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Conto com a sua honestidade, obrigada!
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Oi amores da Tia Heart💕! Sextou? 🤭
Bom, depois de um capítulo giga e todo papagaiado como foi o anterior, vem aí um miudinho, simples e mais calminho, ok? Vocês já sabem que alguns capítulos são introdutórios, porém importantes! 🥰
Ah! Sim, depois da brincadeirinha sem graça que fiz no final do capítulo anterior (perdoem pelo excesso de humor) 😂, fui questionada de quanto falta para finalizar a história e como a dúvida de um pode ser a do outro também... vou responder aqui. Não sei ao certo, pois além da base, ainda tenho muitos esboços rascunhados para efetivamente escrever e só depois de prontos é que eu vou ter uma visão melhor do total, mas não faltam menos do que uns 30 capítulos, talvez um pouquinho mais, porém não menos. Mas não se preocupem, eu vou avisar quando estivermos na reta final para vocês se prepararem psicologicamente, combinado? 🥰 Respondida a dúvida, vamos de leitura? Já agradeço pelos comentários 💬 e pelas estrelinhas 🤩! 💕
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Marinette's POV
QUARTO MÊS 🤰🏻
Àquela altura, eu estava completamente transformada e me modificava continuamente, dia após dia. Não era apenas pela aparência que se podia dizer isso: Embora minha barriga simplesmente houvesse resolvido crescer de uma vez só, compensando os quase três meses de disfarce, era também no meu humor que a gravidez se manifestava.
Se no início as mudanças bruscas de comportamento deixavam tanto Adrien quanto a mim mesma um pouco confusos, agora elas pareciam nos pegar completamente de surpresa. Cheguei a ter medo de estar desenvolvendo algum tipo de bipolaridade, já que, às vezes, era uma questão de segundos para que meu humor mudasse radicalmente, com direito à lágrimas e berros. Mas o Dr. Kim nos certificou de que tudo isso é normal. São os benditos hormônios.
Aparentemente, Adrien estava começando a ter um pouco de medo de mim. Claro que grande parte das vezes, quando brigávamos — sempre por motivos idiotas, porque meu humor resolvia entrar em crise — ele não dizia o que responderia normalmente só porque tinha medo que, insistindo na discussão, meu nervosismo atingisse níveis perigosos para a gravidez. Mas em alguns momentos eu realmente o notava um pouco tenso, sendo excessivamente gentil e manso. E mesmo que isso só me enervasse mais, ele parecia decidido a bancar o tipo de namorado "tudo-que-você-quiser, amor".
Ameacei-o de morte algumas vezes, e talvez porque eu parecesse sincera, em determinado momento ele passou a me acompanhar menos. Me senti vitoriosa apenas até o momento em que seu pequeno afastamento trouxe uma sensação completamente absurda de abandono. Depois de muito drama, nós dois conseguimos balancear as oscilações que meu humor sofria, e então ele sabia quando era a hora de se afastar e quando era a hora de grudar em mim novamente.
— Princesa? — Ele gritou assim que ouvi a porta da sala ser fechada.
— Quarto! — Gritei de volta, ainda me encarando no espelho enorme do closet apenas de calcinha e sutiã, exatamente o que estivera fazendo durante os últimos dez minutos.
Adrien entrou já com o paletó na mão, desfazendo o nó firme da gravata em seu pescoço e parecendo cansado. Não me mexi, ainda encarando o espelho. Esperei que ele se pronunciasse parado ali atrás de mim, também encarando o nosso reflexo.
— Tudo bem? — Ele perguntou, me olhando como quem olha uma granada prestes a explodir.
Assenti com a cabeça, lutando contra o biquinho pré-choro que começava a se formar no meu rosto.
Ele obviamente percebeu que não estava tudo bem, e por isso se aproximou, beijando meu pescoço de leve enquanto jogava despreocupadamente seu paletó e sua gravata no enorme puff que adornava o centro do ambiente, me envolvendo em seus braços logo em seguida.
— Tem certeza? — Adrien insistiu, brincando com a ponta do seu nariz carinhosamente no meu ombro, mas ainda me olhando pelo reflexo com o máximo de cautela.
O choro veio até minha garganta e voltou. Meu queixo tremeu e meu biquinho se transformou em uma careta.
— Estou... horrível. — Consegui falar, tentando não tremer a voz.
Ele suspirou contra meu pescoço.
— Me diga exatamente qual parte em você está horrível. Porque eu não consigo ver nenhuma...
— Eu toda.
A lágrima que brincava em um dos meus olhos caiu.
— My Lady... — Ele começou, com sua voz suave e calma, que demonstrava toda a paciência de um monge budista — Você não consegue ficar feia nem com muito esforço.
