hmmm, boa sorte. 🍀𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷
Eu juro que tentei até ficar mais apresentável, peguei lenço umedecido na bolsa e passei na testa, embaixo do axila, em todo canto, tentei arrumar meu cabelo rebelde que estava preso em um rabo de cavalo, e também tentei me aquecer, já que meu carro nem vida te, quem dirá um aquecedor, quando sai da academia com o calor e adrenalina não senti nada de frio, mas agora já são 21:00 e estar em uma rodovia vazia, cheia de árvores e com um rio a poucos metros não ajuda.
Eu sai do carro e me encostei nessa porta maldita, meu pé batia nervosamente no chão e eu cruzava meus braços que tremiam levemente.
Frio é psicológico.
Frio é psicológico.
Frio é psicológico.
Frio é psicológico.
E quando olhei para a minha direita porque jurava ter ouvido algum barulho no mato, eu vi um farol de carro chegando a esquerda, meus olhos se espremiam tentando identificar se ele havia chegado, mas com o farol forte nada aconteceu. Míope.
E então o carro deu seta e parou logo atrás do meu, e eu respirei mais aliviada (ou não?) quando o vi sair do carro, com um moletom e uma blusa jeans por cima, suas calças de moletom e um Jordan vermelho no pé. Ele fechou a porta e caminhou devagar até mim, que me desencostei do carro e fiquei mais ereta que pau de tarado. Ele me olhou de cima abaixo.
Frio é psicológico.
— Primeiro, me desculpa mesmo ter te mandado mensagem pedindo que viesse até aqui, não consegui falar..
— Ta tranquilo, linda. O que você fez aqui? — ele perguntou, caminhando até o carro, onde ele abriu o capô, dando uma boa olhada.
Observei ele lá, curvado no capô do meu carro, e juro, é uma visão dos deuses.
Sortuda é a loira beiçuda que tem acesso a esse homem. Imagina ele parado entre as suas pernas e você sentada em um balcão enquanto ele te olha? que saco.
— Loren? — ele chamou e eu chacoalhei minha cabeça, sabendo que eu estava encarando por tempo demais.
— Sim? — me aproximei.
— Infelizmente não posso fazer nada aqui, o melhor seria chamar um guincho, okay? — ele perguntou, e cara, se esse homem quisesse fazer pediatria ou algo do tipo, ele devia, porque me sinto uma criança quando ele fala comigo, silaba por silaba.
Como vou conseguir 300 dólares?
Assenti com a cabeça, e ele puxou o seu celular, dando 3 toques na tela ele empurrou o celular até a orelha e se afastou um pouco, eu encostei novamente em meu carro enquanto ele provavelmente ligava para o guincho — Ou para sua namorada para avisar que ma idiota da Loren atrapalhou a noite de núpcias de novo —.
Me encolhi novamente depois que uma rajada de vento passou e juro que até o assobio do vento eu ouvi.
Fezco voltou, me encarando enquanto desligava o celular.
Ele fechou o capô e caminhou na minha direção.
— Loren você esta tremendo de frio.— ele constatou depois de uma longa analise.
— Ta tranquilo, Fez. Olha, obrigada mesmo por ter vindo me ajudar, em quanto tempo o guincho estará aqui? — perguntei. Ele não me respondeu, em vez disso se aproximou ainda mais, e ainda mais, até que eu encostasse no meu carro novamente, e então ele colocou sua mão quente no meu pescoço, e depois pegou em minha mão, como se medisse a porra da minha temperatura.
DU LÄSER
sweet gangster [fezco]
FanfictionLoren Stanley sempre buscou ser feliz dentro de sua realidade, tentando ao máximo se esforçar em sua rotina e nos estudos. Estudar, malhar, sobreviver e entrar na faculdade. Em uma cidade cheia de podres, segredos e mentiras. Fezco, o traficante de...