Prólogo

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Eu sinto muito medo! Não sei por que estão fazendo isso e por qual motivo estão nos mantendo presos por todo esse tempo, afinal já faz 12 dias que isso está acontecendo, mas eu quero sair daqui. Quero ir embora para a minha casa com os meus pais e ficar com os meus avós e meus irmãos.

Meu corpo está gelado pelo frio, muito sujo e estou com fome, além dos meus pulsos doerem presos nessas correntes. Por que estão fazendo isso? Por que estão nos tratando como animais? Eu não entendo! Eu só queria me divertir com os meus pais e assistir o filme Bad Boys II, apenas isso e não que fossemos sequestrados e amarrados como se não valêssemos nada.

Eu choro! Não consigo controlar, mas faço isso em silêncio vendo o meu pai todo machucado e minha mãe com suas roupas rasgadas e sujas de sangue. Mas não estavam assim quando aqueles homens mascarados entraram e a levaram para outro lugar e o meu pai tentando salvá-la, apanhou muito.

– Carrick! – Escuto minha mãe falar baixinho, assim que é empurrada de volta para o quarto, e o meu pai levanta a cabeça, tentando vê-la, mas acho que está difícil, porque o seu olho direito está praticamente fechado. – Eu sinto muito, Querido! Sinto muito! – Ela se aproxima e toca o rosto dele e eu continuo chorando.

– Não é sua culpa, Grace! – Ele se senta com dificuldade e toca os braços dela, que vejo estarem machucados e acho que é de onde vem o sangue em suas roupas. – O que fizeram com você? – Ela nega com a cabeça e me olha.

– Vem aqui, Filho! – Levanto-me, sentindo-me fraco e caminho o mais rápido que posso para os seus braços.

– Eu quero ir para casa, Mamãe! – Ela me abraça e sinto meu pai acariciar os meus cabelos.

– Nós vamos, meu Amor! Nós vamos! – Ela repete isso em meu ouvido, mas algo em meu coração não quer acreditar que isso seja verdade. – Dê-me suas mãos, Christian! – Estendo os meus braços e com uma chave, ela solta as algemas grossas dos meus pulsos, que estão feridos, enquanto os toca delicadamente como se pudesse tirar toda dor que eu estivesse sentindo no momento.

– Grace! Onde você conseguiu essas chaves?

– Enquanto aqueles monstros estavam... – Ela para de falar e me olha, dando-me um sorriso triste e cansado. – Enfim, eu consegui pegar, mas... Carrick, precisamos sair daqui.

– Eu sei Grace! Mas você viu que não é tão fácil assim. – Ele fala frustrado e minha mãe assente, enquanto lágrimas deslizam por seu rosto. – Mas darei um jeito, estive observando que durante a noite não há tantos homens nos vigiando, talvez essa seja a nossa oportunidade. – Ouvimos passos se aproximando e minha mãe voltou a colocar as algemas nos meus braços, escondendo as chaves no meu bolso.

– Então... – Um dos mascarados entrou no quarto e me encolhi nos braços da minha mãe. – Resolveu colaborar conosco, Senhor Grey?

– Eu não sei o que vocês querem seus doentes! – Meu pai fala entredentes e sei que está se contendo.

– Ah, não sabe? Será que eu vou ter que levar seu filhinho para dar um passeio, como o que acabamos de fazer com a sua bela esposa? – Sinto meu corpo tremer e meu pai me abraça, junto a minha mãe.

– Não se atreva a tocar no meu filho, seu desgraçado! – O mascarado simplesmente gargalha, causando-me arrepios e sinto minha mãe estremecer, mas de repente ele para e se aproxima e tudo que posso ver são seus olhos castanhos através da máscara, enquanto me puxa pelos cabelos, fazendo-me gritar. – Solte o meu filho! Não o machuque. SOLTE-O! – Meu pai pede desesperado e minha mãe tenta se aproximar, mas é empurrada de volta para o chão.

– Você tem 10 segundos para falar o que quero saber, ou o seu filhinho terá uma bela recordação de nossos momentos. – Ele coloca uma faca em meu rosto e sinto a lâmina tocar a minha pele e tudo que posso fazer é chorar. – Vamos Senhor Grey! O tempo está passando.

– EU NÃO SEI O QUE VOCÊS QUEREM!

–... 8, 7, 6... – O mascarado continua contando e meu pai tenta se levantar.

– Solte-o! Ele não tem culpa de nada! SOLTE-O, SEU DESGRAÇADO!

–... 3, 2, 1 – E ele simplesmente faz um corte no meu rosto, fazendo-me sentir a lâmina rasgando a minha pele, sentindo-a queimar e gritar de dor.

 3, 2, 1 – E ele simplesmente faz um corte no meu rosto, fazendo-me sentir a lâmina rasgando a minha pele, sentindo-a queimar e gritar de dor

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Meu coração já começa pequenininho no peito 🤧🤧🤧!  Vem aqui Bebê, quero colocar você no colo e apertar um montão 🤧🤧!

Aqui começa mais uma história e espero que vocês gostem de lê-la, tanto quanto eu estou gostando de escrevê-la 🥰🥰.

Amanhã! Teremos o primeiro capítulo! E espero que deem muito amor para quem começará a contar a história, pois ele merece, pelo tanto que foi um guerreiro! Mas calma, não é do Christian que estou falando... Ainda não 😏😏!

Nos lemos amanhã, às 20h00! Certo?

O Preço da VerdadeWhere stories live. Discover now