PROTEGIDA POR ELE_MÁFIA AMERICANA

Capítulo 36

Arron Parker

     Os cooper haviam aceitado o acordo, coisa que eu já sabia que iria acontecer. Por esse motivo não haverá uma guerra entre as máfias.

       O conselho irá preparar a papelada pra assinarmos o acordo em alguns dias. As duas organizações se beneficiaram, a americana ganhado passe livre pra passar os carregamentos de nossas armas pelo território de Luca, juntamente de uma boa quantidade de droga pro nosso mercado.

     Os cooper iram ter liberdade pra passar suas mercadorias por nosso território, assim como vão ter uma parte de nossas armas a sua disposição. Todo mundo satisfeito.

     Já havia se passado três dias desde que minha irmã e minha noiva foram viajar, pelo pouco que falei com Luísa elas estão bem. Tão aproveitando bastantes suas férias no Brasil, ela me disse que Laura as vezes fica triste por lembrar do casamento que está perto, mas tenta não demostrar muito.

      - Tudo pra nova franquia de whisky já está pronto. - Anunciou meu irmão.

     - Sem mais nada pra ser avaliado? - Perguntei olhando pra seus olhos escuros.

    - Não, tudo já está pronto. Só precisa ser decidido uma coisa! - Parou de frente pra mim.

     - A data de inauguração . - Completei.

     - Sim, você já sabe?

     - Pode ser daqui a duas semanas.

     - Acredito que depois que as meninas terem voltado, certo? - Me olhou desconfiado.

     - Certo. - Respondi.

        - Ok então. - Caminhou até meu bar servindo uma quantidade generosa de bebida em seu copo.

     - Fez o que eu lhe mandei?

     - Sim, descobri onde ela mora, se é que pode ser chamado de moradia. - Fez uma careta.

      - Por que?

     - A menina trabalha pra nós no cassino Angeles, tem apenas dezessete anos, seus pais faleceram em um acidente ano passado. Pra tentar sobreviver ela vendeu a casa onde morava, e agora está sobrevivendo em um quartinho de um condomínio velho.

      - Falou pra ela o que iríamos fazer? - Ele concordou.

     - De primeiro ela não queria aceitar, mas expliquei que eram exigências de seu chefe dar pelo menos isso pra lhe ajudar.

    - Ok, continuem cuidando dela até que a mesma esteja bem o suficiente.

    - Tudo bem, ela está com muito medo, acredito que ficou traumatizada.

     - Filho da puta. - Disse odiando aquele desgramado.

     - Vou procurar uma ótima psicóloga para conseguir ajudá-la, enquanto passo todos os bens de Bruce pra ela. - Assenti.

     - Muito bem, me mantenha informado caso aconteça qualquer coisa.

    - Posso lhe fazer uma pergunta irmão? - Senti curiosidade em sua voz.

    - Diga!

    - Por que quer tanto ajudar essa menina? - Sorri de lado.

    - Isso nunca foi de acontecer em nossa organização, nosso pai ficaria orgulhoso em saber que acabamos com o desgraçado e estamos ajudando a menina que passou por isso.

     - Você tem razão.

    - Por outro lado, eu fico imaginando se fosse com Luísa. - Logo sua feição muda pra raiva.