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Depois do café Amélia foi aos jardins acompanhada de Kára. As duas ficaram impressionadas com a adversidade de plantas.

- Nunca pensei que as terras dos Vikings fosse tão bonita. -fala Kára.

- Verdade! O que é mais impressionante é este jardim.

Amélia cheira as flores.

- Agora esses jardins são seus.

Amélia sorri timidamente.

- Ainda não.

Diz ela lembrando que ainda não tinham consumado o casamento. Amélia voltou a olhar as flores, memorizou cada fragrância.

Ela se sentia livre finalmente, poderia andar e cuidar das flores. Kará ajudou Amélia a reconhecer cada flor por nome.

Enquanto isso na sala do conselho.

Ragnar estava reunido com os seus oficiais e comandantes. Estratégias de guerras eram elaboradas ali.

- Eles estão fechando as estradas, cercando tudo. -fala Gade um dos oficiais.

Havia uns vinte homens na sala, sentados em volta da mesa.

- Vamos preparar os homens, lutaremos contra eles. -fala Rurik outro oficial.

Rurik era o guerreiro mais sanguíneo da clã.

- Se atacamos agora, eles vão saber que estamos com o tesouro. -fala Setur o conselheiro de guerra.

- Mesmo se souberem não poderão fazer nada contra. A rainha agora é esposa do nosso rei.

Ragnar ouvia tudo com atenção. Ele sabia que não poderia esconder Amélia para sempre, teria que agir.

Ragnar então fala;

- Envie uma mensagem para o reino de Freedom, avise que Amélia foi capturada por nós e que agora pertence a mim. De ao mensageiro joias e a capa pertencentes a minha esposa para que
as leve com ele na viagem, mostre ao rei do Norte. Eles terão que abrir as portas para nós ou sofrerão as consequências.

Setur levantou e disse:

- O pai da rainha Amélia pode se aliar contra nós para rever a filha.

- Ele pode tentar... mas estamos preparados. Quando me casei com Amélia sabia dos riscos, ela é a única filha e herdeira, o pai não poderá ignorar que tenho direitos de aliança com o seu reino através do casamento com Amélia. Recusar seria abandonar sua honra.

Um dos guerreiros de honra do clã Aragão se levantou da mesa e disse:

- Viveremos e morreremos para defender nossas terras e nossas famílias. A rainha Amélia agora é uma de nós e esta sobre a mesma proteção que nossas mulheres possuem... se eles tentarem levá-la, irão sentir o fio da minha espada. -fala Maquir.

Ragnar coloca a mão no ombro dele.

- Eu sei que defenderá a minha esposa como a mim.

Ragnar anda até o centro e diz em voz alta.

- Nosso objetivo é fazer as nações inimigas se renderem ou serão despedaçados. Nunca na história se ouviu falar de um clã Viking com tantas terras como o nosso, estamos criando uma história de conquistas e expansão. Agora temos a oportunidade de ter gravar nosso nome na história, minha esposa Amélia é uma peça fundamental no plano, mas se eles lutarem contra nós, iremos responder fortemente a ofensa.

- VIVA O REI! VIVA A RAINHA! -eles gritaram.

Ragnar fica sozinho na sala e sua mãe entra.

- Sua esposa gosta de flores. Ela está a um bom tempo nos jardins.

- Ela precisa de uma distração. Se ela gosta...

Ragnar falou com indiferença, não queria que sua mãe criasse fantasias na mente.

- Agindo como o seu pai. Ele sutilmente fazia as minhas vontades, isso é bom. Quer dizer que...

- Não quer dizer nada rainha mãe.

- Uma mãe conhece o seu filho. -diz ela antes de sair.

Ragnar observa pela janela e vê Amélia mexendo nas flores, ele sorri.

NO REINO DO SUL

O rei Vidar estava em pé ao lado de sua estátua.

- Informações meu rei.

- Fale.

- Conseguimos seguir alguns rastros da carruagem de sua noiva, seguimos até o rio vermelho e depois perdemos as marcas no chão. Sabemos que ali é a terra dos Vikings.

- Mande alguns homens até eles com a mensagem que vou te falar... se eles estiverem com Amélia terão que me devolver o que me pertence.

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