My Jujutsu Academia

Capítulo 3 - O estranho!

Izuku apenas observava o estranho de maneira confusa, afinal quem era ele? Como sabia seu nome? E por que estava o seguindo desde ontem?

"Esse silêncio é bem constrangedor sabia?" Disse o estranho tentando descontrair, até que se deu conta do que estava fazendo.

"Ai que droga, você deve estar super confuso né? Um estranho aparece do nada depois de te seguir por um dia inteiro, e começa a te chamar pelo primeiro nome, foi mal." Agora a expressão do esverdeado era mais calma, embora ainda visivelmente confuso.

"Eu me chamo Satoru Gojo, e estou te seguindo pra evitar que te matem!" Nisso Izuku gelou, como assim 'te matem'? E por que esse estranho parecia ao mesmo tempo tão familiar?

"C-como assim, me matar? Por que fariam isso?"

"Porque você é raro como eu, e as pessoas têm medo do que não é comum."

"Você tá falando sobre eu ser quirkless?" Perguntou inocentemente o garoto.

"Quirk... o que? Que bobagem, você tem algo bem melhor que qualquer individualidade, você tem o Seis Olhos e a Técnica Amaldiçoada do Infinito!"

"Isso deveria significar algo pra mim?" Perguntou Izuku, fazendo Gojo cuspir uma risada.

"Você tá... falando sério?"

"Mais sério que isso impossível."

"Ai que droga! Eu odeio ter que explicar isso para os outros!" Falou quase como se fizesse birra. "Enfim... seu sonho é se tornar herói né? Ou pelo menos era até ontem certo?"

"Sim... Mas o que isso tem a ver com você ou com essa 'técnica amaldiçoada' e esses seis olhos?"

"Tudo! Deixe-me perguntar... Você costuma ver criaturas estranhas certo?"

"Sim."

"E manchas gigantes no céu, e um tipo de fumaça saindo de lugares ditos 'assombrados' certo?"

"Certo. Certo."

"E se eu te dizer que o que você vê realmente está lá, e são chamados de maldições?"

"Eu vou achar que você é apenas mais um louco como eu!" Gojo novamente cuspe uma risada.

"Você não é louco garoto! Qual o nome de solteira de sua mãe?"

"Que droga de pergunta é essa?"

"Calma hahah! É só pra você perceber algo."

"Não sei por que vem ao caso mas é Inko... Gojo..." Os olhos do garoto se arregalaram ao perceber o que havia dito.

"Vê o que eu quero dizer?"

"Você... é meu parente?"

"Parece que sim! Que mundo pequeno né?"

"Mas... Por que eu nunca ouvi falar de você? Ou de qualquer outro parente da minha mãe? Digo, ela dizia que era filha única e todos os parentes dela estavam mortos!"

"Bom... Ela não mentiu! Só eu tô vivo mesmo!" Disse com um sorriso no rosto, o que claramente preocupou Izuku.

"Ah... Eu sinto muito." Respondeu o esverdeado com uma voz baixa.

"Não sinta! Você nem os conhecia, não tem porque ficar triste por isso!"

"(Esse cara é estranho.)" Pensava Izuku.

"Mas enfim... Você disse que eu tenho algo melhor que uma individualidade e que posso me tornar um herói... certo?"

"Ah! Sim! É verdade! era sobre isso que eu queria falar com você!"

"Então diga!"

"Hmm, que tal conversarmos sobre isso na sua casa?"

"Na minha casa? Com a minha mãe?"

"Sim! Eu quero ver como está a prima Inko! Ela tá se cuidando?"

"Até que sim, ela engordou um pouco, mas acho que é minha culpa..." O garoto agora tinha uma feição triste enquanto andava ao lado de seu novo conhecido.

"Como assim sua culpa?"

"Porque eu passei muito tempo querendo ser herói, mesmo sendo quirkless, e acho que isso acabou afetando ela, por ser algo impossível."

"Ahh, entendo, mas fica tranquilo, quando você aprender o que pode fazer, aí sim você vai descobrir que o impossível não existe, pelo menos não pra você!"

"Você fala de um jeito tão tranquilo que me preocupa. Enfim, chegamos!" Disse apontando para o apartamento em que mora.

"Mãe! Cheguei!" Disse abrindo a porta e convidando Satoru para dentro.

"Oi filho! Por que a demora e..." Uma expressão assustada tomou seu rosto, deixando cair os pratos que levava para a mesa, que foram impedidos de se quebrar pelo visitante.

"E aí prima! Há quanto tempo!"