Capítulo 25💞

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GABRIEL

   Já tinha uma hora que eu ligava para Ava e os seguranças, todos os celulares estava fora de área. Eu estava andando de um lado para o outro, estava preocupado, só faltava entrar em combustão. Um suspiro de alívio saiu da minha boca quando vi aparecer ''minha loira'' na tela do celular, e logo atendi. 

- Ava, onde você est.... - O homem me interrompeu antes que eu pudesse terminar a frase.

- Ava? Aqui quem fala é o policial Victor, o senhor estava como contato de emergência desse celular, encontramos o carro creio que seja dessa Ava. O carro esta no estacionamento do aeroporto, com as portas escancaradas e com uma poça de sangue ao lado. - Diz o policial tentar ser tranquilo.

  Nesse momento eu já estava fora de mim, meu coração batia forte minhas mãos suava.

- A senhorita  não estava no carro quando chegamos, não tinha ninguém, nem nada além desse celular. - Diz.

- O que?! - Digo sentindo minha pressão cair. 

    Parece um pesadelo... uma brincadeira sem graça, estava em pânico, não conseguia entender mais nada do que a policia falava. Por sorte a campainha tocou e fui até a porta tentando não cair duro no chão. Quando abri dei de cara com o meu sogro, só tive a reação de dar o celular a ele e me sentar no chão. Ele confuso continuou na chamada. E eu? Fico ali, parado em choque, sem saber o que pensar ou apenas tentando não surtar. Meus olhos estão cheios de lágrimas, já não vejo mais nada a minha frente, está tudo embaçado.

- O que está acontecendo? - Minha sogra pergunta ao me ver nesse estado e seu marido sentado no sofá não muito diferente de mim.

- Sumiu, Ava sumiu. - Ele disse com a voz falhada em um choro. Não foi diferente com a Regina. E é como se eu tivesse levado um grande soco na boca do estômago novamente, só que desta vez muito, muito pior. Minhas lágrimas começaram a rolar pelo meus rosto. Estou vivendo um pesadelo. Onde está minha Ava?...

AVA

   Sinto meu corpo totalmente pesado e dolorido, tento me levantar mas não consigo dói tudo. A última coisa que eu me lembro é de brigar com meus seguranças e levar um tiro. Abro meus olhos e vejo que estou num lugar sujo, escuro, somente com uma luz fraca para iluminar, o cheiro de mofo era forte misturado com o de ferrugem, minha cabeça doía para um caralho. Coloco minha mão na minha coxa e encontro o local da ardência, estava escorrendo sangue dela. Minhas mãos estavam presas, meu único alcance delas era minha perna.

- Olha só quem acordou! - Diz uma voz feminina bastante animada.

- Quem é você? - Digo forçando a visão, a luz fraca não servia para muita coisa.

- Agora não sabe quem eu sou? - Falou fingindo tristeza.

- Irmã, ela não lembra nem da nossa voz. -  Falou debochadamente uma outra voz que eu realmente não me lembrava.  

- O que você quer? Por quê estou aqui? - Pergunto direta, não tinha tempo para fazer drama.

- Não é que a ratinha acordou mesmo. - Chegou a terceira voz ascendendo a luz revelando as três bruxas do 71 de multiversos diferentes. Soltei um riso nasal ao vê-las, negando com a cabeça.

 Soltei um riso nasal ao vê-las, negando com a cabeça

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- Não é que as bruxas se juntaram mesmo. - Falei fingindo surpresa. Surpresa eu estava, mas acabou rápido essa sensação. 

- Não venha com deboche, ratinha. - Camila se pronuncia com um sorriso no rosto.

- Por que não me solta e deixa eu arrancar sua língua. - Perguntei calmamente com o meu sorriso sarcástico. 

- Te soltar? - Disse se aproximando. - E perder minha moeda de troca? Não não senhora. - Ela pega o meu queixo e começa apertar o puxando para mais perto dela. - Você fudeu com nós três, vou fazer você pagar. - Cuspiu palavras com bastante raiva. 

- Tudo isso por causa do dinheiro ou apenas por vocês serem mimadas? - Perguntei sentindo suas unhas sendo fincadas no meu rosto. 

