sweet gangster [fezco]

twenty-seven.

sem revisão.

𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷

SEUS OLHOS ME ENCARAVAM INEXPRESSIVOS, e eu rapidamente entendi o recado, seja ele qual fosse.

Tentei me levantar mas suas mãos me impediram.

— Vou pegar água pra você, Loren. Fica quietinha aí. — Ele pediu, se afastando e caminhando.

Eu sentia que havia sentindo uma euforia muito grande, e depois que meu corpo relaxou, eu provavelmente dormi, por isso meu corpo estava tão pesado, porque dormi por tempo suficiente para que essa sensação melhorasse. Eu não gostaria de experimentar isso novamente, e eu tenho completa ciência de que fiz isso por medo e sob pressão.

— Aqui, toma. — Fezco se aproximou, me entregando um copo da água.

Me sentei, sentindo-me um pouco zonza.

— Ainda é madrugada. — ele disse, logo após eu terminar de ingerir a água que estava dentro do copo, o devolvendo. O mesmo deixou o copo em cima de uma pequena mesa que estava próxima ao sofá, voltando para me ajudar a levantar.

Me apoiei em seu corpo, enquanto ele me ajudava a me manter em pé e me encaminhou para o quarto, onde eu me sentei em sua cama, não conseguindo evitar memórias da noite que passamos juntos. De como ele me tocou, de como me beijou, como ele me chamava e de como aconteceu de forma natural.

— Onde está a Faye? — eu perguntei quando ele se agachou em minha frente, tirando os cabelos da minha testa que haviam grudado por conta do suor.

— Ela está dormindo. — ele disse como se estivesse sussurrando. — Acho melhor você tomar um banho. Posso te ajudar? — ele perguntou, me olhando com cuidado, e eu tinha certeza que havia visto um resquício de culpa neles.

Acenei que sim com a cabeça, esperando quando ele foi até seu guarda-roupa, tirando de lá três peças de roupas, e eu lembrei que preciso devolver todas as ruas roupas, já que com mais essa remeça já da para fechar uma parte do meu closet com suas roupas.

Quando chegamos ao banheiro eu sentia mais confiança em ficar em pé, e ele me segurou pela cintura enquanto eu tirava minha roupa toda, sem vergonha alguma, ficando apenas com minhas peças intimas. Afinal, ele já havia visto bem mais do que aquilo.

Ele me ajudou a me sentar na banheira, e enquanto eu suspirava com o choque que a água fez em minha pele, o mesmo se sentou ao lado da banheira, e jogou um pouco de água na minha cara.

—'Tá se sentindo melhor, linda?— perguntou, me olhando com preocupação.

Eu me distraia olhando para as suas correntes finas em seu pescoço, que o deixavam um verdadeiro gostoso.

— Eu estou melhor, eu já fumei maconha uma vez mas foi o máximo que eu fiz, isso é muito diferente. — eu ri fraco e ele suspirou. — muito mais forte.

— Porra, eu estava com medo de que fosse acontecer algo mais sério. — ele desabafou. — ia acontecer um monte de merda se ele tivesse ficado mais cinco minutos. — ele disse baixo.

— Como você consegue se manter tão calmo? — perguntei.

Ele encarou a parede, pensando em uma resposta, talvez.