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****** Eu dificilmente coloco avisos no começo do capítulo, mas esse serve para que, antes da leitura, vocês saibam de algumas coisas importantes. 

--Originalmente, a aula de poções e feita entre Grifinória e Sonserina, mas, para adaptar a situação e encaixar a protagonista, essa aula será feita com metade da Corvinal e o motivo será explicado no decorrer da história;

--Não existe rivalidade feminina aqui e nem em nenhum capítulo seguinte, por isso, não pensem que Pansy Parkinson e Jeanine Snape estão brigando por causa de algum menino.

É isso, espero que gostem******



A Aula de Poções

A primeira coisa que Jean notou quando saiu do dormitório nos dias que se seguiram foram os murmúrios sobre Harry Potter. Todos, assim como seu primo, parecia, só saber falar do garoto que tinha uma cicatriz de raio cortando lhe a testa.

No entanto, a maior preocupação de Jean era em decorar os corredores de Hogwarts e torcer para que as escadas (cento e quarenta e duas, era o que sua monitora havia dito) não mudassem quando amenina estivesse atrasada para uma das aulas, coisa que acontecia com frequência. O atraso e a mudança nas escadas. Além de escadas malucas, Jeanine precisava lidar com degraus falsos, que se desprendiam e abriam um buraco bem no meio das ditas escadas. Além disso, a maioria das portas eram bastante criativas, precisando conversar para que fossem abertas, um exemplo era a própria entrada para sua sala comunal, que exigia que um enigma fosse resolvido.

Também haviam os fantasmas e, Merlin, Jeanine amava eles. A Dama Cinzenta, era a fantasma da Corvinal. Seu nome verdadeiro, Jean descobriu depois de passar algum tempo conversando com ela, era Helena Ravenclaw e se tratava da filha da fundadora da casa das águias. As outras casas também possuíam seus fantasmas, Sir Nicholas, ou Nick Quase Sem Cabeça era o fantasma da Grifinória, assim como Frei Gorducho era da Lufa-Lufa e o Barão Sangrento, da Sonserina. Havia ali, também, um poltergeist chamado Pirraça que aprontava com todos os alunos e professores, não fosse pela intervenção de Dumbledore ou do Barão. Para a surpresa da menina, Pirraça simpatizou com a menina, embora tivesse, sim, aprontado com ela. Muitos alunos e professores o detestavam, mas o ódio mortal era nutrido por Argo Filch, zelador da escola. Filch era o tipo de ser humano amargurado com a vida e só nutria um sentimento minimamente bom por sua gata, Madame Nor-r-r-a. 

Além de cada corredor mágico de Hogwarts, que fascinavam a pequena corvina, haviam as aulas de tirar o fôlego. A maioria, dividida com a Lufa-Lufa. As aulas eram interessantes e magníficas na visão de Jean. Algumas coisas, a menina notou logo nos primeiros dias, ela já havia aprendido de tanto ler seus livros e os do pai, mas ainda era interessante.

Astronomia, a matéria preferida de Jean até o momento, era na quinta-feira, a meia-noite. A turma, que dividia sala apenas com os seus, aprendia o nome das estrelas e o movimento dos planetas com a professora Sinistra. Três vezes na semana (segunda-feira, terça-feira e quinta-feira) tinham Herbologia com Profa. Sprout, onde Jean mostrou grande aptidão com as plantes, tato adquirido depois de tanto tempo ajudando seu pai a cuidar dos ingredientes.

Havia a aula de História da Magia, na qual Corvinal dividia a sala com a Grifinória (na opinião de Jean, os grifinórios eram bastante barulhentos, além de desorganizados). O Prof. Binns era um fantasma que sabia muitas coisas interessantes na opinião de Jean, mas que era muito chato para as explicações. Flitwick, professor de feitiços era o diretor da Corvinal, um professor baixinho e com um humor questionável, mas muito gentil. Haviam as aulas de Transfiguração, com a Profa. Minerva era dividida com todas as casas que não se arriscavam a desobedecer a professora. Jeanine, embora não se saísse nada bem nas aulas, ainda lembrava do discurso da professora e se sentia impulsionada a continuar se esforçando.

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