Capítulo 20 - Domínio Viril

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Pov Camila

Uma coisa boa sobre ser uma estrela do rock? Momentos de diva não são apenas só esperados, eles nunca são questionados. 

Pela primeira vez, aproveito ao entrar no cinema e vou até a fila de trás para reivindicar um lugar. Minha imensa carranca afasta qualquer um que pense em se juntar a mim.

Estou rolando pelo meu telefone quando alguém se senta no banco ao meu lado. Qualquer que seja a malcriação que planejei dizer morre, quando vejo que é Lolo. Ela está carregando um grande saco de pipoca caramelada e uma garrafa de água.

— Laur. - Digo em saudação.

— Eu não posso acreditar que vamos ver Despertar da Força. Eu perdi quando estreou e não consegui assistir depois.

— Minha pequena eremita. Quando foi a última vez que você realmente viu um filme em um cinema? - Ela coloca um punhado de pipoca na boca antes de resmungar:

— Cale a boca. - Me sirvo de um pouco de pipoca... definitivamente melhor que a qualidade do filme.

— Você pode agradecer a Scottie pela escolha de hoje à noite. Ele é um grande geek de Star Wars.

— Não. - Respira, escandalizada. — Isso é tão...

— Humano? Sim, fiquei surpresa também. Eu amo Scottie. Ele é minha âncora neste negócio. Mas o cara tem vinte e oito que parecem oitenta. Na metade do tempo, espero que ele acene com uma bengala e grite para que saia do gramado. - Ele apossou de uma poltrona da fila do meio e como eu, está dando a quem que se aproxima um olhar mortal. Lo enfia a garrafa de água no porta copos ao lado dela.

— Você pode acreditar neste lugar? - Com olhos grandes, ela observa em volta para a arte de fibra ótica nas paredes e os enormes lustres de cristal e nas filas de assentos duplos que são basicamente destinados a dois. Suas mãos alisam sobre o amplo braço de couro ao seu lado. — Quero dizer, namoradeiras reclináveis? Feche a porta da frente. - Com um pequeno 'Whoop!' ela aperta o botão que levanta o nosso apoio para os pés compartilhado. Meus lábios se contraem.

— Acalme-se, Elly May. - Quero dizer como uma piada, mas minha voz não chega lá. O que a deixa boquiaberta e com os olhos estreitos.

— Por que você parece toda irritada? - Dou-lhe um olhar afrontado antes de me inclinar um pouco para sussurrar sob minha respiração. — Whip estava pensando em convidá-la para sair em um encontro. - Chateada? Sim, estou chateada, tudo bem? O que não espero é o prazer de Lauren.

— Isso não é legal? - Fala satisfeita.

— Legal? - Assobio. — Você gostou da ideia? - O canto da sua boca se abaixa. Ela cutuca meu lado e mal consigo segurar meu grito.

— Pare de pensar com o seu pau. - Sussurra. Infelizmente, meu pau não é o único a pensar. É o órgão um pouco mais ao norte, que agora está batendo com agitação.

Cruzo meus braços sobre o peito e afundo no banco. Não exatamente maduro, mas é para onde ela me levou. A expressão satisfeita de Lauren não desbota, mas cresce.

— É bom ser amada, sabe? Isso significa que ele me aceita aqui. Além disso... - Olha para a sala enquanto as pessoas terminam de tomar seus lugares. — Eu não acho que ele estava falando sério, de qualquer maneira.

— Tenho certeza que ele estava. - O filho da puta.

— Então por que ele está lá, enfiando a língua na garganta da repórter? - Minha cabeça se vira e sou saudada pela doce visão de Whip saindo com a linda loira que está tentando conseguir entrevistas a noite toda. Ok, não é uma visão agradável e rapidamente desvio o olhar. Mas meu alívio é palpável.

Uma Roqueira Em Minha VidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora