[La morte saluta]

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AVISO: Os capítulo serão narrados em terceira pessoa e a princípio serão focados na visão dos dois personagens principais. 

Palavras de baixo calão e violência aparecerão nesse capítulo!

A fanfic também está passando por revisões! Desculpe-me por qualquer transtorno <3 

Boa leitura.

- Você poderia, por favor, pelo menos gritar um pouco mais baixo, sabe? - falou firme, suspirando pela milésima vez em um pequeno intervalo de tempo - Você vai acabar acordando os meus gatos

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- Você poderia, por favor, pelo menos gritar um pouco mais baixo, sabe? - falou firme, suspirando pela milésima vez em um pequeno intervalo de tempo - Você vai acabar acordando os meus gatos. Presidente Miau não gosta muito de barulho, principalmente se for gritos de pessoas.

 Mesmo com esse pedido totalmente "delicado" do sequestrador a sua frente, os gritos ainda continuaram potentes em seus ouvidos. A voz estridente e desesperada de dor soando por todo aquele barracão escuro e vazio, um pedido inútil e sem sentido de ajuda. Já que nunca seria ouvido fora dali ou sequer atendido por alguém. 

 Magnus olhava para toda aquela cena na sua frente, que parecia bem dramática na sua cabeça, com um certo divertimento. Não estava tão acostumado com aquele tipo de prática, não era realmente algo da rotina do moreno, se envolver com esse tipo de coisa pessoalmente. Era um trabalho sujo e até mesmo horrendo e ele não gostava de sujar suas lindas roupas que havia acabado de comprar em Milão, eram caras e bonitas demais para serem estragadas daquele jeito. Entretanto, algumas vezes era bom sair de toda aquela sua rotina monótona, principalmente quando Raphael bateu na sua porta e pediu pessoalmente para que cuidasse daquele "pacote" - pessoas que paravam naquele tipo de situação ou em alguma parecida com aquela, não poderiam mais ser considerados seres humanos ou cidadãos ativos da sociedade - não tinha como negar um pedido daqueles, não depois dos pequenos favores que devia para ele, assim, por uma pequena exceção, faria esse sacrifício de sujar suas roupas feinhas e menos caras. 

Continuou analisando aquele ser preso na sua cadeira de metal, o olhar de divertimento passando para um puro desinteresse em instantes. Agora os gritos haviam finalmente parado e apenas alguns resmungos e suspiros de dor ocasionais que surgiam, um agradecimento aos ouvidos do sequestrador, todos aqueles berros de socorro já estavam começando a lhe irritar. Em toda a sua vida, nunca havia entendido esses tipos de pessoas, aquelas que veem que o lugar era a prova de som e que nunca vai dar para ouvi-las fora daquele lugar e ainda assim continuavam gritando como se não houvesse amanhã, o que muitas vezes não havia mesmo, gastando sua preciosa energia em coisas inúteis, como aqueles gritos.

 - P-por favor, eu faço qualquer tipo de coisa, por favor - ,a sua voz saia embargada, as súplicas desesperadas sendo despejadas como veneno aos pés do asiático - só por favor, me deixe viver. Se não eu, pelo menos deixe a minha família viver, eles não tem nada haver comigo. Meu filho mais velho só tem 3 anos, eu te imploro.

 Uma gargalhada alta escapou da garganta de Magnus, uma gargalhada fria, metálica e estranha, não era um som divertido, como se fosse algo batendo no metal frio e o som repercutisse pelo ambiente, não era uma risada genuína como se alguém tivesse contado algum tipo de piada, seria algo mais previamente calculado, como se quisesse causar alguma impressão, como botar medo em alguém. Uma gargalhada que fez o homem amarrado na cadeira ficar quieto em um passe de mágica.

Nemenci & Amanti [malec]Where stories live. Discover now