Capítulo 5 - Convite para o Pequeno Príncipe

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Harry parou o carro enfrente a uma casa simples de dois andares, tinham duas cadeiras

grandes e estofadas na varando e um balanço largo daqueles que mais parecem uma rede. A

casa não tinha uma pintura legal, mas parecia bem cuidada. Louis percebeu o olhar analítico de

Harry sobre sua casa, e não deixou de tentar imaginar o que Harry estava pensando.

– É aqui que moramos Hazzy. – Clary informou apontando para a casa onde o Audi havia

estacionado na porta.

– Obrigado. – Louis cortou a resposta de Harry que estava de boca aberta para falar, mas

a fechou, e sorriu para o garoto de olhos azuis que parecia tímido. – Sério, por tudo.

Eles trocaram um olhar profundo como aquele no parque, mas logo Louis se virou na

direção do banco de trás onde as meninas estavam e as entregou a chave de casa.

– Abra a casa, eu já estou indo. – Elas tiraram o cinto e se curvaram para frente dando

beijinhos estalados na bochecha de Harry e agradecendo, era mais ou menos algo como “Hazzy

você é o melhor cupcake que existe”, os maiores riram, mas pararam assim que elas entraramem casa.

– Vou falar com a minha mãe e te mando uma mensagem com a resposta sobre o balé

das meninas. – Styles sorriu torto, e retumbou os dedos no volante, querendo se esvair daquele

nervosismo sem fundamento, ele pensava isso, estava tão errado.

– Você tem meu número? – Louis perguntou franzindo as sobrancelhas e jogando a

cabeça para um lado em duvida, a franja acompanhando o movimento.

– Zayn me deu. – Respondeu simples.

– Preciso conversar com o Zayn sobre ele dar meu número a pessoas que não conheço.

– Disse pensativo, mas riu ao ouvir o outro exclamar como se estivesse magoado. – Ah, Harry

você me entendeu, não quis dizer que... Ah, mas agora é diferente, você não é um estranho,

você é meu amigo. Não é? – Indagou e viu o maior o encarar com aquelas bolas verdes

hipnotizantes que ele chamava de olhos.

- Claro, Lou. - Deixou escapar o apelido. - Desculpa.

– Não se desculpe, eu gostei. – Disse sincero e suas bochechas logo coraram, Harry

observou aquilo e se pegou pensando novamente no quanto ele ficava bonito daquele jeito. –

Você quer entrar? – Ofereceu.

– Quem sabe outro dia, tenho que ir pra casa, talvez minha mãe esteja em casa hoje. –

Disse meio cabisbaixo.

Louis pôde sentir o ressentimento na voz do cacheado, e sem entender e com vontade de

tal, perguntou:

– Eles não têm muito tempo pra você?

– Não, meu pai comanda uma empresa e minha mãe é dona do restaurante House of the

Rising Sun, no centro. Ela é chef. – Respondeu desanimado, mas ficou curioso com o brilho nos

olhos de Louis. – O que foi?

When the Little Prince GrowsOnde as histórias ganham vida. Descobre agora