𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟖𝟗 🦋 Não quero sair daqui

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─ Mas, tá tudo bem. Ainda nem começou o terceiro, então, vamo curtir esse mini resto de férias, e depois a gente vê o que faz... – ele disse, beijando minha bochecha. – Não se preocupa anjinho, eu estou com você.

Senti borboletas no meu estômago ouvindo aquilo.

Arrepiei.

Victor beijava meu pescoço, enquanto me abraçava.

─ Arrepiou? – ele pergunta, rindo.

Corei, com vergonha.

Ele tinha um efeito absurdo sobre mim. E ele gostava disso.

Aleatoriamente, Bak abre a porta, em silêncio. Logo, ele entra silenciosamente e nos olha.

A cena de ver sua prima (que é quase uma irmã) tendo seu pescoço sendo beijado por um cara gostoso sem camisa, deve dar a entender outra coisa.

─ Arrombado. – Bak disse, com ciúmes. Comecei a rir.

─ Bak, eu te odeio mano. – Victor disse, irritado.

─ Enfim, se peguem depois. Melhor vocês irem logo pra cozinha, porque minha mãe acordou, e ela não ia gostar muito de ver ele na sua cama, Babs. – Bak disse.

─ Obrigada pelo aviso, priminho. – eu disse, com um sorriso debochado.

─ Tchau, melosos. – ele disse, saindo do quarto.

Bak fechou a porta de novo.

─ Não quero sair daqui. – eu disse.

─ Eu também não. Mas, sua tia é um pé no saco. – ele disse.

─ A gente não pode ficar aqui nem mais 2 minutos? – eu perguntei.

─ Pode... – ele respondeu.

Me aproximei de seu rosto e deixei um beijo leve em seus lábios.

Ele sorriu, logo vindo para mais.

Ele uniu nossos lábios em um beijo mais aprofundado, mais romântico.

Depois de alguns minutos, paramos por falta de ar.

Abri os olhos de novo, vendo seu rosto de perto.

Acariciei sua bochecha e ele sorriu.

─ Bora, preguiçosa. – ele disse, se levantando.

Ele logo se levantou, tirando toda a minha coberta de meu corpo.

Fiquei muito irritada com aquela brincadeira.

─ Seu filho da puta. Te odeio. – eu disse, irritada.

Victor ria da minha cara.

Levantei também, indo até o banheiro.

Victor ainda ria.

─ Viu um passarinho verde por acaso? – perguntei, do banheiro.

Ele riu mais ainda.

Comecei a rir também.

─ Para de ser idiota Augusto! – eu disse, ainda rindo da minha própria cara.

Peguei minha escova e minha pasta, para escovar meus dentes.

Eu estava com uma cara horrível. Olheiras, por causa das palhaçadas de Victor ontem. Estava irritada, já que ele literalmente PUXOU a minha coberta. Estava toda ferrada.

Mas, estava feliz por ter me resolvido com ele.

Somos colados ao ponto de não aguentar 1 dia brigados.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Onde as histórias ganham vida. Descobre agora