capítulo 15

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Arron Parker

   - Perguntei pro piloto quanto tempo falta pra chegarmos lá, ele disse que em 5 minutos estaremos pousando no terraço do hospital dependendo dessa tempestade. - assenti pra Luísa. Olhando pra frente vendo que Laura a cada minuto que se passava ficava mais pálida. 5 minutos,360 segundos de pura aflição. Laura precisa aguentar, ela não pode morrer.

  - Por favor... aguente firme. Estamos quase chegando. - falei em um sussurro,na esperança de que de alguma forma ela possa me escutar. - saí dos meus pensamentos com a paramedica falando comigo.

   - Senhor Parker, infelizmente o motor que manda energia pra fazer com que o respirador mande ar pros pulmões da senhorita Smith,está com muita pouca carga de energia. Sinto muito,mais não sei se conseguiremos chegar a tempo no hospital. - Por instinto olhei pra Luísa que estava com os olhos lacrimejando olhando pra mim.

  - Não tem nada que possamos fazer ou usar pra conseguir mantê-la recebendo oxigênio até chegar em uma sala hospitalar bem equipada? - perguntei mesmo tendo 80% de certeza que não tinha algo profissional o suficiente que ela poderia fazer.

  - que eu conheça não. Estamos em um helicóptero muito pouco preparado pra um tipo de situação tão complicado assim. - assenti sabendo que ela tá falando a verdade,a aeronave que estamos não é uma de emergência. Pois a  mesma não conseguiu chegar a tempo por causa da tempestade forte demais,como o meu estava pousado não muito longe dali tive que tomar a decisão de levá-la nesse mesmo. Tendo consciência que não seria uma das melhores coisas desse mundo. - Antes de saímos do local que estávamos a caminho pro hospital,fizemos uma limpeza e um curativo na ferida da cabeça dela,porém a mesma precisa de pontos e uma avaliação médica de verdade pra saber o que deve ser feito pra conter o sangramento o quanto antes.

    - Já conseguimos visualizar o terraço do hospital chefe. - Disse o copiloto. - pousaremos em exatos dois minutos. - respirei fundo... só mais 2 minutos só mais 120 segundos.

   -  Sejam rápidos. -  Falei enquanto via Luísa recarregando sua arma.

    -  Acabou. - Disse a paramedica.

   - E agora? O que fazemos? - Falou Luísa olhando preocupada pra amiga que agora se encontra sem respirador.

   - Não sei exatamente o que aconteceu com ela quando estava na quele carro, porém algo tá afetando muito a respiração dela. A mesma está recebendo muito pouco oxigênio, espero que ela aguente até chegar lá dentro.

  - Não vai dar tempo de esperar alguém chegar no terraço pra descer com ela até uma sala cirúrgica. Precisamos correr com Laura pra conseguimos um atendimento o mais rápido possível. Tenho impressão que minha amiga precisa de uma cirurgia o mais rápido possível, apenas um soro e sangue não irá fazer ela ficar melhor. - Assenti olhando pro rosto de minha noiva. A palidez não saiu ainda,ao contrário, a cada segundo que passa aumenta. O rosado de suas bochechas que eu em poucos momentos parei pra observar,agora não se faz mais presente ali.

   - Senhores se setem por favor, Iremos pousar. - falou o piloto. - olhei pra Luísa que estava do meu lado e dei um sorriso de lado pra ela, tentando ao máximo dar a força que ela precisa.

   - Ela vai ficar bem. Minha amiga não seria louca de morrer agora,Laura com certeza nesse sono que se contra deve está se lembrando da vez que eu prometi pra ela que se ela morresse cedo demais e antes de mim, eu iria fazer ela ressuscitar e brigaria muito com ela por não ter me escutado e morrido facilmente sem lutar pela vida. - soltei uma pequena gargalha.

  -  Porra Luísa, só você mesmo pra me contar esse tipo de coisa agora. - Senti um pequeno frio na barriga, devido o helicóptero estar se curvando um pouco pra pousar.

PROTEGIDA POR ELE_MÁFIA AMERICANA Where stories live. Discover now