— Eu estou gorda... e deformada...
— Você não está deformada. Mas se a nossa filha está aí dentro, sua pele e seus músculos precisam esticar.
Como de costume, ele espalmou suas mãos na minha barriga, não enorme, mas evidentemente desenvolvida.
— Você não negou que eu estou gorda. — Comecei sentindo uma tristeza idiota.
— Você não está gorda. — Ele falou, beijando delicadamente minha orelha — Está linda, radiante, única.
— Não estou linda. Estou enorme. Tenho até peitos agora. — Debochei da minha ausência de busto e Adrien riu.
— Isso não aconteceu agora. Seus peitos estão maiores há muito tempo. Eu já tinha notado antes de saber da gravidez.
— Se tinha notado, por que não me falou? Eu não fazia ideia... — Comecei, querendo desviar um pouco a conversa apenas para tentar me sentir menos deprimida.
— Tenho certeza que se falasse você pensaria que eu tinha te chamado de gorda.
Olhei outra vez para meu próprio reflexo, lembrando do assunto original.
— Mas eu estou gorda... — Choraminguei, fazendo outra vez o biquinho.
E Adrien insistia em ser perfeito durante todo o tempo, me dando toda a atenção e carinho quando eu queria, e me dando espaço quando eu parecia prestes a mordê-lo. Embora ele ainda se mostrasse um pouco receoso quando transávamos, essa idiotice parecia também ir melhorando gradativamente.
O Dr. Kim havia me alertado que, em alguns casos, o mau humor e a irritação da mãe na gravidez poderiam afetar o relacionamento entre o casal, fazendo com que o pai também se tornasse mais impaciente durante esse período. Mas ainda que eu tivesse medo que isso viesse a acontecer, o humor de Adrien não parecia se abalar com nada, fosse pela minha constante mudança de humor, pelo excesso de trabalho ou pelo estresse da nossa mudança, que se daria dali a pouco mais de uma semana.
Eu, por outro lado, não conseguia saber como conter tantos sentimentos — tanto opostos quanto complementares — dentro de mim, todos lutando pelo mesmo espaço de uma só vez. Não era incomum me sentir ansiosa, preocupada, aflita, explosivamente feliz e completamente emotiva, tudo ao mesmo tempo. Por isso, era nele que eu buscava meu próprio equilíbrio, já que tudo que Adrien parecia sentir era uma plena felicidade e uma paz inabalável.
Sua postura só mudou um pouco em um determinado dia.
— Tenho que ir a um lugar. — Falei, observando-o embrulhar as porcelanas em plástico bolha e papelão corrugado para só então irem parar dentro de uma das caixas de papelão que a empresa responsável pela mudança havia deixado para colocarmos objetos pessoais e frágeis. O apartamento agora estava estranhamente vazio, apenas sendo preenchido pelos cantos por mais e mais caixas de diferentes tamanhos empilhadas umas nas outras, embora os móveis continuassem ali.
Ele me encarou curioso, deixando um pouco de lado seu trabalho minucioso.
— Tudo bem... Onde quer ir?
Suspirei. Eu sabia que aquela não seria uma conversa fácil, e por isso mesmo havia me preparado para ela durante aqueles últimos dias.
— Na L'Amok.
Ele se esquivou de forma sutil, quase imperceptível. Como se minhas palavras o tivessem golpeado, mas ele não quis demonstrar que havia sido atingido. Por algum tempo, tudo que fez foi me encarar, talvez se perguntando se deveria falar alguma coisa.
— Por que... por que quer ir lá?
— Tenho assuntos pendentes lá. — Falei, tentando parecer casual enquanto estendia mais um pedaço de papelão para ele. Mas as porcelanas já haviam sido completamente esquecidas.
— Você não tem assunto nenhum lá.
Olhei-o em tom de reprovação, enquanto esperava que ele mesmo notasse que responder questões da minha vida por mim era inadequado.
— Sim. Eu tenho. Quer você goste da ideia, quer não. — Minha voz saiu seca.
— O que vai fazer lá? — Ele perguntou, empregando um novo tom na voz que se mostrava mais humildade do que antes.
Mais uma vez, suspirei.
— Eu tenho amigas lá. E não me importa que tipo de amigas elas são ou em que circunstâncias apareceram na minha vida. São amigas que não sabem muito bem o que sobrou de mim depois que fui embora completamente destroçada. Amigas que me ajudaram durante todos os momentos imundos que passei naquela maison, e as quais merecem um mínimo de respeito e consideração da minha parte. Preciso ir lá, nem que seja para me desculpar por ter sido tão ausente, agradecer tudo o que fizeram por mim, dizer que estou bem e me despedir.
