Capítulo 31

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Laura Smith

   - Você não está alcoolizado demais pra dirigir?

    - Não o suficiente pra colocá-la em perigo. - Deu um sorrisinho de lado.

   - Sabe que muitos dos homens que trabalham pra você estão aqui, não sabe?

   - Obviamente sei!
  
     - Seu olho deve tá doendo. Por que não pede pra um deles nos levar pra casa?

    - Hum.. quero ficar sozinho com a senhorita.

   - Podemos ficar outro dia, Arron. Vamos pra casa, você precisa descansar, daqui a pouco sua cara vai ficar muito inchada. - Disse um pouco preocupada como seu rosto irá ficar daqui algumas horas.

   - Não Laura!

   - Você é teimoso demais. - Ele assentiu ligando o carro.

    - O que você deseja fazer nesse exato momento? - Me surpreendi com a pergunta.

   - Acho que ir pra um lugar onde eu possa sentir o vento bater em meu rosto, enquanto vejo as luzes da cidade,imaginado ser estrelas!

   - Isso foi muito específico. - Aumentou a velocidade do carro.

   - E você? - Retornei a pergunta.

    - Beijar você! - Imediatamente minhas bochechas coraram.

    - Você costuma ser sempre direto assim? - Falei tentando não gaguejar.

   - Sim. Se for parar pra pensar,todas as poucas vezes que tivemos a chance de nos falar,eu sempre fui direto e realista.

  - Acho que isso é verdade. - Refleti um pouco sobre esses quase inexistente acontecimentos.

   Ficamos calados, Dessa vez o silêncio não estava tão constrangedor como das outras vezes. Arron pisou fundo no acelerador fazendo tudo a nossa volta passar rapidamente. Eu estava ficando com medo, não gosto de alta velocidade, merda.

    - Tem como você diminuir a velocidade? - perguntei sendo o mais educada possível, tentando não expressar meu medo e fazer a minha perna tremendo chamar atenção.

   - Eu costumo andar assim! Está muito incomodada? - Virou o rosto me mostrando seus lindos olhos castanhos.

    - Não sou acostumada andar nessa velocidade! - Ele concordou ainda me olhando.

   - Você irá se acostumar. - Sorriu me mostrando seus brancos dentes.

    - Por favor, olha pra frente. - Ele assentiu prestando atenção na estrada.

   - Você está com medo? - Me perguntou com sua voz rouca soando por todo o carro preto.

   - S.sim. - gaguejei olhando pra frente.

    - Sabe que nada vai lhe acontecer né? - Isso soou com um duplo sentido.

    - Acho que sim. - Olhei pela janela,notando que não era a mesma rota que formos para o evento.

   - Pois saiba que não irei deixar nada te acontecer,Laura!

     Respirei fundo, ele não tinha medo de morrer com essa velocidade toda? - Foi quando eu senti sua mão em minha perna.

    - Fica calma, não vai acontecer nada ok? - Concordei sentindo seu aperto por cima do vestido.

    - Pra onde estamos indo? - Perguntei curiosa.

    - Você vai ver. - Respondeu arrastando a mão até minha colcha. Sei que deve ser coisa boba pra alguns, mas pra mim que nunca sentiu nada disso, ou até mesmo recebeu esse tipo de contato físico de um homem, era muito pra minha pessoa. Tanto ao ponto de me deixar arrepiada, e de alguma forma me fazer querer mais.

      - Está muito cansada ? - Perguntou me tirando de meus pensamentos.

PROTEGIDA POR ELE_MÁFIA AMERICANA Where stories live. Discover now