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Após o parto de Amélia, o destino dos soldados ingleses tomou um rumo inesperado. O pai de Amélia, determinado a proteger o reino e redimir-se perante sua filha e genro, encontrou os soldados nas fronteiras das terras do clã.

Com a sabedoria de um governante experiente e a eloquência de um diplomata, o pai de Amélia conseguiu convencer os soldados ingleses de que não havia necessidade de conflito. Ele revelou a eles a aliança recém-formada entre os dois reinos e a notícia do nascimento do herdeiro, que simbolizava uma nova era de paz e cooperação.

A notícia do sucesso diplomático chegou ao castelo no mesmo momento em que o choro do bebê real enchia os corredores. O reino inteiro celebrou, não apenas o nascimento do futuro rei, mas também o triunfo da paz sobre a guerra.

As festividades foram duplamente alegres, e as canções e danças ecoaram por dias.

O rei Ragnar e a rainha Amélia, agora pais de um lindo príncipe, olhavam para o futuro com esperança renovada. Eles sabiam que os desafios ainda estariam presentes, mas também sabiam que, juntos, poderiam enfrentar qualquer adversidade e guiar seu povo a uma era de prosperidade e harmonia.

Amélia respirou fundo ao olhar para o berço e ver o seu bebê ali.

Dois meses haviam se passado após os acontecimentos.

"Minha linda esposa. Não veio me ver no salão real." Disse Ragnar ao adentrar o quarto.

"Venceu?" Perguntou ela.
"Seu amado rei venceu." Disse ele sorrindo.

Uma vez no mês o rei Ragnar se reunia com seu soldados leais para uma disputa de braço. Amélia achava graça na forma que os homens e
se orgulhavam por demonstrar sua força.

Com a suave luz das velas refletindo em seus olhos, o Rei Ragnar e a Rainha Amélia deixaram o quarto do pequeno príncipe, cujo sono tranquilo era protegido pelos sonhos mais doces. Ao chegarem aos seus aposentos reais, um santuário de amor e cumplicidade, eles se detiveram à porta, compartilhando um olhar que falava volumes de uma vida compartilhada e de um amor que transcendia palavras.



Os aposentos reais eram um espetáculo de opulência e gosto refinado. As paredes estavam adornadas com tapeçarias de veludo carmesim, bordadas com fios de ouro que contavam as lendas dos antepassados de Ragnar. Grandes colunas de mármore branco se erguiam majestosas, sustentando o teto alto onde afrescos celestiais retratavam os deuses abençoando sua união.

No centro do quarto, um leito grandioso, digno de reis e rainhas, com lençóis de seda pura e um dossel que caía em cascata, criando um véu de privacidade e romance. Ao lado da cama, uma lareira esculpida em pedra fina ardia com chamas dançantes, lançando um calor acolhedor e uma luz suave que dançava pelas superfícies, criando sombras que pareciam se mover ao ritmo do amor dos monarcas.

Junto à janela, um balcão de madeira escura com incrustações de madrepérola exibia um arranjo de flores silvestres e exóticas, cujo perfume se misturava ao aroma de incensos que queimavam em recipientes de bronze. O luar filtrava-se através das cortinas translúcidas, banhando o quarto com um brilho prateado, prometendo segredos e sonhos sob o manto da noite.

Ragnar, com a delicadeza de quem manuseia a mais rara das joias, acariciou o rosto de Amélia, traçando o contorno de sua beleza etérea com os dedos. "Amélia, você é a luz que guia meu caminho," ele murmurou, "uma esposa devotada, uma mãe exemplar, a rainha do meu coração."

Ela, tocada pelas palavras que aqueciam sua alma tanto quanto o abraço que se seguiu, sorriu com os olhos marejados de emoção. "Ragnar, meu rei, meu amor," ela respondeu, "é em seus braços que encontro força e em seu amor que encontro paz."

O beijo que compartilharam foi um selo de paixão e promessas, um elo que unia não apenas seus lábios, mas também seus destinos. Amélia correspondeu com fervor, entrelaçando seus dedos nos cabelos de Ragnar, aprofundando o beijo que falava  de união e de um futuro ainda a ser escrito.


Ragnar aproximou-se de Amélia, seus olhares entrelaçados em uma dança silenciosa de desejo e compreensão. Com um gesto suave, ele retirou uma mecha de cabelo que caía graciosamente sobre o rosto dela, revelando a beleza que o encantava todos os dias. "Você é a visão mais deslumbrante que meus olhos já contemplaram," ele sussurrou, sua voz um murmúrio carregado de emoção.

Amélia sorriu, seu coração pulsando ao ritmo das palavras de Ragnar. Ela alcançou a mão dele, pressionando-a contra sua bochecha, sentindo o calor de seu toque. "E você," ela respondeu com uma voz que mal ultrapassava o som de um sussurro, "é o amor que sempre sonhei."

Eles se aproximaram, e em um movimento fluido, Ragnar envolveu Amélia em seus braços. O contato de seus corpos era como o encontro de duas chamas, intensificando o calor que já preenchia o quarto. Amélia ergueu o rosto para encontrar os lábios de Ragnar, e eles compartilharam um beijo que selava seu amor, um beijo que era ao mesmo tempo delicado e cheio de paixão.

As mãos de Ragnar deslizaram pelas costas de Amélia, cada carícia uma promessa silenciosa de eternidade. Amélia, por sua vez, explorava o contorno dos ombros de Ragnar, sentindo a força que emanava de cada músculo. Eles se afastaram apenas o suficiente para se olharem nos olhos, e naquele olhar, havia um universo de sentimentos e uma certeza inabalável de que pertenciam um ao outro.

Naquele quarto, cercados pela opulência de seu reino e pela simplicidade de seu amor, o Rei e a Rainha eram apenas homem e mulher, explorando a profundidade de sua conexão com cada toque, cada sussurro, cada respiração compartilhada.

Naquele momento, em seus aposentos reais, o mundo exterior desapareceu, deixando apenas o rei e a rainha, dois corações batendo como um só, duas almas dançando na melodia silenciosa do amor eterno.

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