O VIKING - QUANDO O AMOR SURGE

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Amélia olhou nos olhos de seu pai, aqueles mesmos olhos que um dia lhe transmitiram medo, agora refletiam um pedido silencioso de perdão. "Pai," ela disse, sua voz embargada pela emoção, "o passado nos marcou com feridas profundas, mas hoje, pelo bem do nosso futuro e pelo amor que sinto por este reino e pelo filho que está prestes a nascer, eu lhe perdoo."

O rei Ragnar, com um aceno de cabeça, selou a aliança com o reino do pai de Amélia. As duas famílias, outrora separadas por conflitos, agora estavam unidas em um pacto de paz e prosperidade. Mas enquanto os detalhes da aliança eram discutidos, Amélia sentiu uma fisgada aguda em sua barriga, um sinal claro de que o herdeiro do trono estava a caminho.

Nesse exato momento, um mensageiro entrou às pressas na sala real, seu rosto pálido pela urgência da notícia. "Majestade," ele disse, dirigindo-se a Ragnar, "há soldados ingleses rondando nossas terras. Eles parecem estar procurando algo, ou alguém."

O pai de Amélia, redimido pelo perdão de sua filha, se ofereceu prontamente. "Deixe-me ir ao encontro deles. Talvez eu possa dissuadir qualquer intenção hostil e proteger nosso reino."

Ragnar, com um olhar de gratidão ao seu sogro, voltou sua atenção para Amélia. "Vamos, minha rainha," ele disse, apoiando-a com cuidado. "É hora de trazer nosso filho ao mundo."

Enquanto o pai de Amélia partia para enfrentar os soldados ingleses, Ragnar acompanhava a rainha aos aposentos reais. Amélia, apesar das fortes dores de parto, sentia-se fortalecida pela presença de seu marido e pela esperança de um novo começo para todos eles.

E assim, enquanto um novo herdeiro nascia, trazendo luz e alegria ao reino, a coragem e a diplomacia de um pai redimido buscavam afastar as sombras da guerra que rondavam suas terras.
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