Flashback:Noite em Paris

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Max esperava na sala de convivência do quarto de hotel enquanto eu me aprontava para o jantar com Eva.

Estava bastante cansada, pois era a quinta noite seguida que sairíamos. Max havia feito um roteiro apertadíssimo e fazia questão de seguir a risca. Passeamos à tarde conhecendo os pontos turísticos da cidade. A maioria eu já conhecia ,já que estive em paris na companhia de Eva tantas vezes, entretanto não disse nada ao Max que se divertia imensamente contando detalhes e curiosidades dos lugares que visitávamos.

Max parecia um garoto de tão entusiasmado. Nada se parecia com o homem de negócios sisudo no qual estava acostumada.

Naquela noite resolvi agradar Eva usando um vestido que ela tinha me presenteado no meu último aniversário. Olhei-me no espelho e suspirei.
Era um vestido bastante ousado, diferente das roupas que eu costumava usar. Esse tinha sido o primeiro presente que Eva havia me dado depois de saber que era minha filha e não sobrinha, portanto, tinha um significado bem maior.

Era um modelo preto tomara que caia. A parte de cima fazia o contorno dos seios deixando um generoso decote entre eles, enquanto que o corpo do vestido se moldava à cintura e ia descendo fazendo um contorno suave atrás. Era longo e havia uma fenda generosa que dava liberdade de movimento e, para infortúnio meu, mostrava uma parte generosa da perna. Enquanto mirava no espelho pensava que Eva escolhera o vestido pensando mais nela do que em mim.

Ao me olhar de costas percebi que, por ser justo atrás, o vestido marcava a calcinha, o que me pareceu um tanto quanto vulgar. Resolvi tirar a peça intima e andar pelo quarto pra sentir a sensação, não era tão desagradável quanto pensei que seria.

Calcei uma sandália preta de tiras e salto alto. Escolhi deixar o cabelo, que no momento estava liso, solto. O vestido trazia como acessório um par de luvas que vinha até o cotovelo. Optei por não usá-las, pois atrapalhava o tato. Fiz uma maquiagem suave, afinal precisava recuperar um pouco da discrição que me é característica e que o vestido me havia roubado.

Usei como acessório apenas a minha aliança de casamento e um colar que Nina havia feito sob medida para todos os membros da família. Embora fosse uma joia seu valor maior era afetivo, já que a menina tinha feito pessoalmente o desenho. Esse havia sido o presente dela para todos nós no Natal desse último ano.

Max

Esperava impaciente por Pérola, que por sinal estava atrasada, quando ela entrou sorrindo. Minha mulher é linda, mas essa noite ela estava estonteante! Suas roupas costumam ser elegantes , porém discretas. Particularmente sempre considerei o jeito suave, o sorriso e os olhos verdes de Pérola seus atributos mais sedutores! Essa noite ela resolveu aderir a um estilo muito sensual, chamativo até!

Usava um vestido tomara que caia que deixava seus seios firmes em evidencia e os ombros à mostra, ele marcava sua cintura fina e a fenda na parte de baixo exibia a perna de Pérola que eu particularmente acho exuberante! Parei por um tempo admirando tanta beleza até que ela impacientou-se e perguntou:

"_ Então, podemos ir?" " _ Tenho a sorte de ter como companhia a mulher mais linda desse hotel!" Respondi beijando suavemente seus lábios para não atrapalhar a maquiagem, visto que já havia sido advertido outras vezes dessa imprudência". Seu perfume despertou em mim vontade de abraçá-la. Distribuí beijos descendo da sua orelha até os ombros nus cuja pele macia enlevava-me.

Pérola retribuía meus carinhos roçando seu rosto de leve no meu e beijando-me com suavidade, mas aos poucos sua respiração foi ficando pesada. Ela então segurou meu rosto e chocou sua boca com a minha, mordendo e chupando meus lábios com desespero. O pouco de lucidez que ainda havia em mim foi por terra. Eu agarrei sua cintura e prendi seu corpo na parede mais próxima intensificando meus beijos que agora desciam para o decote do vestido.

Pérola e Max: Um amor, várias vidas! Onde histórias criam vida. Descubra agora