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Não vou ceder - ele adverte, seus olhos me queimando. - Não posso ceder.

Secando uma lágrima, sorrio. - Faça o seu pior - digo. - Eu quero ver você tentar.

Em seguida, agarro a gola de sua camisa e o puxo para mim. Meu movimento é brusco. É desesperado. Tecido rasga. Desejo queimando. E o descontrole se alastra, dominando tudo. Começo a desfazer os botões de sua camisa, minhas mãos ansiosas. Preciso tanto sentir, tocar e provar. Preciso do calor dele em mim, até que seja impossível discernir quem é quem entre nós dois.

E ele quer o mesmo.

A urgência nos rodeia, criando um espiral de sentimentos e sensações.

Raiva. Desejo. Guerra.

Seus dedos acariciam meu queixo em um toque doce e enganoso, antes de agarrarem meu cabelo, inclinando meu rosto para cima. Serkan não diz nada, apenas me encara e sorri como se fosse realizar cada uma de suas vontades em meu corpo. Seu olhar ameaça me deixar louca.

É quente. E tão perverso.

Afasto sua camisa e toco seu peito forte, arranhando-o levemente com as minhas unhas. Seus olhos cintilam, prometendo vingança. Soltando meu cabelo, ele envolve meu corpo com o braço e me pega no colo. Tenho que segurar seus ombros para me firmar enquanto coloco as pernas em torno de seus quadris e me esfrego, sem vergonha, contra o limite de sua calça.

- Gostosa - Serkan rosna, como se estivesse com raiva de si mesmo por admitir isso. E, então, a palma de sua mão estala contra minha bunda, me fazendo gemer alto. Inclino-me e roço minha boca na dele por um pequeno instante, antes de me afastar e sorrir. Seus lábios têm gosto de um desafio que estou prestes a conquistar.

- Você não pode ceder algo que já é meu, Serkan - sussurro e... quase parece verdade.

Sem Honra | EdserWhere stories live. Discover now