[01] Scorpius Fiore

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Notas Importantes

1. Esta fic não é minha! Todos os créditos de autoria são da sempre incrível foolsglouie;

2. Conterá cenas de sexo explícitas entre dois homens, ABO, dinâmica ômega x ômega (não envolve os Drarry), crossdressing, MPREG e citação de violência e preconceito. Caso algum desses citados não lhe agrade ou dê gatilhos, peço que tome cuidado para ler;

3. Antes de qualquer coisa, quero dizer que a autora conversou e pesquisou bastante sobre adoção, mas também quero lembrar que isso é uma ficção. Ela adaptou algumas coisas, ainda mais por ser o universo ABO, mas a maioria está seguindo o devido gabarito;

4. Apreciem esta obra de arte e quaisquer erros me avisem, tá bem?

Boa leitura!

— X —

[01] Scorpius Fiore

— Senhor Potter, pode me acompanhar, por favor. — Harry assentiu lentamente, observando a cuidadora abrir a porta lentamente, dando acesso à recepção do abrigo. — Ficamos felizes de receber a sua visita. A diretora já está sabendo do seu interesse em adotar um de nossos garotos, e ficaremos felizes se pudermos ajudar da melhor maneira possível.

O ômega se segurou para não revirar os olhos, porque ele sabia exatamente como aquela recepção calorosa — muitas vezes — não condizia com a realidade do tratamento das crianças.

Harry sempre foi um ômega muito apaixonado por crianças, no entanto, não teve oportunidade de ter filhos. Para ter filhos é necessário ter um relacionamento, ou engravidar de alguém acidentalmente, e Harry não tinha relacionamentos há um bom tempo.

Dentro de seus quase trinta anos, o ômega esteve focado em se manter no mercado de trabalho, sendo um ótimo compositor, mas também, um dono de imobiliária bem sucedido.

E agora estava na hora de descansar um pouco e focar nesse sonho deixado de lado. No entanto, o interesse pela adoção surgiu muito antes, quando ele pensava em adotar alguma criança pequena e então, ter sua família. Mas agora, ele passou por todo o processo e algo gritou em seu peito, o chamando para abrir a mente, abrir os olhos.

Enxergando a possibilidade de adotar uma criança mais velha, com menos possibilidade de adoção. E foi então que a assistente social começou uma conversa sincera sobre um jovem ômega de quatorze anos, que chamou a atenção de Harry.

Bastava apenas ser aprovado, e ele poderia começar uma aproximação.

— Estou ansioso, já fiz visitas antes, mas agora, sinto que vou conhecer meu filho. — A mulher lançou um sorriso amarelo. Harry julgava que aquela reação era devida a todas as vezes que a mulher escutava aquelas mesmas palavras, todos os dias. — Preciso preencher mais alguma coisa?

— Todos os documentos necessários foram entregues, estamos indo rápido com o senhor, já que não tinha nenhuma fila de espera, sobre o jovem que quer adotar. Por mais que isso não seja tão comum, os pais adotivos geralmente tem preferências de crianças mais novas, bem mais.

— Não quero impor barreiras, acredito que vou encontrar o meu filho. Sinto isso, e nada vai me impedir, nem ao menos a idade. — Harry estava falando sério, isso era visível em sua postura ou voz. Ele falava bem, era articulado e carismático, mas isso não escondia seu nervosismo e por um momento, a cuidadora do abrigo se permitiu sorrir verdadeiramente. Porque ela sabia que as coisas seriam mais fáceis, para todos, se a maioria das famílias pensassem assim.

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