Capítulo 11

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Eu pisquei meus olhos algumas vezes pra ver se eu não estava alucinando...

Não, eu não estava!

Lari estava deitada na cama completamente nua. Ela estava apoiada pelos cotovelos, os cabelos castanhos e soltos caindo pelo lençol branco e suas pernas se esfregavam uma na outra. No rosto ela tinha o sorriso mais safado que eu já havia visto. Ela queria me matar lambendo e mordendo os lábios daquele jeito. Nem uma maldita peça de roupa no seu corpo!

Ela não podia estar mais convidativa do que já estava.

— Lari... – esfreguei a mão no rosto. – Se cubra, por favor! – pedi sufocado.

Sufocado pelo tesão que aquela mulher despertava em mim.

Meu jeans ficou mais apertado e a única coisa que eu conseguia pensar era o quanto eu a machucaria se transasse com ela.

Uma semana! Apenas uma semana! Você vai machucá-la, se controle.

Mas, porra! Custava ela me ajudar?

— Pare de mandar em mim! – ela disse levemente irritada. – Eu não quero me vestir e eu não vou me vestir. – ela deu de ombros.

Eu queria lembrá-la do seu resguardo, só havia uma semana desde a cirurgia, mas ela estava bêbada e não me ouviria.

— Vou te dar um banho frio. – eu disse.
Ela se levantou em um pulo e já estava na minha frente antes que eu me movesse.

— Eu não preciso de um banho, Massimo... – ela sussurrou a centímetros do meu rosto. – Eu preciso de você. – mordeu meu lábio inferior, o puxando entre os dentes.

— Lari, por ... – ela já me beijava.

Faminta e apressada enquanto suas mãos tiravam minha blusa pelo ombro e seus dedos se encarregavam em abrir meu jeans.

— Lari... – eu tentei falar entre o beijo, mas nossas línguas travavam uma batalha pessoal e eu não conseguia pensar no que eu queria falar.

Eu tentei afastá-la, mas aquilo só piorou minha situação.

Sentir a pele nua dela na minha mão me deixou mais louco e eu a afastei, mas a afastei somente pra jogá-la na cama e arrancar meus sapatos com os próprios pés e chutar a calça das minhas pernas, num puro ato de desespero que quase me rendeu um tombo.

Era a primeira vez que eu a via completamente nua. Todas as vezes que eu havia tocado nela, ela estava de camiseta, ela nunca deixava que eu tirasse.

Com certeza ela estava bêbada o suficiente pra não se lembrar do motivo de nunca tirar sua camiseta, mas nesse momento eu também não me lembrava.

A única coisa que eu via em minha frente.

Era ela nua, sustentada pelos cotovelos, lábios entreabertos, peito ofegante e esperando meu corpo em cima do seu.

Em dois segundos eu me deitava em cima dela, fazendo ela arquear as costas ao sentir meu peso e me puxar pela nuca pra me beijar.

— Massimo... – ela sussurrou meu nome quando eu afastei meus lábios dos seus e me encarreguei em dar atenção aos seus seios.

— Você é linda! – eu disse antes de circular seu mamilo com minha língua.

— Oh meu Deus, como eu preciso de você... – ela gemeu.

Entre beijos e lambidas em seus seios, eu desci uma das minhas mãos até encontrar seu sexo.

Ela estava pronta pra mim. Molhada e quente, mas eu não podia fazer isso.

Only hopeWhere stories live. Discover now