisola que logo tirou e jogou longe. Como eu usava camisola, eu não estava usando sutiã.
Ele se afastou e me observou. Estava cansada dele só olhar então o puxei para perto e tirei sua camisa com um pouco de brutalidade vendo seu abdômen definido e todo tatuado, arranhei de leve e ele volta a me beijar levantando uma de minha pernas até na altura de sua cintura me fazendo sentir seu membro, sem querer soltei um gemido o que fez me apertar mais entre ele e a parede. Segurou minha outra perna me dando impulso e eu logo cruzei minhas pernas em sua cintura. Ele foi me levando até que eu sinto algo macio em baixo de mim que suponho que seja a minha cama, ele para o beijo se levanta e tira a calça e joga uma camisinha ao meu lado e se deita sobre mim novamente. Ele começa a dar atenção aos meus seios um com a boca e outro com a mão.
- Eu não podia dormir sem você essa noite. - Murmurou com sua voz totalmente rouca e sexy perto do meu pescoço e logo olhando nos meus olhos.
Eu coloquei meu dedo indicador entre os lábio dele e me aproximei, o beijei intensamente... eu peguei e o conduzi pra mais perto de mim. Ele sabia que eu queria mais e continuou com o serviço que havia começado. Ele começou a chupar os meus seios com vontade, isso era muito eletrizante. Uma sensação maravilhosa. Ele tirou a cueca boxer, depois de um curto tempo ele começou a me penetrar devagar para que eu me acostumasse com o tamanho e o movimento de vai e vem.
No começo é um pouco dolorido mais depois toda aquela dor se transforma em prazer, e era isso que o moreno queria. Sem perceber soltei um gemido fraco mas bem provocante.
-Isso Ava, ahh geme pra mim. - Eu simplesmente obedecia, não conseguia fazer outra coisa mesmo.
Eu senti minhas pernas fracas e todo o meu corpo amolecer, logo depois eu cheguei ao meu limite e gozei... Demorou pouco tempo para que eu sentisse aquele liquido quente me invadindo, era ele, também havia gozado. Ele caiu com o corpo sobre o meu exausto, seu membro ainda estava dentro de mim, era como se algo estivesse criado volume ali dentro. Quando ele recuperou o fôlego sussurrou olhando em meus olhos.
- Que bom que não era só eu que não iria conseguir dormir sem nos vermos antes. - Falou e rimos quando eu concordei. Depois disso ele começou a tirar seu membro de dentro de mim devagar, eu segurei nos seus cabelos e somente sentindo aquela sensação muito prazerosa que ele me dava... e me beijou fazendo carinho no meu rosto.
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- Você sabe que você jogou uma camisinha no meu lado e não usou, né? - Falei ficando deitada de lado de frente para ele, sentindo o mesmo acariciar o meu corpo, pelo todo o meu comprimento.
- Acabei esquecendo. - Falou sem graça. - Você toma algo? - Me puxou para ficar colada nele ainda mais.
- Uso implanol. - Vejo que o mesmo fez uma cara de confuso. - Tenho dois anos de garantia que não irei engravidar. - Falei sorrindo subindo em seu colo beijando seu peitoral.
- Vamos tomar banho? - Falou puxando meu queixo e o beijando.
- Banho vai ser a última coisa que vamos fazer. - Falei no seu ouvido o vendo arrepiar e comecei a rebolar em seu membro.
- Vai provocar mesmo? - Falou ficando em cima de mim. Assenti sentindo ele beijar meu busto descendo até minha intimidade e...
Depois de muitos rounds ele deitou do meu lado depois de termos gozado muitas vezes e decidimos ir tomar um banho para não dormimos assim, com cheiro de sexo gostoso. Deitamos na cama e adormecemos colados um ao outro.