- Não somos mimadas, dinheiro é vida... - Agatha se aproxima parando do lado da irmã. 

-...E nós fazemos qualquer coisar pelo dinheiro. - Rafaella completou ao lado delas com uma garrafa de cerveja na mão.

- Então, conte-me os grandes planos das gênias. - Estou muito debochada, tenho que conversar com o Gabriel sobre isso, ele está me infectando. - Ou o plano é tão ruim que tem grandes chances dar errado? - Tinha que dar uma provocada, elas querem parecerem inteligentes para esse plano.

- Já disse sua vadia, vou te usar como moeda de troca, vou pegar o meu dinheiro de volta, que é meu por direito. - Camila diz depois de soltar o meu queixo e volta a falar andando de um lado para o outro. - Cair fora dessa merda de país e você será o nosso passaporte.

- Seu namoradinho vai pagar o triplo do nós temos na conta... - Franzi a testa confusa e a interrompi.

- Vai pedir 1,50 para ele? Caramba, que ótimo negócio para as três, cada uma sai com 50  centavos. -  Agatha me dar uma tapa em resposta ao meu deboche. - De centavos...

- Eu não mandei explodirem aquele ônibus para você estragar tudo para mim agora. O dinheiro é o nosso vício. - Camila termina seu discurso egocêntrico e maluco.

- Vocês são doentes. - Murmurei.

- Cala a boca sua desgraçada! - Rafaella fala descontrolada jogando sua garrafa na parede e alguns cacos acertaram meu rosto antes que eu pudesse fazer algum desvio. - Você é a culpada disso tudo, mas não se preocupe quando nós conseguirmos sair dessa merda, eu deixo você apodrecer aqui sem ninguém saber. - Fala antes de cuspir na minha cara mas como não tolero nojentice cuspi na cara dela de volta, recebendo mais dois tapas de uma mulher raivosa. - Você me tirou o Gabriel, eu uma mulher negra...

- Opa, espera aí, cagoete. Não vem militar em questão de afinidade. Eu não caio nessa, maluca. - Disse negando com a cabeça. - Ele que não te quis mais. 

- Ele não quis por que você atravessou meu caminho, eu ia sair da falência, ia pegar tudo de Gabriel para mim se não fosse você. - Disse ficando vermelha de raiva, parecia que ela poderia rasgar meu rostinho com suas unhas falsificadas.

- Vocês três são loucas. - Digo vendo as três rirem de forma maníaca.

- Louco vai ficar seu querido amado quando não te encontrar. -  Diz Camila.

- Fique longe dele sua merda! - Fiquei louca em pensar algo acontecendo com ele. 

- Você me chamou de que?! - Pergunta se aproximando de mim, não repito apenas reviro os olhos e suspiro. Ofendi o galo de briga. - Repete sua vagabunda! - Rafaella diz depois de pegar meu rosto e empurrar contra a parede.- Repete! - Manda de novo batendo a minha cabeça na parede.

- Vai pro inferno sua merda! - Eu grito e com a minha perna livre consigo chutar seu joelho fazendo sua perna vacilar e ela me soltar.

   Os olhos de Rafaella agora estavam cheio de ira, em instantes minha cabeça é jogada contra a parede novamente ao soco que eu levei, cai para o lado e sinto uma enorme dor vai receber um chute na barriga, ouço a voz Agatha pedindo que ela parasse.

- Filha da puta, vagabunda!- Diz me chutando mais uma vez. 

- Para com isso Rafaela, você não pode mata-la. - Camila pede puxando Rafaella.

- Me solta porra! Tá com dó dela agora? Hum? Hein? Quer ficar aqui com ela? Não esquece quem manda nesse caralho. - Grita assustando a Camila. - Tá na hora da gente ligar para o idiota, não esqueça mais uma gracinha sua eu meto bala na tua cabeça ou eu posso dar uma visitinha lá... na casa do Guto. - Diz sorrindo e logo sinto tudo ficar escuro novamente. Filha da puta!

CONTINUA....

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UM AMOR  VERDADEIRO- FLAMENGOWhere stories live. Discover now