CAPÍTULO 03

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UM ANO E MEIO DEPOIS…

LUCY GONZALEZ

Jakob estocou fundo mais uma vez, fazendo-me revirar os olhos e jogar a cabeça pra trás. Em um gesto rotineiro, ele gemeu e saiu de dentro de mim, se desmanchando de prazer na minha coxa. Eu respirei fundo e encostei as costas no capô do carro, sentindo as ondas do prazer passando pelo meu corpo. Jake me beijou e, com um pano úmido, limpou minhas coxas, me ajudando a descer do carro e arrumar minha saia.

— Quer correr hoje? — ele pergunta arrumando as calças

— Vai poder ser eu contra você? — implico

— Se tiver a fim de perder seu carro. — ri

— Eu pensei em correr contra aquele babaca do Trent. — digo

— Aquele que vive dando em cima de você na minha frente? — ergue uma sobrancelha — É um abusado.

— Será que é porque nós dois namoramos escondido? — o encaro

— Você tem dezessete anos e eu vinte e três. — me encara de volta — Mia não precisa de outro irmão preso.

— Eu já entendi. — reviro os olhos

Ele se senta na poltrona da garagem e me puxa para sentar no seu colo.

— Você sabe que eu te amo, não sabe? — me olha nos olhos — Eu estou falando sério.

— Eu sei. — encosto minha testa na dele

— E essa marca no braço, hein? — ele passa a mão carinhosamente pela marca roxa em meu braço

— Digamos que minha avó tenha me pego no flagra, enquanto eu tentava pular a janela pra ir numa festa com a Nicole e a Mia. — explico e ele ri — Ganhei um beliscão e ela quase arrancou minha orelha.

— Então você está de castigo? — me olha

— Sim.

— E não vai no racha hoje?

— É claro que eu vou. — ri

— Escuta. — mexe no meu cabelo — Eu tenho um plano pra gente.

— Diga-me.

— No final do ano você faz dezoito e o Dom sai da cadeia. — conta — Com ele aqui em fora, eu vou poder viajar, sabendo que Mia estará bem cuidada.

— E…? — franzo o cenho

— Bom, eu estava pensando em Las Vegas. — coça a nuca, sem jeito — Têm muitas capelas de casamento lá.

Eu o encaro por alguns minutos. Jakob parece nervoso ao me observar, buscando uma forma de falar e esperando que eu entenda.

— Você está… — fico confusa — Me pedindo em casamento?

— Eu sei que a sua avó espera que você vá pra faculdade, que encontre um cara legal e que possa te dar uma boa vida. — parece nervoso — Eu não tenho muito, mas é seu. — me olha nos olhos — Eu, a minha família, meu carro, minha vida. É tudo seu.

Sorri.

— Não estava nos meus planos casar aos dezoito. — franzo o cenho

— Bom, foi só uma ideia. — dá de ombros, desviando o olhar

Seguro seu rosto com as duas mãos, fazendo-o me olhar.

— Mas com você, eu aceito. — digo e o vejo sorrir largo — Claro, se você estiver disposto a apanhar da minha avó.

Redenção - Jakob TorettoWhere stories live. Discover now