31 | Chance

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boa leitura meus amores


Louis acredita nunca ter ficado tão contente com o fim de um cio quanto como no momento em que buscou Larry, abraçando o bichano e tendo seu rosto sendo imediatamente lambido pelo felino, que ronronava alegremente no colo do dono, igualmente satisfeito pelo reencontro. Com certeza o fato do cheiro de Tomlinson ter, finalmente, voltado ao normal ajudou bastante na aceitação do animal, mas ele não tinha motivos para reclamar.

Liam garantiu que o felino havia sentido muito sua falta, apesar de tudo. Mal comia e só ronronava na presença de Zayn, provavelmente por sentir que o outro entendia seus sentimentos, já que o beta também havia se tornado cabisbaixo, incomodado com o humor do gatinho.

Era isso ou o fato deles já se conhecerem há algum tempo.

O Tomlinson realmente não se importava, apenas agradecendo ao casal por tomar conta do filhote e desculpando-se pelos acontecimentos que antecederam a visita do animal, certificando-se de que tudo estava bem entre eles antes de retornar para seu apartamento.

Felizmente, todo o seu tempo tinha sido especialmente dedicado ao gatinho, já tendo feito todas as tarefas de casa e até mesmo ido cortar o cabelo, coisa que estava adiando há certo tempo, liberando sua agenda de qualquer compromisso apenas para passar o dia inteiro com ele, coisa que foi, claramente, apreciada ao que o bichinho não desgrudou-se do dono um minuto sequer.

Larry o seguiu pela casa sempre que ele levantava da cama ou do sofá, arranhando a porta do banheiro para entrar e miando alto para receber colo ao notá-lo distraído − quase causando um acidente na cozinha, nada que o alfa não pudesse contornar de forma risonha, dando bronca no filhote mas derretendo completamente ao senti-lo ronronar em seu pescoço.

Era só um dedo mesmo, um simples corte não faria mal algum.

Entretanto, após um longo dia juntos, o pequeno já não parecia mais tão interessado assim, atacando-o ao ter sua soneca interrompida pelo som da televisão, afastando-se completamente e sumindo pelo apartamento, abandonando seu dono para, enfim, ter um tempo sozinho.

Louis imediatamente sentiu falta do ronronar alheio, mas não saiu de onde se encontrava, tendo sua atenção capturada por seu celular, que vibrava sob o travesseiro, atiçando sua curiosidade e fazendo-o pausar a série que assistia, desbloqueando o aparelho.

Harry.

Ele já devia estar acostumado com aquilo, mas nem este fato o impediu de abrir um sorriso ao ver quem era o remetente das mensagens, aumentando-o ainda mais ao dar-se conta de que assunto se tratava.

Harry:
Hum, Lou?

Harry:
Tudo bem?

Harry:
Eu estava pensando, e você quer vir aqui em casa?

Harry:
Os pequenos sentem sua falta, e lembro que você concordou em nos visitar!

Harry:
Por favor, tem como vir hoje?

Harry:
Os filhotes não são os únicos que querem te ver :(

Deus!

Harry não sabia o efeito de suas palavras ou apenas não se importava com o que elas causavam no mais velho?

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