Capítulo 9

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A primeira coisa que fiz quando cheguei em casa, foi tirar minha roupa e deitar ao lado de Kitty, mas eu não me contentei e colei meu corpo por trás dela.

— Humm... – ela gemeu. – Estou muito atrasada? – ela perguntou com a voz sonolenta.

— Não meu anjo, durma. – sussurrei.

— O que faz em casa? – seus dedos escovavam o dorso da minha mão que estava espalmada em sua barriga.

— Cheguei cedo... durma. Eu estou aqui...

— Uhmmm... – ela assentiu preguiçosamente.

Acordei com meu celular despertando. Eram 7 horas e nós tínhamos que levantar e ir pro aeroporto.

Eu me levantei e deixei Kitty dormindo.

Sorri ao ver suas malas cor de rosa arrumadas no canto do quarto. Com certeza coisa da Olga..

Fiz um café, algumas torradas e comi, deixando os da Kitty dentro do forno pra quando ela acordasse.

Fui até meu quarto e tomei um banho. Fiz a minha barba mais uma vez e me vesti.
Coloquei um adidas preto, calça jeans escura e uma camisa azul claro.

Eu precisava, mas não queria, acordar Kitty ou íamos perder o voo.

Fui até o seu quarto e quando abri a porta ouvi o barulho de água caindo, ela devia estar tomando banho.

Eu abri a porta e entrei, mas quase cai pra trás quando dei uns três passos a frente.

A porra da porta do banheiro estava aberta e eu tive a visão do seu corpo perfeito completamente molhado. Seus cabelos castanhos grudados em suas costas, quase chegando aos seus ombros delicados.

Eu tive um vislumbre da sua tatuagem. Parecia um tribal ou ramos de flores e tinha roxo nela. Era bem abaixo das covinhas das suas costas e tinha algo escrito, mas eu não consegui identificar porque no momento que ela percebeu que estava sendo observada ela virou pra porta, ficando de frente pra mim.

— Me desculpe. – eu pedi me virando num impulso. – Me desculpe Kitty... não era minha intenção... eu vim... você estava... desculpe.

Eu ouvi sua risada e o chuveiro ser desligado.

— Está tudo bem, Massimo. – ela disse ao passar por mim segundos depois da minha crise de adolescente que foi pego no flagra vigiando a vizinha nua.

— Me desculpe. – pedi mais uma vez.

— Preciso me vestir. – ela sorriu e apontou a porta com a cabeça.

Eu assenti e sai do seu quarto me sentindo um completo idiota.

Você já a viu nua imbecil!

Tudo bem, já vi, mas nem esse pensamento me acalmou.

Eu interfonei pra portaria e pedi que o porteiro chamasse um táxi pra mim.

— Já tomou café? – sua voz ecoou pela sala e eu me virei.

— Sim, deixei algumas coisas no forno pra você. – a avisei.

— Obrigada. – ela sorriu e seguiu pra cozinha.

Eu deixei que ela tomasse seu café e fui até o escritório.

Liguei pra Jenks e avisei a ele o que eu queria fazer com Phil. Ele me disse que seria fácil como beber água e aquilo me deixou animado pra caralho. Eu queria aquele filho da puta na merda.

Jenks me deu seu preço e eu o avisei que na segunda eu depositaria a metade, assim claro, que ele me dissesse que tinha iniciado meu plano.

Eu gostava dele... era um cara discreto.

Only hopeWhere stories live. Discover now