22. Lobos e cachorros, parte 3

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Derick

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Derick

— O sorriso em seu rosto não é o de alguém que acabou de fazer 120 agachamentos e nem sei quantos polichinelos — fala Jonas e continuo sentado sobre o chão em frente a minha propriedade, já que preferi dessa forma para que meu amigo não tivesse que ficar em um lugar onde sei que não é bem-vindo.

— Está vendo coisas — profiro, mas nem mesmo eu consigo acreditar em minhas palavras, sendo sincero, acho que está escrito em minha testa que consegui algo diferente de distância com a Luna.

É tão bobo pensar desse jeito, mas é dessa maneira que eu me sinto.

— É mesmo? Te conheço a dois anos e nunca te vi sorrindo desse jeito — assegura, mas quero manter em sigilo por enquanto, pelo menos até ela voltar e eu ter certeza de que mão vai continuar correndo de mim, uma vez que foi a pessoa que começou com tudo de forma mais explicita.

— Estou feliz de não estar morrendo — digo e Jonas fingi que acredita em mim, claro que faço a minha parte dando um sorriso meio convincente do que acabei de dizer. — Vai ficar para jantar conosco hoje? Finalmente temos comida de verdade na dispensa.

— Luna nunca cozinhou? Sei que ela gosta de fazer a própria comida — as palavras passam por meus tímpanos enquanto me pergunto o quanto ela continua escondendo de mim. — Alec sempre se vangloriava de... Hum, acho que ela te passou a perna.

— Não como está pensando, apenas disse que não cozinhava para desconhecidos, apesar de ter pensado que só não queria confessar que não cozinha bem — confesso, e ele começa a rir como se tudo que conto faça parte de uma novela pela qual espera o próximo capítulo com ansiedade, gostando de poder dar pitaco, dado nossa amizade.

— Ela faz sopas incríveis, e sabe que não gosto muito de sopa — me conta e eu sei bem do seu rancor pela comida, sempre dizendo que não é uma refeição completa, até que o ensinei a enfiar pão dentro da sopa e assim passou a comer sem reclamar.

— Que tecer mais elogios? As vezes penso que quer que eu fique mais próximo da Luna só para ter sobre o que fofocar — fingi que não está me escutando, apenas olha para o jardim enchendo sua cabeça sobre pensamentos que não sei se quero saber.

— Você precisa de alguém para cuidar do jardim, certo? — meneio a cabeça, já que está certo, preciso de um jardineiro, pois apesar de amar como as flores ficam lindas, não tenho a paciência necessária, nem a sabedoria para cuidar delas bem.

— Algum dos seus contatos sabe como cuidar delas?

— Já viu as pessoas dessa cidade? A maioria delas gosta de cuidar de flores — diz e eu concordo, porque sempre é possível ver vasinhos e em algumas casas até mais — Verei alguém de confiança e que não estranhe caso a Luna comece a uivar.

— Tem mesmo pessoas que não se assustariam? Qualquer um quer correr de medo ao ver um lobo gigante — explicito e ele se senta ao meu lado juntando as pernas ao trazê-las para perto do peito e me observa com cuidado.

Lua sangrenta - Série Lobos de Ayvalle | Livro 1Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang