Thirteen

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Bom, primeiramente desculpem pela demora para atualizar, estava planejando a fanfic do chifuyu, que inclusive... Já foi postada.

Peço que por favor, não pulem esse cap, ele é essencial para a história da fanfic. Tenham uma boa leitura <3

Hypnosis

"Rir é uma descarga da angústia que sentimos em um momento difícil. A gente se defende sorrindo".


 É o que a medicina diz em relação às pessoas que riem quando recebem a notícia que um conhecido veio a falecer. Eu queria poder desconhecer essa frase ou não viver ela, mas aqui estou eu, sentada no banco de passageiro de uma viatura rindo descontroladamente. 

  Eu ainda não podia aceitar que o Marco morreu, e ter sido intimada para uma delegacia no mesmo dia, não podia ser apenas uma mera coincidência. 

Eu me via em uma peça de teatro, assistindo todo o espetáculo com meus próprios olhos e sabendo que em um determinado horário tudo aquilo terminaria, mas na situação atual, acho impossível ser apenas um show de atuações. Ele morreu, e nunca mais poderia escutar o som de suas risadas doces novamente, ou ouvir sobre suas expectativas para o futuro. 

A única risada que eu era capaz de ouvir era a minha, uma risada vazia e dolorosa acompanhada de lágrimas que desciam descontrolada pelo meu rosto enquanto aqueles policiais me olhavam de forma estranha através do retrovisor. 

Dentro de alguns minutos, notei ter chegado até a delegacia e a porta de passageiro ser aberta por um dos policiais, que me deu passagem para que eu o acompanhasse até a área interna do local. 

Notei que algumas pessoas me olhavam estranho, era evidente que achavam a ideia de uma mulher em um local como aquele algo "fora do comum". 

Maldita sociedade.

Fui levada até uma sala que aparentemente estava vazia, minha mente estava muito bagunçada, mas soube naquele momento que eu passaria por um interrogatório. Novamente os questionamentos voltaram, por que eu precisaria passar por uma série de perguntas? 

— Peço que aguarde aqui por alguns minutos — o policial disse de forma seca e se retirou do local, fechando a porta logo atrás de si. 

Se passaram 5,10,20 minutos e ninguém ainda tinha entrado por aquela porta, só fazendo minha angústia ser cada vez mais intensa ao passar dos segundos que se passaram sem eu saber o porquê de eu estar ali. 

Ouvi o som da porta sendo aberta e dois homens entrando, um deles contendo uma pasta em mãos e o outro com um bloco de notas e uma caneta. 

— Bom dia sr… — o policial mais alto olhou para a ficha para aparentemente confirmar minha identidade — [nome] — esticou a mão em minha direção para um cumprimento. 

O comprimentei de volta e mantive o silêncio, esperando que eles fossem direto ao assunto. O maior se sentou atrás da mesa, enquanto o outro que continha a pasta, se sentou em uma outra cadeira próxima a parede, parecendo estar ali apenas para me analisar. 

— bom, eu sou o petter e ele é o Norman — apontou para o companheiro sentado próximo a parede, que apenas levantou a mão em um aceno — Somos da equipe de investigação e temos que te fazer algumas breves perguntas, está tudo bem pra você? 

— acho que eu tenho mais perguntas do que vocês, eu nem sei o porquê de eu estar aqui… um companheiro meu morreu e do nada vem dois policiais atrás de mim na minha universidade? — falei a última frase cabisbaixa — isso não faz o menor sentido.

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⏰ Last updated: Apr 21, 2022 ⏰

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