Capítulo 53 (+18)

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Esse capítulo pode conter conteúdo ou linguajar inapropriado para menores de dezoito anos.

*-*-*-*

Sorri para ele.

Arthur me encarou, sentado na cama e iluminado apenas pela luz do luar que inundava o quarto de forma tão inebriante. Seus olhos reproduziam um desejo a muito tempo adormecido e eu retribuía com a mesma intensidade.

-Eu senti a sua falta - ele falou em meio a escuridão.

Sua voz preencheu todo o ambiente e meus pelos se arrepiaram ao ouvi-lo.

Retirei delicadamente a alça do meu vestido com movimentos lentos e sem desprender os olhos dele. Notei que suas mãos se agarram a lateral do colchão e seu olhar foi gradativamente ficando mais profundo.

Mordiquei lentamente meus lábios, enquanto descia a outra alça do vestido, fazendo com que ele apertasse ainda mais o colchão.

-Liz - ele disse caminhando em minha direção.

-Diga - falei em tom provocativo.

Ele passou os dedos pela lateral do meu rosto e acariciou lentamente a área do meu seio, agora revelado pela queda do vestido.

-Eu não serei bonzinho hoje se continuar assim - ele disse se aproximando do meu pescoço e distribuindo delicados beijos por ele. - Então não me provoque ou não vou conseguir me controlar.

Escorri minha mão pelos botões de sua camiseta e comecei a desabotoar um por um. Quando finalmente me vi livre de sua camiseta, abri o botão de sua calça e a desci, juntamente com a cueca, revelando um membro enrijecido.

-E quando eu disse que quero que se controle? - fiquei na ponta dos pés e falei em seu ouvido.

Arthur me tomou em seus braços e me carregou até a cama, onde delicadamente me colocou deitada. Ele parou na beirada da cama e me encarou com os olhos brilhantes.

-Perfeita - falou em um tom sensual.

Suas mãos rapidamente se prontificaram em se livrar do vestido que se pendurava em minha cintura e em seguida parou por mais um momento e ficou me olhando, fazendo com que eu corasse violentamente.

Suas mãos percorreram a lateral do corpo, como se ele quisesse memorizar cada centímetro meu. Cada toque seu provocava um misto de sensações em meu íntimo, e eu arfava conforme seus dedos desciam em direção as minhas pernas.

Ele começou a beijar meu pescoço e seguiu um caminho, percorrendo por meus seios e barriga, por fim, quando olhei para baixo, o vi retirando a delicada peça com os dentes. Ele puxava calmamente com o olhar fixo em mim.

Confesso que já estava em completo êxtase só por todas aquelas provocações.

Quando por fim se livrou da peça, tomou minha área intima com a boca e senti seus movimentos irregulares provocarem explosões em toda a extensão do meu corpo.

Institivamente apertei o lençol com a minha mãe e fui incapaz de conter os sons que saiam dos meus lábios. A contra gosto, gemi alto para que ele ouvisse. Olhando para baixo notei um sorriso orgulhoso em seus lábios.

Seus dedos exploraram a região e por fim se acomodaram ali dentro com movimentos lentos e provocativos.

-Arthur - eu chamei pelo seu nome.

Ele refez o caminho até meus seios, sem interromper o movimento de sua mão, e os abocanhou com os lábios. Aquilo me pegou desprevenida e arfei de prazer.

Sua boca se aproximou do meu pescoço e ele sussurrou:

-Me diga o que deseja - falou.

-Você - eu disse, ainda concentrada em sua mão. - Eu. Quero. Você.

E então ele acomodou seu membro dentro de mim e começou a se movimentar delicadamente. Os movimentos se tornaram urgentes, ambos entorpecidos pela sensação que aquilo nos dava.

Senti como se algo explodisse dentro de mim, me permitindo uma sensação de completo relaxamento. Assim como ele, ele também chegou em seu ápice.

Nossos olhos se encontraram, ambos ofegantes.

-Eu te amo - ele me disse. - Eu te amo, Elizabeth Hamons.

-E eu te amo, Arthur Morais.

CASAMENTO DE FACHADA: HERDEIROSWhere stories live. Discover now