UM AMOR VERDADEIRO- FLAMENGO

Capítulo 17💞

AUTORA  

    Nessa manhã, Gabriel acordou ao lado de Ava, assim como nos últimos dias. Ele não queria sair de perto dela nenhum segundo mas infelizmente ele tinha que ir para o treino mesmo sem ânimo. Levantou para ir tomar uma ducha, trocar a roupa e saiu do quarto depois de se despedir da namorada. Logo depois que ele saiu do estacionamento do hospital, entrou alguém no hall de entrada.

    A loira de pele morena, com olhos verdes, entrou no hall pronta para fazer uma visita à sua grande amiga. Se aproximou da recepção e esperou a recepcionista sair do telefone do empresa.

- Bom dia, como posso ajudar? - Perguntou a morena de cabelos cacheados com alguns fios platinados.

- Bom dia, queria visitar Ava Albuquerque. - A loira falou tentando o máximo parecer gentil e simpática.

- Claro, preciso da sua identidade para colocarmos no sistema. - A recepcionista falou observando a loira ficar tensa.

- Desculpe, esqueci minha carteira em casa. Fique sabendo do acidente dela e vim o mais rápido possível. - Falou fingindo tristeza se apoiando no balcão. - Será que posso entrar sem a identidade? - Sua voz saia trêmula.

- Sendo assim eu deixarei mas a senhora tem que ser rápida. - A morena falou entregando o adesivo de visitante. 

      A loira pegou o adesivo e após escutar as coordenadas do quarto, foi para o elevador com seu sorriso estampado nos lábios preenchidos. Apertou o número do andar indicado e em alguns segundos já estava no corredor corresponde, caminhou rapidamente  a porta do quarto e se introduziu-se no cômodo.

- Te vendo agora aí, você está mais linda, loira. - Comentou com um sorriso no rosto, se aproximando da cama. - Isso é para você aprender a não pegar homem dos outros.  Sorte sua que minha visita tem que ser rápida mas se você acordar, eu venho terminar o trabalho com minhas próprias mãos. - Falou em um sussurro assustador perto com ouvido de Ava. - Tenha uma longa e maravilhosa estadia no seu hospitalsinho. - Se afastou pegando sua bolsa na poltrona e saindo do prédio. 

     No estado vizinho, Marília estava no aeroporto junto dos pais de Ava, prontos para se acomodarem nas poltronas do jatinho particular que Fernando alugou rapidamente para ver sua filha o mais breve possível. Estavam todos ansiosos para revê-la, como aquela menininha cresceu.  

- Será que minha menina vai nos perdoar? - Regina perguntou receosa, não sabia qual era os pensamentos de Ava sobre eles.

- Claro que sim. - A loira falou ouvindo os suspiros de alivio dos dois. - Ava é uma pessoa maravilhosa, amorosa, ajuda todos ao seu redor, me ajudou com a minha gravidez. 

- Ela trabalha em quê? - Fernando pergunta, ele já imaginava ela com uma grande empresa de sucesso.

- Ela é fuzileira e médica. - Revelou o fazendo arregalar os olhos, a única coisa que pensou foi que ela não o ouviu sobre não ser militar. - Ela tem o próprio hospital na Barra e a cada seis meses escolta médicos na África, na organização MSF.

- Nossa... - Suspirou surpreso.   

      Horas depois os três chegaram descansados, na medida do possível, no hospital. Ficaram impressionados com o que a filha conquistou nesses anos. Passaram na recepção pegando o adesivo de visitante e foram ao quarto. Marília abriu a porta dando passagem para os mais velhos entrarem, dando a vista do  Gabriel dormindo deitado na cama do lado da maca com a mão entrelaçada com a de Ava.

- Quem é ele? - A senhora perguntou ao vê-lo.

-  Gabriel, namorado dela. - Falou se aproximando da maca acompanhada deles. - Ele não saí de perto dela nenhum segundo. Fiquem aqui, vou chamar o médico para coletar o sangue. - Marília saiu para comunicar o médico do sangue compatível.

-  A nossa menininha está viva. - Fernando fala aliviado por vê-la novamente, deixando sua esposa surpresa, pois era a primeira vez em anos que ela o viu aliviado. 

CONTINUA....

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