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Índia|

Terminei de passar meu glos e peguei meu celular colocando na bolsa.

Saí do quarto e vi o Filipe sentado no sofá mexendo no celular, mas quando notou minha presença levantou e veio até mim me dando um selinho demorado.

Braga: Ser gostosa assim devia ser pecado pô, tem base não. - sorri de lado e reparei nele que tava todo gostoso de lacoste.

Índia: Isso tudo é pra mim? - passei as mãos pelo pescoço dele.

Braga: Tô ligado que eu já sou bonito por sí só, mas quis fazer um agrado.

Índia: Entendi gostosão, tá lindo. - beijei ele e saímos.

O caminho foi bem gostosinho, ao som de Filipe ret e uma vista mais linda que a outra. As vezes do risada sozinha por que nós viajamos pra lugares incríveis como se fosse lua de mel.

Braga: Chegamos dona. - falou desligando o carro e aproveitei pra olhar em volta, porra o lugar é lindo.

Desci do carro e acompanhei ele pela estrada de pedrinhas, coisa mais linda.... A vibe é bem praiana e com um ar de sensualidade.
Dá pra perceber que o lugar tá reservado só pra nós dois, tem meu vinho favorito e alguns presentes nas poutronas vermelhas.

Índia: Sério que lugar lindo.

Braga: Foder aqui também deve ser lindo. - dei risada e sentamos na mesa um de frente pro outro.

O Filipe nos serviu com um vinho e dei um sorriso de lado quando ele bebeu um pouco, vinho de longe é a bebida que ele menos gosta.

Não demorou nada e ele fez sinal pra um garçom que veio até nos, ele acabou pedindo um whisky.

[...]

Boa parte da noite nós passamos conversando e comendo, e agora estamos caminhando na pequena praia particular que tem aqui.... só nós dois.

Índia: Por mim a gente vinha morar aqui, eu, você e a Vivi. - falei quando sentamos em um pano na areia.

Braga: Eu amo o Brasil pra caralho pô, mas por vocês eu vinha.

Índia: Nunca pensou em largar o tráfico? Sei lá se você tivesse chance de escolher entre uma vida longe do crime você escolheria qual?

Braga: Eu nunca pensei nisso pô, tô nessa desde menó e não penso em sair...É complicado me manter vivo no tráfico quem dirá longe.

Índia: Esse é o meu medo também, mas quando eu larguei o tráfico na Colômbia eu sinto que alguma coisa dentro de mim melhorou.

Sim, a quase sete meses eu larguei o tráfico... Agora todos os meus negócios são legais e minha ficha é limpa. Claro que isso não muda muita coisa, afinal já tirei a vida de muita gente, mas pra mim é um passo e tanto.

Braga: Tu tem culpa ainda pelas pessoas que você matou pô, eu não sinto nada. Então não ia fazer diferença pra mim.

Não falei nada só abracei ele e ficamos assim por longos minutos até ele me entregar uma sacola grande.

Braga: Hoje no Museu tu ficou encantada com esse quadro pô, espero que tu não coloque isso na parede da nossa casa.

Abri a embalagem e quase morri do coração quando vi o quadro da exposição, tinha um bilhete bem grande na exposição  dizendo NADA AQUI ESTA A VENDA.

Índia: Não acredito. - Abraçei ele. - Obrigada mesmo novinho, mas como tu consegui isso?

Braga: O pai é brabo fia, esquece!

Fiquei chocada real e dei vários beijos no rosto dele até o mesmo me puxar pra sentar no seu colo.

Começamos um beijo violento e em poucos minutos eu estava por baixo do Filipe gemendo seu nome como uma louca.

Braga: Cachorra. - deu um tapinha leve no meu rosto enquanto se afundava mais em mim me fazendo sorrir com malícia, ele deu um sorrin mó vagabundo me beijando em seguida.

Índia: Caralho. - Sussurrei quase sem voz!

Em um movimento rápido ele me colocou de quatro deixando alguns beijos e vários tapas pela minha bunda.

Braga: Rebola no meu pau piranha. - deu um tapa na minha bunda.

Fiz o que ele falou e senti o mesmo puxar meu cabelo pra trás e sair de mim entrando bem mais forte em seguida!

Índia: Filipe.....

Braga: Gostosa da porra menó.

Senti vários beijos pelas minhas costas e nem demorou pra mim gozar pela segunda vez na noite.

O Filipe logo gozou também e depois representei legal no boquete.

Beijei ele sentindo um pouco do meu gosto na boca dele e deitamos juntos no pano escutando o barulho das ondas.

Eu amo quando a gente transa violento e dorme fofinho, tem nem como.

Braga: Tenho mais um bagulho pra te entregar. - falou acariciando minhas costas.

Ele se virou um pouco pro lado e pegou um pequeno caderno que mais parecia um diário... eu sou lerda ao ponto de não ter visto ele com nada disso.

Índia: Filipe mistérios. - sorri vendo ele dar risada.

Peguei o caderno da mão dele e abri na primeira página que tinha o nome da minha mãe e um foto dela adolescente.

Braga: Era o diário da tua mãe, antes da gente vim a Ana me entregou isso...

Eu sorri com os olhos cheios de lágrimas e passei o dedo folheando cada página até chegar no meio do diário onde tinha uma caixinha de papel, reparei bem e  ela fazia parte do diário, como se minha mãe quisesse guarda algo ali.

Abri com o dedinho por que é bem pequena e não acreditei quando vi um par de alianças, olhei o Braga que me olhava meio tenso e sorri feito idiota.

Índia: Filipe.... É lindo.

Braga: Acho que eu tô pedindo tu em casamento. - falou baixo me olhando nos olhos.

Índia: Você tem certeza mesmo? - perguntei mais pra mim e peguei as alianças.

Braga: A vida é curta pra caralho e a única certeza que eu tenho é que você é a mulher da minha vida, te amo pra caralho pô.... Eai diaba aceita sim ou sim? Essa parada de Não eu nem conheço. - Sorri debochada olhando ele e balancei a cabeça concordando.

Índia: Eu aceito, te amo demais e acho que te aguento por muitos anos ainda. - falei abraçando ele que me beijou e depois colocou a aliança no meu dedo.

Braga: Só falta o padre pô, por que pra mim a gente já tá casado, e se eu rodar algum dia tu segura essa piriquita. - dei uma risada e olhei pra cara desse cínico, fica nem vermelho.

Índia: Te curto pra caralho seu otário. - Beijei ele e depois me levantei da areia. - Agora que somos "casados" . - fiz aspas com os dedos. - Você tem a obrigação de nadar pelado comigo.

Braga: Se eu morrer de frio tu vai ficar viúva antes da lua de mel. - debochou e levantou pegando na minha mão.

Entramos na água e curti pra caralho a companhia dele, mas nem demorou pra ele ficar de fogo e a gente começar mais um roud ali mesmo.

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 𝗖𝗼𝗹𝗼𝗺𝗯𝗶𝗮𝗻𝗮 [ 𝕮]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora