seven.

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oi vidas, comentem mt, vocês pedem capítulos que nem coisas e eu faço com o maior amor do mundo ❤️

𝓛𝓸𝓻𝓮𝓷


Rue estava estável.
Na medida do possível, ela estava estável porém os médicos disseram que não sabiam quando ela podia acordar, que seria algo que iria depender somente dela.
Meu pai tinha ido buscar algo para Leslie comer, ela tremia e seu olhar estava fixo na parede, ela estava relutante em dar a notícia a Gia, preocupada com sua reação.

Falei com Emma a pouco e ela disse que a garota estava lendo na sala e que tinha comido muito pouco, então não achei uma boa hora pra falar alguma coisa.

Jules estava com o maxilar travado, olhando pra parede e ela parecia quebrada e se sentir muito culpada.

— Ela vai ficar bem, Jules. — eu apertei sua mão e ela sorriu fraco, dei um beijo em sua bochecha e me afastei delas, encostada em uma parede no corredor eu coloquei minha cabeça pra trabalhar.

Rue disse que ia ver um amigo e desapareceu por algumas horas, quando apareceu foi jogada em frente a sua casa inconsciente, ela tinha tido uma convulsão, então a pessoa só jogou ela lá? nem ao menos a um hospital levou?

Rue estava sozinha?
Não! ela não estava, eu sei quem foi a porra do amigo que ela foi ver, ele provavelmente vendeu drogas pra ela e a largou lá quando ela começou a dar trabalho, não é assim que funciona as coisas?

Ele seria capaz disso?

Fezco seria capaz de fazer isso com sua amiga? eu não vou tirar isso da minha cabeça, se a pessoa é capaz de fornecer droga para a amiga viciada sem ter remorso nenhum, apenas por que "negócios são negócios" como Rue havia dito uma vez, a pessoa é capaz de muita coisa. E nenhuma delas é boa.

Vendo sua mãe quebrada ali, sem saber o destino que sua filha teria, eu não consegui conter minha raiva, e quando pensei que daria, eu já havia pedido para Leslie avisar meu pai que eu iria dar uma saída com seu carro e ela disse que tudo bem, que qualquer coisa ela levava ele em casa.

Jules me olhou confusa mas eu duvido que sua cabeça permita que ela pense mais do que sobre o estado de Rue.

E quando eu notei, eu dirigia com raiva e em uma velocidade que eu não deveria pelas ruas da minha pequena cidade.

Chorei. Chorei porque Rue não precisava fazer isso, chorei porque Leslie não precisava sofrer dessa maneira, chorei por Gia, chorei pelo meu pai, chorei porque eu sabia qual era a sensação de conviver com alguém assim, conviver com medo, ter que aprender a respirar todos os dias pois as vezes a gente só esquece.
Eu tremia de raiva, como ele pôde?

Estacionei o Toyota Yaris do meu pai, nada parecido com minha lata velha e desci do carro batendo a porta, e eu sei que ele ficaria louco com isso.

Lá estava ele.

Fezco conversava com dois caras dentro de sua garagem, e assim que me ouviu bater à porta do carro com toda minha força e caminhar decididamente em sua direção, sem me esforçar em nada para disfarçar minha cara de choro e raiva, ele disse algo para os dois rapazes, deu dois toques no ombro de um deles que se distanciou com o amigo, subiram em uma moto e foram embora.

Maldito. Ele está aqui como se nada tivesse acontecido, convencido idiota.

Eu só notei que cheguei dando socos em seu peito quando o senti segurar meus braços com força.

sweet gangster [fezco]Where stories live. Discover now