-Onde estamos indo? - perguntei ao notar que Arthur não pegava o caminho que levava a mansão Morais.
-Você logo saberá - me respondeu.
Não demorou muito para que chegássemos no bosque que tínhamos ido uma vez.
Arthur sorriu ao abrir a porta do carro e saímos de mãos dadas em direção a "sua" pedra. Mesmo que eu perguntasse o por que de pararmos ali, ele não me dizia.
Ao chegarmos próximo ao local ele parou e sorriu.
-Esse é um lugar importante para mim - falou Arthur. - Já te contei o motivo?
O olhei com curiosidade.
-Não - falei ao repassar nossas conversas em minha cabeça.
-Minha mãe sempre me trazia aqui quando eu era mais novo - falou com os olhos fixos na pedra. - Ela e meu pai se conheceram aqui - ele disse apontando para o local de caminhada. - Eu amava ouvir a história que ela me contava.
O observei e ele parecia imerso em diversos pensamentos.
-Meu pai a pediu em namoro bem ali - contou, apontando em direção a pedra.
Seus dedos se firmaram entorno dos meus e ele me puxou delicadamente em direção ao local. Em seguida ele se virou de frente para mim e sorriu, envergonhado.
-Eu poderia fazer mil coisas, comprar um mar de rosas e jogar aos seus pés, alugar um espaço e contratar músicos - ele começou. - Mas nada disso teria um verdadeiro significado como isso esta tendo para mim agora.
Arthur se ajoelhou, sem graça, e colocou minha mão erguida na sua frente. Em seguida tirou um delicado anel de prata do bolso.
-Elizabeth Hamons, eu me apaixonei por você e sinto que não sou mais capaz de passar um dia se quer sem poder chama-la de minha - falou. - Eu sei que ainda tenho muito a aprender, mas estou disposto a ser o homem que você precisa, ou pelo menos me empenhar em ser.
-Sim - falei, o interrompendo com um beijo.
Ele deu uma gargalhada.
-Você nem sabe o que eu estou pedindo - continuou a rir.
-Não me importo, a resposta é sim para qual seja o seu pedido - falei.
Seus lábios colaram nos meus de forma espontânea.
-Vem aqui - ele me puxou para a lateral da pedra.
-Essas são as iniciais dos meus pais - ele apontou para um C e um D dentro de um coração.
Arthur puxou um canivete pequeno do bolso e começou a escrever nossas iniciais logo abaixo.
-Prontinho - ele disse admirando nossas iniciais.
Não consegui conter o sorriso e o olhei com admiração. Arthur era um homem incrível.
-Eu te amo - falei.
Ele me encarou surpreso com os olhos brilhando.
-Eu também te amo, senhorita Elizabeth - falou me tomando com seus lábios.
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CASAMENTO DE FACHADA: HERDEIROS
Romance(NOVA CAPA); Créditos da capa para: @Baby-Blue-Galaxy Elizabeth Hamons e Arthur Morais são os herdeiros perfeitos. Ambos tem a mesma ambição: conquistar a aprovação de seus pais e serem os responsáveis pelas suas respectivas empresa. No entanto, s...