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LILI REINHART

Às vezes as coisas saem como planejado. O dia que esperava que fosse quente fora frio, o dia em que sua festa ia ser do lado de fora teve que ser dentro de casa por conta da chuva, seu dia pode estar perfeito até alguém conseguir estraga-lo.

Esse último é o que anda acontecendo comigo, duas vezes na semana conseguiram estragar meu dia inteiro. Cole Sprouse fora sempre, nas duas semanas, o responsável. A pessoa da qual eu amava e fazia meu dias melhores, destrói eles hoje.

O acontecimento de segunda continuava sempre na minha cabeça e por mais que eu quisesse esquecer era impossível.

Eu te amo!

Ainda estava na minha cabeça. Essas três palavrinhas ridículas que no final não significam nada.

— Lil, você não vai poder voltar para o poço que você estava a alguns dias atrás. — Minha mãe e meu pai me chamaram para conversar. Estavam preocupados comigo, eu também estava. Meus dias eram monótonos, sempre os mesmos. Eu estava cansada, e dessa vez não era fisicamente. — O que aconteceu entre você e Cole foi lindo de se ver, mas infelizmente acabou de um jeito horrível. Não acho o que Cole fez certo, mas também não acho certo você estar assim. Destruindo sua vida as poucos por causa de um cara que está saindo com a ficante como se nada tivesse acontecido.

— Meu amor, eu conheço Sprouse e sei o quanto idiota pode ser. Não deixe se levar nessa tristeza momentânea e, como sua mãe disse, destruir sua vida aos poucos. — Meu pai diz se ajoelhando na minha frente. Lágrimas enchem os meus olhos. Esse tipo de conversa nunca foi necessária aqui em casa, era sempre um clima alegre, divertido. Todo mundo sempre estava rindo. — Por favor, eu peço do fundo do meu coração. Volte. Não agora, correndo. Escondendo que está triste, pelo contrário, sofra. Às vezes é bom, mas não fique assim por muito tempo. Cada vez que vejo seus olhinhos vermelhos alguma coisa morre dentro de mim...

Isso me destrói. Nunca quis que meus pais se sentissem assim, tomarem minhas dores não é algo que eu desejava. Minha bochecha fica toda molhada e minha respiração ofegante.

— Desculpa... — Digo baixinho e minha mãe nega, indo até o meu lado e me abraçando. Me sinto quando era pequena de novo.

— Não, não... sem desculpas. — Ela faz um carinho bom no meu cabelo. — Estamos sempre com você, certo?

— A gente ama você independente de qualquer coisa. — Meu pai fala me abraçando do outro lado. Fecho os olhos, ainda sentindo lágrimas caírem pela minha bochecha e deito a cabeça no ombro do meu pai, adormecendo.

***

Acordo no outro dia me sentindo confusa. A noite anterior tinha sido difícil, a conversa e pedidos que meus pais fizeram foram duros de se ouvir mas eu posso tentar. Apenas por eles.

Esfrego os olhos e sento na cama. Estava no meu quarto, as cortinas estavam fechadas e eu conseguia ver o sol atravessar os buraquinhos da persiana. Agarro meu relógio e vejo que eram dez e meia da manhã. Tinha perdido aula. Droga.

Arrasto meus pés até o banheiro do corredor e me enfio no chuveiro. Lá eu tinha pensado em como idiota eu era. Meus pais tinham razão, eu estava destruindo minha adolescência por um cara que fica de namorico com a menina que usou para me trair. 

Saio do banheiro com frio. Parece que temporada do outono tinha realmente chegado. Enfio uma calça qualquer de moletom e uma blusa de mangas compridas e desço as escadas. Não estava com fome nenhuma, só me sento no sofá e fico encarando o nada, pensando em como, aos poucos, eu poderia superar o que estava acontecendo.

Como eu poderia voltar.

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mil desculpas por esse sumiço horrível! estou em semana de prova na escola e, como vocês sabem, últimas provas são sempre as mais pesadas! inclusive presenciais!

vou voltar a ser bemm mais ativa por aqui... quem sabe que não trago até uma fic nova????

storm.Where stories live. Discover now