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Assim que a fortaleza Aragão despontou no horizonte, Ragnar sentiu um alívio imediato no peito, estar em casa era a melhor das sensações, que ele quase podia esquecer todos os problemas que tinha em sua vida ultimamente. Incitou seu cavalo a correr ainda mais rápido, queria logo chegar a sua casa.

A fortaleza foi construída em cima de uma grande colina há algumas centenas de anos, havia várias lendas entorno de sua construção. Apesar de já fazer um par de gerações que os Aragão terem se convertido ao cristianismo, Ragnar não podia ignorar o sangue Viking que corria em suas veias, o de um guerreiro destemido pronto para lutar e matar seus inimigos.

- Saúdam! Saúdam o rei.

Gritou um camponês.

Por trás da fortaleza ficavam os campos de cultivo e as criações de animais, à frente ficava a aldeia onde a maioria do seu povo morava, era um clã numeroso.

Ele olhou para a torre e pensou nas noites mau dormidas longe de Amélia, e o pouco que conseguiu adormecer a imagem dela apareceu constantemente.

Atravessando a aldeia, vários aldeões os saudavam, o seu chefe havia retornado.

Chegando ao portão da fortaleza ele gritou para que os guardas o abrissem e Caleb veio recepcioná-los. - Meu Lorde. - Saudou.

Primeiro iria tirar o cheiro de sangue da luta do dia anterior, e depois iria se deliciar nos braços de sua esposa.

Quando chegaram, eles desceram do cavalo, Ragnar entregou ao garoto que cuidava deles.

Na entrada do castelo estava a mãe de Ragnar.

- Como foi a batalha meu filho?

- Vencida minha mãe. E Amélia?

- Sua esposa estava nos jardins, subiu para tomar banho e ainda não desceu de volta. A estive ensinando muitas coisas a rainha aprendeu rápido.

Ragnar sentiu orgulho.

- Tenho que designar alguém para treinar Amélia. - diz ele.

- Deixe-a se adaptar um pouco mais aos nossos costumes, meu rei.

- Ela precisa aprender a se defender mãe. Nem sempre estarei ao lado dela e preciso que Amélia saiba pelo menos o básico.

- Só tenha calma com ela. A Amélia cresceu em um mundo muito diferente do nosso. -fala ela.

- Eu sei...

Ragnar se apressou em entrar na sala de banho, uma tina com água quente o aguardava. Era um bálsamo sentir a sujeira da viagem saindo de seu corpo.

Enquanto se dirigia rumo ao quarto onde Amélia estava, Ragnar pensava no que Rurik havia dito, a atração que sentia por ela era inegável. Por mais que ele tentasse se convencer de que era apenas atração sexual, afinal ela era uma linda mulher, ele sabia haver algo mais. Porque toda vez que encarava aqueles olhos uma onda de calor invadia seu peito, e ele nunca se sentira assim com mulher nenhuma.

Ao abria a porta do quarto um cheiro inebriante invadiu suas narinas, um aroma de banho recém tomado misturado com seu cheiro de mulher, ela cheirava bem como as flores. Seu membro reagiu imediatamente.

Amélia escovando os cabelos se vira para olhá-lo.

- Você chegou.

- Estou de volta minha Rainha.

Aqueles lindos olhos que a olhavam de volta, tão azuis que pareciam duas gemas de topázio, era um homem lindo, não uma beleza delicada como a dos ingleses, ele era o homem mais alto que já viu com certeza tinha quase dois metros de altura, uma pele bronzeada e cicatrizes dando-lhe um ar selvagem. Seu rosto era anguloso, com feições bem marcadas, seu nariz alguma ora já fora reto, mas agora apresentava uma ondulação, com certeza fruto de alguma fratura.

- Amélia...

Ele se aproxima.

Amélia ficou de pé.

- Linda. - disse ele chegando mais para perto dela.

A essa distância ela precisava erguer a cabeça para encará-lo, ele colocou a mão no rosto dela, e com o polegar acariciou seus lábios.

- Passei as noites em claro imaginando estar de volta. Queria estar aqui ao seu lado Amélia.

Ela aproximou-se ainda mais dele e se apoiou em seu peito. Seus corpos colados, suas mãos um no outro, seus olhos se encarando, quase que automaticamente as suas bocas convergiram para um mesmo ponto. E beijaram-se.

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