Uma loba que estava destinada a morrer, sobrevive, e poderá ter a chance de mudar sua vida de exilada, mas enquanto isso não acontece, ela deve continuar lutando por sua sobrevivência.
Plágio é crime!
{Esse livro contém alguns erros ortográficos}
Em algum lugar ao norte dali, muito distante de onde Raksha e Tikani estão, onde a neve continua a cobrir o solo, está amanhecendo e uma loba conversa com uma coruja. A loba tem o pelo tão branco quanto a lua, um de seus olhos é violeta, o outro é enevoado, já não enxerga mais nada, com uma cicatriz vertical nele, onde não há mais pelos. A coruja é amarrozada nas asas e no pescoço, sua face arredondada é de um branco amarelado junto com o resto do corpo, as garras seguram firmemente um galho ressecado e cravado no chão. As duas estão sozinhas perto de um córrego congelado. Parecem estar acertando algo. Cristais de gelo caem delicadamente do céu cinza, é possível ver a respiração delas, os pequenos sopros que saem de suas narinas. - Traga ela para cá, já deve estar na idade certa, vá a toca de sua mãe, a raposa não é? - A voz da loba se misturava ao frio. - Há quanto tempo o Corvo nos deixou? - Sim, a raposa a criou, deve saber onde ela está, talvez uns três anos ou dois? Não me lembro.- Foi a vez da coruja falar, sua voz era respeitosa, afinal falava com a companheira do alfa daquele lugar. Daquele extenso território. Ela sabia que o Corvo nunca diria nada à ninguém. Nem mesmo a raposa. A loba olhava para o gelo parecia perdida em seus pensamentos. - O Corvo finalmente irá retornar à seu ninho, no bosque. - Sua respiração estava calma.-logo você se tornará a guia dessa loba e finalmente ela terá um lugar para chamar de lar. A conversa entre as duas ainda não havia acabado. - Sabe se encontraram mais lobos que não uivam? - Me disseram ter encontrado uma loba no vale das serpentes, devem estar trazendo ela agora. - Muito bom, acho que são os últimos lobos que achamos, conseguimos salvar mais filhotes dessa vez. - Graças aos ancestrais. - Estamos com poucas lobas e muito filhotes, Presa quebrada disse que não aguenta mais tantos filhotes. - Irão manda-lá para cuidar dos filhotes? - Depois que ela caçar, conhecer o território e for salvar filhotes, talvez a mandaremos. - Suindara? - Sim? - Voe o mais rápido possível até a toca da raposa, quanto mais cedo encontrar essa loba melhor. Outra coruja apareceu dessa vez era branca, e maior que a outra, todas as suas penas perfeitamente alinhadas.
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- O alfa está te chamando.- Ela fala ao pousar em um galho perto da loba, que parece estar contrariada por ser interrompida. - Estou indo. - Pode ir, talvez leve toda a primavera até ela chegar aqui andando, pena que lobos não voam. Suindara abaixo a cabeça em sinal de respeito e alçou voo. A loba virou-se para a floresta e começou a trilhar seu caminho de volta para sua alcatéia e para seu companheiro. A coruja branca planava sobre ela. Era sua guia caso ela se perdesse ou precisasse de socorro, apesar de ser uma loba adulta, não uivava, não poderia pedir ajuda. O frio a fazia andar mais rápido que o normal.
Capítulo pequeno eu sei 😓😓 mas me digam o que acharam. 😀😀😀 Eu fico muito feliz quando vocês comentam.
