Capítulo 42 (Felipe)

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O jogo está aqui! Boa sorte e comentem muito, muitos capítulos virão!
...

Enfim, era o jogo que eu tanto esperei...

Enquanto o árbitro se organizava junto com um locutor que tinha acabado de ser contratado por estar próximo das finais, todos fomos nos aquecer e alguns sentar no banco. Por isso, pude olhar direito pra arquibancada e consegui sorrir mais por ver meus amigos gritando perto de meus pais e os pais dos meus amigos, quer dizer menos os de Enzo... Ao menos meu amigo disse que nem ligava pra isso agora, os ver seria horrível naquele momento!

- Olha as namoradas de vocês - cutuquei meus amigos e eles riram olhando para Rafa, Manu, Cecil, Yas, Biel, Paula, André, Amanda, os meus irmãos e meus cunhados com a cara toda pintada com as cores do time, com certeza ideia de Amanda e Paula... Até nossos pais entraram na onda e ver todas aquelas pessoas era tão bom, sabiam da importância daquilo.

Além disso, tinham os cartazes, eram tantos... E conseguiram colocar o nome de todos nós em cada folha. Então rindo, ouvimos o apito do árbitro e fomos nos posicionando, de forma que fui para o meio do gramado ao mesmo tempo de Victor que não tirava os olhos de mim, embora o capitão do time seja Daniel, ele disse que eu deveria fazer isso.

- Ok, garotos - o árbitro pegou algo no bolso - sem violência hoje, Victor, eu não quero colocar nenhum dos seus companheiros no banco! Ano passado pelo que fiquei sabendo um menino foi parar no hospital, não quero isso nessa partida - ele brigou com Victor e eu lembrei daquele jogo, quase não pudemos jogar depois, lembro que briguei bastante com ele, foi perto do garoto começar o bullying - enfim, boa partida para os dois times - eu agradeci, já Victor o encarava de cima a baixo com raiva sem concordar com o homem - cara ou coroa? O time da casa escolhe...

- Coroa - respondi sério olhando nos olhos de Victor.

- Fiquei com cara, então - o garoto sorriu de uma forma que me dava nojo.

- Certo - o árbitro concordou tranquilo e jogou a moeda pra cima fazendo minha barriga gelar, no momento em que ela caiu na mão dele, mesmo assim não olhava muito pra cena a minha diagonal, porque não parei de olhar pra Victor com raiva - cara, o time de Itomé vai dar o pontapé inicial.

- Valeu, bebê - ele finalizou com uma voz fina que fez eu revirar os olhos, era assim que Iago me chamava às vezes e eu odiava, sempre pedia pra parar com aquela merda, com certeza Victor tinha ouvido.

Eu achava meio ridículo, mas confesso que se Gabriel resolvesse me achar assim, eu sorria... Pois é, é sobre a pessoa quase sempre.

- Victor - o árbitro disse em voz de repreensão mostrando o bolso com os cartões, ele nem havia apitado...

- Eu não fui violento, nem disse viado - Victor levanou os braços sorrindo como se fosse muio engraçado e o homem o repreendeu ao mandar ter cuidado com as atitudes e parar de ser espertinho...

- Cara, - comecei assim que o árbitro foi se afastando pra iniciar o jogo - se me chamar de viado ou gay for sua única ideia de xingamento, boa sorte, porque você só tá afirmando a realidade, eu sou um viadinho preto com muito orgulho - fui andando pra trás e o sorriso dele parou, ok... Eles iam dar o pontapé, mas aquela porra não ia signicar nada, então quando já estava no meu lugar, afinal todo time já sabia o que fazer naquela situação, ouvi o apito que daria inicio a partida.

Nesse momento, o outro time chutou a bola para um dos atacantes deles fazendo com que Enzo e Daniel que estavam no meio corressem para marcá-lo, enquanto o cara tentava correr para o nosso lado com outros jogadores correndo na mesma direção. Logo, os meninos chegaram nele mesmo com o cara tentando driblá-los, afinal Enzo estava tão em cima que poderia ser falta, enquanto isso eu corria para a lateral esperando que roubassem a bola. Por isso, enquanto ouvia outro cara gritando para que a bola fosse passada até ele, Dan o marcou e deu o bote roubando a bola quando passada para então correr e passar a Brendo que estava mais perto, infelizmente, um dos meninos que fazia parte da defesa do outro time (Victor também) veio me marcar, enquanto eu corria do outro lado do campo junto com Brendo e a bola. Então o garoto marcava com afinco dele, pois com certeza estavam com medo dele passar a bola pra mim.

A Nossa Vez De Ter Uma História (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora