Capítulo 16 - Teste Idiota

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Pov Lauren

Vou para o apartamento do Whip com Camila. Michael dirige e eu soube que ele trabalha pra Camz a cinco anos. 

O carro de hoje é um elegante sedã Mercedes prateado, com um interior de couro creme que é macio como manteiga sob a palma da mão. Uma palma que está úmida. Eu prefiro que o carro dê meia volta, mas tenho que encarar o resto da Kill Field mais cedo ou mais tarde.

— Por que a limusine ontem? - Pergunto porque não posso mais ouvir meus pensamentos. Camz pega minha mão e a segura com facilidade. Se ela sente o quanto estou pegajosa, é boa o suficiente para não mencionar.

— Foi sua primeira vez em Nova York e você estava tendo um momento Uma Linda Mulher. Isso definitivamente pede uma limusine.

— Seria inteligente não mencionar Uma Linda Mulher nesse contexto. - Digo secamente. Suas bochechas coram.

— Merda. Certo. Você é uma mulher poderosa e moderna. Se qualquer coisa, eu deveria ser a prostituta aqui...

— Não está ajudando.

— Certo. Certo. Nenhum pagamento por sexo de qualquer tipo. - Levanta minha mão e beija meus dedos. — Mas muito sexo ainda está na mesa. Quente, suado, suadas... - Agarro a parte de trás do seu pescoço e puxo pra baixo para silenciá-la com a minha boca. 

Ela gosta e praticamente sobe em cima de mim enquanto me beija de volta. Ficamos como adolescentes no banco de trás, isso é o que ela faz comigo. Estamos ambas sem fôlego quando nos separamos. 

— Se continuarmos assim. – Murmura. — Vou pedir a Michael que circule o quarteirão.

— Não. - Grito de horror. — Ele saberia totalmente o que estávamos fazendo! - Me dá um olhar seco e levemente dolorido.

— Tenho certeza de que ele não tinha ideia do que estávamos fazendo na noite passada.

— Não me diga isso. - Choro, cobrindo meu rosto. — Deus, eu nunca vou poder olhá-lo nos olhos novamente. - Camila apenas ri, puxa minha mão e me dá um beijo doce.

Quando paramos, mantenho a cabeça baixa e murmuro um rápido "obrigada" para Michael enquanto ele segura a porta para mim.

Whip mora em um loft em Tribeca. De acordo com Camila, metade dela é à prova de som convertido em um palco e um pequeno estúdio de gravação.

— Nada muito chique. - Falou quando nos vestimos para ir. — Apenas conveniente para quando queremos mexer com novos sons ou praticar. - Depois que Camz dá um código, vamos pra um antigo elevador de serviço. 

A parte de cima abre-se para um espaço repleto de luz com pisos de madeira gastos e paredes de tijolos expostos.

Eu sigo ela para dentro do loft minhas pernas parecem macarrão cozido, meu pulso latejando no meu pescoço com tanta força que tenho certeza que é visível. 

Quando ela pára na entrada e se vira, quase tropeço. Camila segura meus ombros, depois abaixa a cabeça para encontrar meus olhos.

— Ei. Escute-me.

— Estou ouvindo. - Seus olhos escuros brilham com emoção.

— Você é a Lauren Jauregui. A mulher cujo violão tocando e voz me deixou de joelhos. Você nasceu para a música. - Seus dedos apertam apenas o suficiente para prender minha atenção. — Nada que alguém diga pode tirar isso. Você pertence aqui. - Meus olhos espertos.

— Pare. - Sussurro. — Você vai me fazer chorar. - Seu sorriso é inclinado e breve.

— Arrase, Elly May. - Uma risada borbulha no meu peito.

Uma Roqueira Em Minha VidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora