𝐂𝐎𝐋𝐃-𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐄𝐃, Romance Com O Eleito, Harry Potter [PAUSADA]

Capítulo 31: Poções com Grifinória e Corvinal

Após o jantar, Harry não deixou de notar a euforia de Crystal, parecia que estava aliviada demais pelo irmão estar ali. E realmente, ela estava.
Estava ansiosa para contar o que descobrira de sua magia a ele. Portanto, assim que o jantar terminou, Anne pediu licença de Daphne e desatenta, esbarrou em alguém forte o suficiente para doer os seios.

- Você está bem?? - Reconheceu a voz. Pansy. - Deve ter doído.

- Isso não é nada comparado ao que fez no verão. Licença. - Diz fria. Pansy sentiu um um horrível enjôo no estômago e viu Crystal se afastar indo até o irmão que estava de saída.

- Ande. - Draco diz. - Pansy... - Ela ainda permanecia em silêncio apertando os punhos, Draco segurou a sua cintura apertando a mesma, acordando Pansy de seu próprio transe. - Ande, Pansy.

Harry olhou a cena dos dois sonserinos, engoliu a saliva limpando a garganta. Ele sentia uma raiva imensa de Draco, como foi capaz de trair Crystal? O que tinha dado em sua cabeça para fazer algo assim? Por mais que não estivesse presente na hora da confusão no café da manhã, obviamente soube rápido da notícia e agradeceu internamente Coral por ter se mobilizado, se ela não tivesse feito, ele teria.

Rony puxou o amigo sinalizando para ir e Potter assentiu dando uma última olhada para trás vendo Cassius de braços cruzados e um sorriso gentil que o fez estremecer, deu medo, era assustadoramente surpreende saber que podia sorrir assim também!

- Você está bem? Demorou pra vir?

- Eu estou bem... Que tal me contar das novidades da primeira semana de aula?

- Tem muita coisa e-... - Sussurrou, Dumbledore chegou perto deles discretamente e ela ao perceber engoliu as palavras. - Professor Dumbledore, boa noite.

Dumbledore sorriu calmo olhando para a loira, realmente, nunca deixou de reparar que Crystal lembrava de algum modo o olhar do pai, a altura baixa mas a postura ereta certeza puxou ao pai, talvez ainda crescesse no futuro... Sentiu uma pontada forte de decepção no coração em relação a si, ele optou escutar Snape, escutar a voz rasa na mente que Crystal estava com alguém na família que cuidaria dela, era sua úncia família.

Era confuso demais as relações da família da garota, e ele, não tinha nada a ver com isso, porém, a promessa que manteve escondida achando que não era preciso mantê-la vira a tona. Deveria ser paga de algum jeito.

Dayse estava lá por acaso? "Alguém" sabia que Hogwarts precisaria de um novo -ou nova, educador -ou educadora, para a matéria de História da Magia? E se alguém que podia ver percepções do futuro previu isso, esse alguém sabia quem era. O que o deixou de pelos arrepiados ao pensar que Lauren estivesse vivíssima.
Kazz só com uma carta cheia estava fazendo o homem pensar demais... Pensar tanto que chegou a uma conclusão:

Se fosse cumprir a promessa que fizeram a Louis no passado, tinha que ter Crystal perto e ganhar alguma confiança, já que a menina trocava no minino três palavras com ele por semana. Ela era distante, e de acordo com as conversas com Snape era por conta da Lilith. O que de primeira não fez sentindo, mas depois de saber que Voldermot estava hospedado na mansão e que ela estava do lado do Lorde das Trevas, tudo fez mais sentindo. Pediu a Snape para que procurasse saber mais de Lilith ou dos interesses controladores nos sobrinhos... Se eu estiver sendo maluco ao ponto de pensar nisso, não terá problema se for a fundo.

- Não tive a chance de dizer, mas o corte de cabelo lhe caiu bem Srta.MacGyver...!

- Agradeço, professor.

Ele sorriu assentindo, ela cortava a conversa logo. Seria difícil. Mas... Quando se tinha a intersecção certa, tudo facilitaria.

(...)