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Amélia respirou fundo, tentando acalmar o coração que batia acelerado não só pela dificuldade de se mover, mas também pela ansiedade que a notícia trouxera. O retorno do Rei Ragnar era motivo para celebração.

Ao entrar na sala real, seus olhos buscaram os de Ragnar, encontrando neles o porto seguro de seu amor e de sua vida. Ele avançou em sua direção, com um sorriso que falava de batalhas vencidas e saudades acumuladas. Porém, o sorriso de Amélia se desfez ao notar a figura sombria de seu pai, um homem que lhe causara tanto sofrimento no passado.

- "Amélia, minha rainha," Ragnar começou, com uma voz que ecoava autoridade e ternura, -"este é um momento de grande importância. Seu pai veio aqui para reparar as dores do passado e trazer uma proposta que pode unir nossos reinos e trazer paz às nossas terras."

O coração de Amélia estava dividido. A esperança de reconciliação e a possibilidade de um futuro pacífico para seu filho que estava por vir lutavam contra as memórias de dor que seu pai lhe causara. Ela sabia que teria que escolher entre o perdão e a mágoa, entre o futuro de seu reino e as cicatrizes de seu coração. Com a mão sobre a barriga, sentindo os movimentos de seu herdeiro, Amélia ergueu a cabeça, encarando seu destino.
- "Pai," ela disse, com uma voz firme que surpreendeu até a si mesma, -"você trouxe guerra e desolação à minha vida. Mas hoje, diante do homem que amo e do filho que carrego, eu escolho a paz. Diga-me sua proposta, e juntos, decidiremos o futuro do nosso povo."

E assim, a história de Amélia, Ragnar e o reino que eles governavam tomou um novo rumo, um caminho pavimentado pela coragem de perdoar e pela força de um amor que prometia mudar o mundo.

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