As apresentações

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"What are you wearing?"
"I came to meet your father, I couldn't use any clothes."
"And did you have to suit up?"


Na manhã seguinte, Annabeth acordou com, no mínimo, duzentas mensagens em seu celular. Não apenas de Thalia, Piper e Hazel, mas de basicamente todas as suas amigas que, de um jeito ou de outro, queriam saber se as fotos da noite anterior significavam que ela estava namorando.

Respondeu a todas elas, deixando as de Thalia por último porque tinha que explicar o motivo de não ter avisado a amiga antes sobre aquele passo do acordo. Antes dela sair do quarto, já trocada e com o celular limpo, recebeu uma mensagem de Percy perguntando se ela também havia acordado com o celular cheio de mensagens. A loira riu e confirmou, desejando bom dia para ele e querendo saber se ele já havia contado para a mãe sobre os dois.

"Já e era sobre isso que eu queria falar com você."

"O que aconteceu?"

"Você foi convocada para almoço de família amanhã sem falta, senhorita Chase."

"Tudo bem. Tem algum compromisso para hoje à noite, senhor Jackson?"

"Não, senhora, milady."

"Ótimo. Irei falar com meu pai agora e dizer que você está livre hoje à noite. Tudo bem você vir pra cá? Aí já adiantamos as apresentações."

"Tentando arranjar mais desculpas pra passar mais tempo ao meu lado, Chase?"

"Apenas nos seus sonhos, Jackson."

Então ela foi para a cozinha, de onde vinham barulhos de panelas sendo mexidas e postas no fogão.

– Bom dia – ela disse ao entrar e foi até seu pai.

– Bom dia, filha – Frederick a beijou na bochecha. – Chegou muito tarde ontem?

– Não era muito mais que meia noite, juro – Annabeth respondeu e se sentou no balcão. – Pai, tem uma coisa que eu preciso te contar.

– Pode dizer – o mais velho deixou a colher de lado e cruzou os braços.

– Percy me pediu em namoro, pai. Ontem à noite.

– E você aceitou? – então ela olhou para as próprias mãos e seu pai fez o mesmo. – Acho que isso é um sim.

– Tudo bem pra você?

– Você está feliz com sua escolha?

– Sim – ela assentiu com um sorrisinho. – Ele não é tão irritante quanto eu achava que era.

– Bem, sinto não poder discordar porquê de agora em diante eu não posso me dar ao luxo de gostar dele, certo?

– Não seja bobo, eu sei que gosta dele. E ele é bom. E gentil, divertido e educado. Mesmo não sendo o mais rápido pra entender as coisas, ainda consegue ter algumas características boas.

– Se você está feliz, princesa, então está tudo bem. Quando vai trazê-lo aqui em casa pra eu fingir uma daquelas conversas de pai pra genro?

– Ele podia vir pra cá hoje comer com a gente de noite. Mas não faça essa conversa, vai matar os dois de vergonha.

– Tudo bem. Convide ele e nós daremos um jeito, ok?

– Sim, senhor. Quer ajuda com isso aí?

Frederick assentiu e Annabeth foi lavar as mãos, ajudando o pai com o restante do almoço e só voltando a falar com o namorado (ah, deuses, ela não acreditava que ia chama-lo assim) horas mais tarde. Dizia para ele aparecer por lá a noite e riu enquanto ele contava sobre a reação de seus irmãos ao saberem que ele e a garota estavam namorando.

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