26

1.2K 126 5
                                    

Amélia tomou banho deitou na cama esperando por Ragnar.

Ragnar ficou até tarde em reunião com seus oficiais, estratégia de guerra antes de uma batalha era fundamental para o sucesso. Terminada a reunião Ragnar entrou no quarto, algumas velas acesas, sua esposa adormecida na cama, ele caminhou até ela com cautela, levou a mão até o rosto de Amélia somente as pontas dos dedos, começou a acariciá-la tão de leve que parecia o suave toque de uma pluma.

- Ragnar... -disse ela sonolenta.
- Desculpe, te acordei.
- Estava te esperando. Acabei dormindo.

Ela logo percebeu que o semblante dele estava diferente, ela só não conseguia identificar o que se passava.

- O que há?
- Tenho que partir com meus homens. Recebi um mensageiro de Vidar, suas tropas estão no vale de Siken para a batalha.

Ragnar a envolveu em um carinhoso abraço, tão meigo e suave, mas ao mesmo tempo tão protetor e acolhedor que ela se sentia a pessoa mais protegida do mundo.

- Logo todo esse tormento vai passar. Eu prometo Amélia.

Quando as bocas se encontraram, ela pode sentir a tensão que ele carregava, seu beijo era gentil, porém era perceptível uma urgência em seu toque.

- Eu confio em você, confio que irá vencer essa batalha e voltar para nós...

Amélia colocou a mão no ventre, Ragnar seguiu seu movimento com o olhar.

- Quer dizer que...
- Isso mesmo meu rei. Volte para mim e para o seu filho. Não ouse nos deixar.

Ragnar a beijou com paixão.

- Eu te amo Amélia.
- Eu também te amo Ragnar.

***
NA MANHÃ SEGUINTE.

Era bem cedo, mas a movimentação era intensa.

Amélia sabia que a guerra poderia durar dias, semanas ou meses em certos casos até anos. Ela e sua sogra estavam na porta principal, olhando os homens se preparando para partir.

- Não se preocupe minha filha, Ragnar não irá deixar que aquele homem saia vencedor. -falou a mãe de Ragnar.

- Eu sei... só que ainda assim sinto aquele aperto no peito.

Ela olhou para Ragnar que estava reunido com seus homens os orientando. Sua admiração por ele era imensa, era seu homem, seu marido, seu amor ali.
O portão principal foi aberto - Alguns homens dos primeiros contingente saindo montados em cavalos, alguns puxando carroças e outros a pé.
Ele se virou e olhou para Amélia, andou até ela.

A tensão era perceptível no ar.

- Eu voltarei.
- Eu sei... confio na sua palavra.

Ragnar se inclina e beija a barriga de Amélia.

- Até logo filho.

Amélia ficou com os olhos marejados, mas não deixou as lágrimas caírem, não queria que sua imagem fosse a de uma mulher fraca.
Eles se beijaram.

Ragnar se despediu da mãe e partiu com seus homens.

Amélia ficou observando os homens partirem até sumirem de suas vistas.

- Vamos entrar minha filha, tem que comer. -falou a mãe de Ragnar.

- Estou sem fome.

- Não vais privar meu neto da primeira refeição. Vamos rainha.

Amélia a seguiu.

****
Vidar estava escondido perto do rio com alguns homens. Um de seus soldados tinha ido verificar a fortaleza Aragão.

- Nossos homens viram que o rei Ragnar e seus homens saíram da fortaleza a caminho do vale.

- Ótimo... vamos nos preparar para atacar a fortaleza enquanto eles estão ocupados no vale. -falou Vidar.

- O lugar é cercado por muralhas altas e mesmo sem o exército Viking o lugar continua uma fortaleza protegida.

- Eu tenho pensado nisso... por isso consegui um aliado dentro do clã Aragão e essa pessoa irá abrir a porta dos fundos para nós... entraremos sem sermos notados.

Vidar sorriu malicioso.

______

COMUNICADO:
Quero me desculpar pela demora de postagens, mas uso um aparelho antigo que está quase no seu limite de memória. Ajudem divulgando a história para que ganhe mais destaque e assim consiga chegar ao um alto nível para quem sabe viver da escrita...

O VIKING - QUANDO O AMOR SURGE Onde as histórias ganham vida. Descobre agora