Assim que ela fecha a porta eu a puxo pela cintura, nos deitando na cama.
— Oi... — Sussurro perto da boca de Lili. Ela sorri e segura meu rosto.
— Oi... — Ela beija minha bochecha rapidamente e depois se deita ao meu lado. — Vai ter que estar com fome agora. Minha mãe vai fazer alguma coisa pra gente comer, sempre foi assim.
— Sua mãe é legal... — Falo olhando pra mim.
— Sim... — Ela se apoia no braço. — O que foi aquilo?
— Aquilo o que? — Olho pra ela sorrindo, entendendo o que estava falando. Lili ergue sua sobrancelha em minha direção. Dou de ombros. — Um beijo. Quero fazer isso desde o trabalho de arte.
Lili arregala os olhos e gargalha, e é o melhor som que já escutei.
***
Segunda-feira chegou sempre acompanhada daquela preguiça e vontade de ficar deitado na cama.
Desço as escadas e vejo a sala e cozinha vazias e com as luzes desligadas. Havia acordado mais cedo do que o necessário, começaria a dar carona para Lili.
Sete e quarente passo na frente de sua casa, buzino uma vez e alguns minutos depois Lili aparece com uma calça jeans, blusa verde e casaco branco por cima. Sempre presto atenção no que veste. As suas roupas mostram muito de quem ela é.
Ela abre a porta e se senta no banco ao lado do meu. Sorrio e me estico, beijando sua bochecha. Não sei se sentiria confortável comigo a beijando assim, na boca, por mais que eu queira muito.
— Bom dia. — Ela fala.
— Bom dia... — Falo, ligando o carro novamente e começando a dirigir em direção a escola.
Vejo ela mexer no rádio e abrir sua mochila e pegar um cd.
— Que isso? — Olho rápido para seu rosto. Ela ri.
— A playlist que prometi para você e Lolla. — Aperta no botão e uma música animada parecida com rock começa. — Mr. Brightside.
— Essa é boa. — Lili concorda, balançando a cabeça no ritmo da música.
Minutos mais tarde já estávamos na escola. Eu e Lili entramos juntos. Ela quase sumiu por combustão. Lili estava toda vermelha, nervosa, bem nervosa. A tranquilizei e beijei sua bochecha, indo em direção a sala de aula.
***
Final da aula, graças a Deus.
Vou até o lugar onde Lili costuma ficar e vejo ele vazio, provavelmente sua aula ainda não acabou. Me sento e fico olhando o movimento, repassando cada momento, com todos os detalhes possíveis do meu sábado. O dia havia sido incrível.
— Sprouse. — Tiera aparece na minha frente com a roupa das cheerleaders. Isso me faz lembrar o treino de hoje a tarde.
— Oi. — A cumprimento com um beijo na bochecha e olho para sua cara. Tiera tinha uma expressão irritada no rosto.
— O que você está tendo com a nerd? — Franzo as sobrancelhas.
— Que?
— Beijando a bochecha dela, não apareceu na casa do Kj esse sábado... o que tá rolando? — Se apoia nos meus joelhos. A encaro com uma careta e tiro suas mãos dos meus joelhos.
— Somos amigos. — Dou de ombros, tentando parecer indiferente.
— Espero que seja verdade. — Fala cruzando os braços. — Sua reputação está acabada se começar a andar com a estrazinha.
— Primeiro. Não fale dela assim, dobre sua língua quando tocar no nome dela. E outra, quem disse que eu ligo se minha reputação vai estar boa ou não? — Pergunto, olhando em seu rosto. Ela fazia uma careta. — Eu estando com ela, uma pessoa que me faz sentir bem já vai ser tudo...
Tiera me olha surpresa.
— O que ela faz? — Pergunta e eu franzo as sobrancelhas.
— O que?
— Na cama, o que ela faz? — Tiera fala. Arregalo os olhos. — Vocês já fizeram... uh, sabia que as mais quietinhas eram as mais danadinhas.
— Cale a boca. — Tiera coloca a mão na boca.
— Achei que fosse mentira. — Fico quieto e não desminto.
— Sabe que tudo isso é muito infantil da sua parte... — Tiera ri.
— Tem foto? — Tiera passa o braço em torno do meu pescoço. — Só acredito vendo...
Pego meu celular, querendo ver o horário, Lili tem que aparecer logo, mas Tiera provavelmente entendeu outra coisa.
— Tem meu número, né? — Vejo Lili chegar perto da gente com um sorrisinho. Mudo minha atenção para ela e a garota em minha frente percebe. — Falando no diabo.
— Oi... eu... — Nego com a cabeça, puxando a mão de Lili a fazendo ficar abraçada comigo.
— E ai, santinha? — Tiera cruza os braços. — Já deu pra ele hoje?
— Já chega, Tiera! — Puxo a mão de Lili e a puxo em direção a meu carro.
— Me fale seus segredos depois, Lili! — Escuto Tiera gritar e Lili apertar minha mão. — Espero que não seja muito possessiva e possa dividir!
Assim que entramos no carro vejo Lili respirar ofegante e olhar para mim com os olhos vermelhos. Me sinto mal por estar a fazendo ficar assim.
— Me desculpe... — Seguro sua mão. Ela olha pra mim.
— O que ela estava falando?
— Nada. — Nego e beijo seus lábios. Sinto a mão delicada de Lili em meu rosto. Me separo e vejo seus olhos verdes me observando. — Não era nada. Você confia em mim?
— Okay. — Ela diz sorrindo. Sorrio junto, sentindo meu peito esquentar.
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iiih
as coisas tao indo rápido, eu sei, só confiem em mim ;)
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storm.
Fanfictionfic. 𝘀𝗽𝗿𝗼𝘂𝘀𝗲𝗵𝗮𝗿𝘁. + 🪜 】 Todos nós temos seus medos. Altura, aranhas, medo de escuro, que alguém puxe seu pé no meio da noite; e isso é normal. Mas o que todos nunca imaginariam era que Cole Sprouse, o garoto popular e rei dos joguinh...
• 🌧 || 10. quentinho
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