[17] Início

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[17] Início

Scorpius tinha as mãos escondidas dentro do moletom rosa que vestia, ele estava com os cabelos escondidos em uma touca cinza, enquanto observava Draco estacionar o carro de uma maneira mais aceitável na frente da casa de Narcissa.

Ele e Harry estavam do lado de fora do carro, porque o garoto estava começando a se sentir nervoso com toda a situação, sua ansiedade não dava trégua quando estava em momentos de tensão. Mesmo procurando ajuda de uma terapia, ainda não estava nem ao menos perto de estar completamente bem.

Sorriu pequeno ao ver Draco descer do carro e ir diretamente para o lado de Harry, puxando o ômega mais velho para grudar em seu peito, dando um beijo em sua testa.

— Estão prontos? Minha mãe já esta observando a gente da janela. — Draco pergunta ao mesmo tempo que informa, arrancando um resmungo negativo de Scorpius.

O garoto estava visivelmente tremendo, nervoso e com medo do que poderia acontecer. — Eu não quero ser rejeitado, mãe. — Resmungou baixinho, escutando um suspiro alto vindo de Harry, mas os braços que lhe envolveram eram os de Draco.

— Filho. — O loiro chamou, puxando a atenção de Scorpius. — Você não precisa sentir medo, é só a minha mãe e ela me criou. Se hoje sou o que sou, é porque ela me criou assim.

— Tudo bem, eu só estou nervoso. — Tentou explicar com um pequeno sorriso no rosto, puxando um pouco de ar para seu peito. — Vamos?

— Espere um segundo, Draco. — O ômega foi até o filho e segurou o rosto do menino. — Lembra do que conversamos?

— Mãe, minha cabeça parece um turbilhão de informações, não consigo lembrar de nada que fiz ou comi hoje. — Comenta baixinho. — Mas se o senhor está falando sobre não precisar me sentir inseguro, tudo bem. Eu sei disso, é só... É complicado, eu preciso da aprovação da mãe do Draco, eu preciso, mamãe. Preciso.

— Scorpius. — Harry suspirou, encarando os olhos marejados do filho, tentando de alguma maneira arrumar as palavras certas para dizer.— Você não precisa da aprovação de ninguém, amor. — Harry beijou a testa do filho. — Mesmo que você ache o contrário, eu tenho certeza que Narcissa já te aceita e te ama como minha mãe...

— Vamos entrar. — Draco volta a se aproximar devagar, tocando as costas do garoto, incentivando ambos a andarem até a porta. — Lá dentro você pode relaxar um pouco mais, vai se sentir melhor, eu prometo.

— Vocês vão ficar comigo, não é? São os meus pais. — Draco sorriu emocionado — e um tanto orgulhoso — por ouvir o garoto chamá-lo de pai.

— Não pretendo me afastar, e você, Hazz? — Pergunta brincalhão, porque eles sabiam a resposta.

— Eu só desgrudo de você quando está com o Albus e na escola. — Harry sorriu. — O Draco é seu pai, assim como eu sou sua mãe. — Harry beijou a testa do filho e segurou sua mão. — Se sente melhor se eu segurar sua mão?

— Sim! Vamos lá, pai poste, aperte a campainha. — Scorpius disse agora mais animado, esperando ansiosamente para que Draco fizesse as honras.

— Pai poste, onde já se viu? — O alfa resmungou enquanto tocava a campainha. — Não tenho moral alguma, não é?

— Não mesmo.

— Pai poste. — Harry riu alto. Scorpius soltava cada uma que o deixava impressionado. — E eu sou o quê?

Heart Family | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora