Capítulo 51: Armada de Dumbledore - Estuporar!

113 15 3
                                    

Voldermot olhava o horizonte do jardim da mansão, sentiu averso ao se deparar no fundo uma mulher e criança pequena vestidos apropriadamente para a estação fria. Escutou passos atrás de si e sorriu curto antes de dar boas vindas:

- MacGyver...

Se virou lentamente com sua capa esvoaçante e negra.

- A quanto tempo não o vejo Milorde... - Se curvou levemente. - Como foi sua jornada ao sul? Soube que conseguiu novos servos. Minhas congratulações...

- Pacífica eu diria... Agradeço sua gentileza. - Diz frio em um tom soberbo. - Conseguiu algo na sua ida até seus queridinhos? - Zombou levemente indo se sentar em uma poltrona preta alisando os braços da mesma com os dedos pálidos.

- E-Eu não sabia que vossa pessoa tinha ciência que-

- Sei de muitas coisas, MacGyver... - A mulher engoliu seco. - Responda, como sempre de forma honesta.

- Sim. E-Está tudo sob controle. - Se xingou por gaguejar e apertou os olhos na mesma hora, Merda!

- A... Está mesmo?! - Se levantou bruto do lugar indo até ela como um vulto negro, e como uma cobra ágil e rápida que captura sua presa, a segurou pela mandíbula a mulher que sentiu a dor aguda surgir na sua mente e a varinha fina na lateral na testa.

Se sentiu destruída e abafou o grito na garganta com o gosto salgado das lágrimas na boca depois de curtos e dolorosos segundos.

- CLARO, TUDO SOB CONTROLE! - Trovejou.

Ela foi empurrada com força caindo no chão. Ofegante, se ajoelhou. De todos naquele lugar, Voldermot era o único que entrava e saia de sua cabeça livremente. Apenas ele fazia isso com maestria, e proteger sua mente de Snape já era um ganho e tanto, era pedir demais se proteger do Lorde das Trevas.

- Milorde...

- Ela está com Potter...! E estão próximos. - Fechou os olhos suspirando. Analisou em silêncio a situação e curvou para cima o canto dos lábios.- Contato que ela nos sirva para algo... Que sua família sirva no caso, estará tudo bem para você. Mas eu suponho que se tudo continuar nesse caminho, não terá "amuleto", sorte, destino, conexão alguma que sirva!!

- Tudo que quero é ser útil, Milorde! - Disse em disparada. - Não permitirei que erros ocorram para nós... É o destino dela em minhas mãos, logo, em suas mãos.

- Hum... - Sorriu perverso. - Não vai deixar se repetir o passado, vai?

- Jamais. - Disse entre os dentes com raiva por lembrar de Crystal no castelo dias atrás.

- A garota virá para cá no feriado? - Perguntou indo até a janela vendo o tempo de inverno.

- Sim... Acho que, - Se levantou devagar. - ela só precisa lembrar-se em qual lado ela está. Quem deve baixar a cabeça. Apenas isso...

- E pelas suas memórias recentes, sua filha perdeu completamente o respeito por você.

- E-Ela me respeita sim, Milorde! - Falou por impulso com raiva. - Só estava sob efeito de Versatium e-e ainda não acharam o culpado, não recebi nenhuma carta. Se soubesse quem foi rápido, faria o pagar, um deslize assim, sei que é terrível. - Voldermot concordou. - Aquilo só era drama adolescente. Ela ainda não entende a importância da supremacia tanto quanto o irmão.

O ser a sua frente se virou, tirando a luz do dia do cômodo razoavelmente. Sua figura na janela mostrou uma sombra na direção da mulher que sentiu a espinha gelar com a cobra rastejando por cima de seus pés.

𝐂𝐎𝐋𝐃-𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐄𝐃, Romance Com O Eleito, Harry Potter [PAUSADA]Where stories live. Discover now