Eu não esperava que Adrien entendesse, mas gostaria que respeitasse minha decisão. Mesmo que eu soubesse que aquilo o desagradava, minha consciência não me permitiria ir embora para Londres dali a poucos dias sem ao menos me despedir das únicas pessoas que, por um certo momento da minha vida — um momento bem ruim — me apoiaram e estiveram ao me lado.
— Tudo bem. — Ele disse depois de vários segundos. Adrien não estava feliz em concordar com aquilo, mas também não parecia completamente disposto a me fazer mudar de ideia como eu pensei que faria. Por um lado, pareceu até entender meus motivos.
— Tudo bem mesmo? — Perguntei, ainda um pouco desconfiada.
— Sim, eu entendo suas razões, mas eu vou com você.
Considerei sua resposta, imaginando se aquilo era bom ou ruim. Eu não saberia dizer. Não ir sozinha até aquele lugar seria bom, porque assombrações se escondiam ali. Mas, por outro lado, Adrien estava diretamente ligado a alguns desses fantasmas, e sua presença ali só me faria relembrar de tudo com ainda mais intensidade.
— Você não precisa ir... — Comecei tentando fazer com que ele considerasse a possibilidade de me deixar fazer aquilo sozinha. Se ele estava apenas tentando ser gentil, essa era a hora de pensar melhor na situação.
— Sei que não preciso. Mas eu quero ir com você.
— Por quê?
— Porque eu quero estar do seu lado. Sei que não vai ser fácil para você, por isso quero estar lá. Mesmo sabendo que não vai ser nada fácil para mim também.
Era um motivo bastante concreto, era verdade. Ainda assim, eu tinha medo de mexer em uma ferida ainda em processo de cicatrização. O que estava no passado era suficientemente forte para conseguir estragar nossa felicidade de alguma forma, embora eu não soubesse exatamente como. Mas aquele era, decididamente, um ponto da minha vida que não precisava ser tocado, e apenas eu tinha que lidar com isso. Adrien podia e devia ficar fora desse assunto.
Mas ele também tinha o direito de tomar decisões. E se sua decisão havia sido me acompanhar, estar ao meu lado, eu não interviria. Não quando eu estava tão frágil. Não quando realmente preferia que ele fosse, mesmo que no fundo sentisse um medo talvez irracional de levá-lo de volta àquele lugar.
— Você tem certeza? — Perguntei, desejando que ele realmente pensasse nas possíveis consequências.
— Tenho. — Sua voz saiu decidida.
Continuei encarando-o desconfiada, embora não houvesse necessidade. Sua postura era bastante firme, o que deixava claro que ele estava certo da sua escolha.
— Tudo bem... — Finalmente falei, e então Adrien pareceu querer pôr um ponto final naquilo, voltando-se para as porcelanas, mesmo que eu soubesse que ele estava ainda distraído. Eu também queria que aquele assunto morresse, mas não antes de terminá-lo da forma que eu precisava terminar.
Deixei os pedaços de papelão em cima da mesa e me aproximei dele, abraçando-o por trás com carinho.
— Você vai ficar bem? — Perguntei sem conseguir ver seu rosto.
— Vou. Não se preocupe. — Ele respondeu, parando de embrulhar a porcelana outra vez.
— Tá bom. Obrigada por isso. — Falei, beijando suas costas com uma genuína gratidão.
Me retirei da sala segundos depois, deixando-o sozinho por algum tempo, refletindo sobre o que acabamos de falar..
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O que será que acontecerá nessa visita?! 😱Tanta coisa pode acontecer... Logo saberemos, mas uma coisa eu sei dizer: além das questões reais da Mari em relação as amigas, nunca é bom começar de novo com assuntos mal resolvidos no passado, então, no fim das contas eu acho a ideia dela boa. Só precisamos torcer para que tudo corra como eles esperam, não é mesmo?! 🤭
Já de antemão digo que tenho total consciência de que estou atrasada na resposta aos comentários 💬 de vocês, mas como já constataram, estou com os dias bem atribulados e não consegui parar para fazer isso 😔. Além disso, a plataforma está cada vez mais bugada e muitas vezes tento responder e dá erro... Já os li alguns e logo que conseguir um tempinho, corro aqui para responder. Só peço que não deixem de comentar por esta razão, pois vocês sabem que eu posso demorar, mas eu leio e sempre dou um jeitinho de responder. 🥰 É bom demais receber todo esse carinho ❤️ e agradeço por ele em todos os gestos, sejam comentários 💬, estrelinhas 🤩, apenas leituras fantasminhas 👻... obrigado por estarem aqui comigo até agora! ❤️ Nos vemos no próximo! Beijinhos!!! 💕