Capítulo - 18

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Desço as escadas, tendo a atenção de Yuri e Rafael em mim, mas mesmo que eu sorria para eles, eu não consigo esconder a apreensão que me toma, por não saber o que irá acontecer no momento que eu retornar para o quarto

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Desço as escadas, tendo a atenção de Yuri e Rafael em mim, mas mesmo que eu sorria para eles, eu não consigo esconder a apreensão que me toma, por não saber o que irá acontecer no momento que eu retornar para o quarto. Eles parecem sentir o meu estado de espírito, pois Yuri sai da mesa e me acompanha até a cozinha, onde começo a preparar uma bandeja com algumas opções para o café da manhã que levarei para comer com o Christian, afinal, estou morrendo de fome.

- Mais algum problema, Ana? - Nego com a cabeça e suspiro.

- Ainda não. Bom, pelo menos não por enquanto. - Sei que ele ficou confuso, por isso paro o que estou fazendo para encará-lo, mas vejo que Rafael também saiu da mesa e está encostado no batente da porta. - O Christian acordou e teve o início de uma crise de pânico, mas consegui fazer com que se acalmasse e agora deve estar tomando banho.

- Além da crise de pânico, o que é normal devido à situação de acordar num lugar desconhecido e possivelmente com lapso de memória, ele teve mais alguma reação? - Rafael questiona em modo Médico ativado, e mais uma vez nego com a cabeça.

- Aparentemente não. Eu o questionei se estava sentindo mais alguma, mas ele negou.

- Então qual é o problema, Princesa? - Mais uma vez eu suspiro e volto a organizar a bandeja, lembrando-me de pegar o suco que Rafael havia mencionado ser bom para náuseas, caso ele esteja sentindo.

- Eu não sei explicar, Rafael, mas eu sinto que o início dessa crise de pânico que ele teve não foi apenas por acordar num lugar desconhecido, pois quando entrei no quarto, ele havia arrancado o acesso IV da mão e encarava o sangue que havia nela como se estivesse... Se lembrando de algo, pois a forma assustada e aflita que ele me encarou quando ouviu a minha voz foi... Angustiante. - Falo num fôlego só, ainda mantendo o foco na minha tarefa, mas o ouço suspirar e se aproximar, fazendo-me encará-lo.

- Ana, não comece a fazer essa cabecinha fértil funcionar e entenda que seja qual for o problema, você não tem o poder de consertá-lo. - Fico em silêncio, mas ele continua. - Ele não é um cachorrinho que você resgata na rua e o esconde em seu quarto, como fazia quando era criança, Princesa. Ele é um homem, que por enquanto está confuso e ansiando por obter respostas, além de estar noivo e assim que conversarem, retornará para a família e também para noiva que deve estar preocupada pelo suposto desaparecimento dele.

- Eu sei Rafael! Eu só...

Calo-me, pois sinceramente, não sei exatamente o que eu estou pensando e muito menos sentindo, ainda mais por ter a certeza de que Christian é o menino, que eu acreditava ser mudo, que conheci no passado. Além de saber que alguma coisa aconteceu com ele, depois de ver as cicatrizes que há em seu rosto e em seus braços, mas Rafael sorri e acaricia o meu rosto.

- Só queria entender qual é realmente o problema e quem sabe poder ajudá-lo. - Ele afirma por me conhecer tão bem quanto o Adrian e Yuri, fazendo-me sentir o meu rosto esquentar, mas assinto assim mesmo. - Não faça isso a si mesma, Ana, pois você sabe que ele está prestes a se casar e contos de fadas não existem na vida real. - Ele beija a minha testa e se afasta. - Assim que tomarem o café da manhã, avise-me que irei verificá-lo mais uma vez, para ter certeza que ele está realmente bem.

O Preço da VerdadeTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang