Capítulo 17 - ADMDA

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Leone Monteiro Fazzano.

Sentindo a brisa fria da noite, na varanda da cobertura de Fernando, eu estava colado em seu corpo, suas mãos fortes firmavam minha cintura como uma possessão insana, minhas mãos estavam apoiadas em seus ombros largos e nossas bocas estavam se conectando. Era um beijo prolongado, um beijo profundo, com diversos sentimentos. Eu sentia amor, paixão, tesão. Aquele homem era pura tentação. Cessamos o beijo para respirar e assim, grudamos nossas testas e nos olhávamos.

- Eu quero você, pequeno, olha só como você me deixou. – Apontou para ereção que explodia em sua calça o que me deixou bastante envergonhado. – Esse beijo vai ser inesquecível, o nosso primeiro beijo, não estava mais suportando não poder lhe tocar, você está me deixando louco, eu quero você! – Firmou ainda mais suas mãos em minha cintura.

- Nando... apesar de estarmos apaixonados um pelo outro, você ainda continua sendo meu chefe, será estranho mantermos isso. Esse beijo foi bom, foi maravilhoso, você é perfeito. Mas ainda sim, eu tenho medo de me entregar e não ser correspondido como mereço, não quero ser ferido mais uma vez. – Suspiro tenso, o que fez ele me compreender.

- Olha baixinho, eu jamais vou magoá-lo, pode ficar tranquilo. Só um louco deixaria você escapar, você mudou meu coração e vai ser correspondido como merece, não precisa ter medo. E sobre eu ser seu chefe, apenas não me enxergue assim, me veja como um homem fiel e protetor que vai cuidar de você até no local de trabalho, e sua ajuda para mim é indispensável. – Ele voltou a me beijar, e aos poucos foi chegando até meu pescoço fungando e dando leves mordidas que me faziam arfar.

- Diga que é meu... diga. – Continuava a morder meu pescoço e depositava beijos molhados no mesmo, a sua voz era pura testosterona, como um verdadeiro dominador. Era grossa e rígida o que me deixava mais excitado.

- Eu... eu sou seu, Nando. – Digo entre os gemidos que eram resultados das marcas em meu pescoço que ele havia deixado. Ele sorriu de modo sacana e me pôs em seus braços me levando até uma bancada me colocando sentado, assim, eu poderia ficar no seu tamanho basicamente, para facilitar nossos beijos calorosos e irresponsáveis.

Ele explorava meu corpo com as mãos, e que pegada gostosa aquele lindo filho da puta tinha. Segurava meu queixo com uma expressão séria enquanto me beijada. – Você é só meu, Leone. – Nem sequer me deu tempo de responder, sua língua invadiu a minha boca e nossos beijos estavam mais ousados, ele fazia me gemer bastante.

- Que tal irmos para o meu quarto? – Confesso que ouvir aquilo me deixou um pouco assustado. – Calma, não vamos fazer nada que você não queira, só quando você quiser e se sentir pronto, eu espero todo o tempo do mundo por você. Mas é apenas para ficarmos mais à vontade, vamos? – Assinto sorrindo, ele me puxa para seus braços e me carrega até o andar de cima, me colocando delicadamente na cama, tirando nossos sapatos e nos beijando intensamente.

Sentia que ele não me beijava por beijar, não era um beijo qualquer. Era um beijo com sentimentos, eu gostava disso, mas ao mesmo tempo não sei se era bom ou ruim me entregar para ele assim, mesmo ele me dando inúmeras razões para confiar nele, eu ainda tinha um certo receio. – Posso tirar a camisa, Leo? – Por que ele me perguntou isso? Será que ele estava se pondo no meu lugar para que não pensasse que ele estava indo além dos limites? De qualquer forma ele se preocupou com que eu poderia pensar, o que me fez sorrir e achar muito fofo da parte dele.

- Claro que pode... – Ele sorri se ajoelhando na cama, removendo brutalmente a sua camisa, expondo seus braços e seu abdômen que não tinha definição, ele tinha uma barriguinha sexy que um verdadeiro macho tem, mas ainda sim, ele era todo fortão, todo grandão. Ele jogou seu corpo levemente em cima do meu, voltando à me beijar. Continuou à explorar meu corpo, pondo levemente suas mãos em minha coxa e em minha bunda. – Posso? – Sendo fofo e empático outra vez, esse homem está me conquistando tão rápido. Assinto envergonhado apenas balançando a cabeça concordando, e ele aos poucos foi apertando com vontade a minha bunda que estava vestida pela calça. – Você é tão gostoso, Leo, tão lindo. – Ele apertava mais forte me fazendo arfar de prazer.

Ele me virou de costas, tirando a minha blusa lentamente por cima de mim e beijava ela inteira me fazendo arrepiar. Ele prensava meus braços firmemente mas não me machucava, o contrário, me excitava. Sua outra palma, estava em minha bunda que ele não parava de apertar. – Essa sua bunda é tão gostosa que dar vontade de puni-la. Ele massageou a mesma e depositou um tapa escaldante na esma. – Ahh... gemi. Mesmo ainda sendo virgem, eu tinha as minhas fantasias sexuais, que não eram poucas. – Você gosta, é? – Perguntou em timbre de voz safado. 

- Sim. – Com minha autorização, ele tirou minha calça jeans do meu corpo jogando-a para algum lugar insignificante no momento e removeu a sua calça também. Eu não via nada ainda, estava de costas, mas senti seu membro roçar na minha bunda enquanto ele ficava por cima de mim, me beijando e tendo mais acesso para tocar na minha bunda, já que estava seminua.

- Leo, você quer me ver como estou exatamente agora ou quer que eu ponha a roupa? – Eu sei que ele queria ir com calma, mas eu já quero agir, ele estava me deixando louco estando no controle. – Eu quero te ver. – Ele me virou e eu pude ver pela primeira vez o seu membro exposto. Era grosso e tinha muitas veias, sem falar no tamanho... sem comentários. Eu queria muito poder tocar e sentir ele dentro de mim, mas eu não conseguia reagir, só olhava desejando muito aquele cacete.

- Você quer ele, Leo? – Segurou seu membro me fazendo pulsar de desejo.

- É o que eu mais desejo...

Continua... 

A DIFERENTE MANEIRA DE AMAR - (Romance gay)Where stories live. Discover now