Jean

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- ela não é sua mulher! deixou de ser quando você levantou suas mãos sujas nela.

Meu coração ia infartar.
Queria que esse desgraçado estivesse aqui pra eu arrebentar ele com as minhas próprias mãos.

- seja um cara legal e me deixe falar com a MINHA MULHER.

- ela nunca mais vai ser sua.

- sabia que eu sei exatamente onde ela está? É só uma questão de tempo até ela estar aqui comigo, sendo tocada pelas mãos que você diz que são sujas.

- seu desgraça...

A linha cai.

O telefone voa longe. Eu arremesso com toda a força que eu tenho e ele arrebenta na parede.
Minha mãe vem em minha direção assustada.

- o que foi isso meu filho?

Eu estou desnorteado, sem chão, desesperado.

- aquele filho da puta ligou aqui.

Seus olhos se arregalaram e ela teve um pequeno tremor.

- o tal do Augusto?

Eu assenti com os punhos fechado andando de um lado para o outro.

- ele não sabe com quem esta lidando mãe, eu vou matar aquele homem.

Minha mãe para de frente pra mim e toca minhas mãos.

- eu te entendo, sei que está nervoso, mais ele não vai fazer nada, não precisa ficar assim, você sabe que ele quer te tirar do sério.

- ele disse que sabe onde ela está.

- ele não sabe filho. Você não vê? Ele quer te deixar exatamente como você está agora: irracional, nervoso.

- Jean está tudo bem?

Vitoria diz do alto da escada já descendo.
Minha mãe aperta minha mão e me olha balançando a cabeça em negativa.

- está sim, está ótimo.

- você está pálido, parece nervoso.

- só um problema no trabalho, um imprevisto.

- é só isso mesmo? Precisa ir resolver? Não me importo se precisar sair, a gente deixa a cachoeira pra outro dia.

- não. O problema pode esperar, mais tarde eu faço algumas ligações e tudo vai se encaixar.

Olho atentamente prestando atenção nela e vejo um vestido soltinho um chinelo e uma amarração no pescoço de um biquíni.

- o que você gostaria de ter pra comer no pique nique?

Tudo que ela fala me remete a sexo.
É inevitável.
E eu olho pra ela. Estamos tão conectados que ela já sabe tudo o que eu quero com apenas um olhar .

- meu deus, você só pensa nisso.- ela disse rindo.

- é você quem está dizendo.

Nós rimos e eu ouvi um pigarro que me fez lembrar que minha mãe ainda estava ali. Vitoria também não tinha se dado conta, mais ficou toda tímida quando percebeu.

- fiquem a vontade, eu já tive a idade de vocês sem bem como é.

- mãe, nos poupe.

- só estou dizendo que...

- manhê!

**********************

Eu e vitória passamos um tempo preparando o que íamos levar pra cachoeira e quando ela acabava de montar a cesta eu subi pra me trocar.
Eu tentei não demonstrar estar perturbado perto dela, e acho que deu certo porque ela não me perguntou mais nada.

Já na cachoeira, arrumamos um cantinho onde estendemos uma toalha de mesa no chão e colocamos a cesta. Em um galho colocamos nossas roupas e começamos a nadar.
A água estava super gelada. Eu odiava água muito gelada apesar de estar muito calor também, mais estar ali com ela valia todo esse sacrifício.

Descemos um pouco com a correnteza e ela conheceu uma parte da cachoeira que não conhecia. Nesse ponto tinham muitas flores, algumas árvores frutíferas e várias paisagens que poderiam facilmente virar foto. Vitória ficou encantada, por ver essa parte do lugar.

Eu segurava vitória agarrado a sua cintura porque a correnteza era forte, e com as mãos delicadas no meu ombro ela começou me beijar. Não era um beijo simples, ela queria algo mais.

- você acha que eu não sei o que você está fazendo?

- eu só estou te beijando.

- uhum sei, então se eu fizer isso você não vai achar ruim?

Peguei na sua bunda e icei ela para que suas pernas ficassem enlaçadas a minha cintura, abaixei um pouco seu corpo para que ficasse encaixada exatamente onde eu queria. Ela suspirou e riu.

- você só pensa nisso. - disse sorrindo

- eu não consigo não pensar em mais nada quando você me beija assim.

Continuamos o beijo quente até que eu nadei contra a correnteza e procurei por nossas roupas nos galhos. Enquanto vitória enxugava os cabelos eu coloquei as roupas no chão como forma de cama.
Agarrei em sua cintura e beijei de novo com mais fogo.
Vitória parou o beijo colocando a mão no meu ombro.

- o que foi?

- eu li uma coisa em um livro da sua mãe.

- ah esses livros! O que você leu?

- seria...possível...aqui no meio do mato...a gente fazer uma posição diferente?

Se ela soubesse as coisas que eu imaginava fazendo com ela, ela estaria correndo pela estrada fugindo de mim.
Nada que ela me dissesse agora seria impossível de ser feito, principalmente porque tenho certeza que é algo que ela nunca fez, eu faria e faria com prazer, pro seu prazer.

- o que você quiser Vi.

- deite.

Eu não tinha ideia do que era. Mas estava ancioso pra saber. Deitei no chão na velocidade da luz.
Vitória ficou olhando pra mim virando o rosto para os lados como se estivesse calculando.

- você precisa de ajuda? - eu ri.

- eu não sei fazer isso, mas não queria falar, queria fazer e te surpreender, mas não sei se tenho coragem e desenvoltura de virar minha bunda pra sua cara.

Ela queria colocar aquela bunda redonda na minha cara. Se eu não enfartei quase agora pouco no telefone eu enfartaria agora com certeza quando isso acontecesse, sabem como é, já estou perto dos quarenta, meu coração não tenho 21 como o dela.

- entendi você quer que eu te chupe de ponta cabeça?

- não Jean, eu quero fazer 69. - ela disse sem paciência, mas não irritada. Era como se ela estivesse frustrada por ter que me contar antes de fazer.

Eu disse que não ficaria surpreso. Me enganei. Eu queria vitória de todos os jeitos mais desde o começo eu estou tentando ser um cavalheiro e não fazer com ela do jeito que eu queria, forte, rápido, intenso.

Eu estava deitado sob os meus cotovelos.

- não precisa pensar muito, só vem...e coloca essa buceta na minha cara.

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